Uma possível e boa evolução do marketplace como conhecemos hoje.
A Nike confirmou a parceria com a Amazon (afirmando, enfim, um dos boatos mais comentados no meio atualmente). Isso significa que a marca terá mais uma loja oficial e exclusiva dentro da plataforma, ampliando seu negócio, que antes, restringia-se à venda por parte dos varejistas. A ideia da união é “elevar a forma como a marca é apresentada” e adquirir maior controle sobre as mercadorias e, consequentemente, suas vendas no site”, segundo Mark Parker, presidente da Nike, em declaração ao site norte-americano CNN Monday.
A empresa contou ainda que a ideia é, pelo menos na primeira fase da parceria, abrir as vendas de um catálogo limitado de produtos. Ou seja: produtos exclusivos. Mas, a longo prazo, as opções devem aumentar, independente de quais sejam os itens à venda nas redes do varejo.
Essa ideia apareceu – provavelmente – após o fechamento da Sports Authority um dos nomes mais fortes do segmento, até então. Além disso, desde que a “Era Trump” começou, a empresa esportiva não tem visto seus ganhos na América do Norte crescerem. Isto, dentre outros motivos, porque foi dito que a Nike estaria supostamente apoiando o presidente eleito ao não saírem da Trump Tower, prédio onde está localizada sua loja-modelo em New York e cujo aluguel tem o valor de US$ 200 milhões mensais. Rolou até uma petição online acusando a marca de apoiá-lo financeiramente. Mesmo sendo na rua ao lado e parede com parede, não sabia que o aluguel ia pro império bizarro.
Que venham bons produtos e um posicionamento.
Elisíane Camozzato