Colocados frente a frente pela galera da Fast Company, os criadores bateram um papo sobre as “artimanhas” que funcionaram para a ascensão profissional de cada um e sobre as predileções no ambiente virtual.
Enquanto Nas aposta em vídeos de um minuto, com conteúdo mais apurado, Casey é adepto dos longos formatos e espontaneidade, levando ao ar clipes de 8 ou 9 minutos sobre assuntos aleatórios.
Não por acaso, os caras exploram canais distintos: Casey domina o YouTube, enquanto Nas se aventura no bom e velho Facebook – e isso é só uma das várias diferenças entre eles.
“Ideias têm pouquíssimo valor”, declara Casey, “o que importa é a execução”. Imediatamente, Nas discorda do colega, e repete que o seu drive é a pauta, algo que faça seus milhões de seguidores refletirem, sem ser repetitivo. Concordo aqui.
A conversa depois envereda para as características de cada comunidade. Nas, por exemplo, deixa claro que gosta de saber quem são seus seguidores e se esforça para desenvolver uma relação amistosa com cada um, e questiona Casey, que opta pelo YouTube: “como você acha que está se conectando de forma significativa com a sua audiência se a maior parte dela está protegida por um username qualquer e uma foto falsa?”. Casey explica que não se liga muito com essas coisas, de quantificar seus seguidores pela individualidade de cada um – “vejo que eles passam mais de 8 minutos vendo meus vídeo, e você não dedica tanto tempo assim a algo que não é relevante pra você”, finaliza o youtuber.
Ao final do papo, ele se encontram na previsão de que a internet vai abrigar nichos. “Vai ter gente focada em compartilhar informação e outros que produzem entretenimento”, pontua Nas, e ambos concordam que o declínio de corporações é também um indicativo dos novos tempos, uma vez que as pessoas estão valorizando mais a personalidade do comunicador, e não apenas sua mensagem.
Ficou dividido entre as opiniões? Depois de assitir ao vídeo inteiro, conte-nos o que achou: qual é, afinal, o futuro da comunicação pra você?