“we share, we grow!”
Enquanto o mundo discute novas maneiras de fechar o cerco a fim de garantir a privacidade de cada um, alguns dos mais renomados programadores do mundo se reúnem em São Francisco no Red Hat Summit para mostrar que a solução para muito de nossos problemas está no avesso desse pensamento; no poder dos códigos abertos.
O poder da co-criação – que tanto somos fãs.
Algo bem claro por aqui: a disrupção só acontece de verdade em comunidade e com colaborações (pode ler aqui o nascimento de empresas como: a Netflix, Uber, Google, Lyft e por aí vai). Além de um avanço acelerado, a junção de backgrounds distintos pode gerar conhecimentos próprios, a exemplo de mapera o genoma humano ou ao projeto Open Pancreas:
Na tentativa de maximizar o conteúdo e as discussões que envolvem esse universo open source, os organizadores do Summit apresentaram uma agenda desafiadora, com a programação começando às 7 da manhã e ocupando toda a tarde. Por aqui no UoD, estamos acostumados com isso (depois de tantos SXSW), mas é interessante ver como outros mercados e comunidades se empolgam com a quantidade de possíveis trocas. A convenção, antes um lugar de barbudos de bermuda, hoje abraça – também – executivos engravatados. E, para mim, o mais interessante foi observar tanta paixão em um ambiente – no mínimo – complexo.
O Summit convoca, todos os anos, mais de 7.000 pessoas, entre líderes de TI e negócios, clientes, parceiros, desenvolvedores de software e aficionados à comunidade, para apresentar as últimas tendências que vão guiar o futuro da indústria tecnológica
Todo o conteúdo é dividido em breakout sessions, que são apresentações de 60 minutos conduzidas por um especialista, focado em um tópico específico; hands-on lab, que são uma espécie de cursos de duas horas liderados por um monitor, e é aqui que os participantes testam novas tecnologias e ferramentas (experiência um tanto quanto exigente e interessante); e general sessions, a parte em que palestrantes de alto escalão e entusiastas se reúnem para discutir os grandes desafios modernos do mercado de TI.
Grandes figurões de companhias como IBM, Nike, Google, Unicef Intel e Microsoft compõem os painéis mais disputados, que abordam temas urgentes, como o papel da modalidade open source nas descobertas científicas e além.
As ideias e debates que se desenrolam no palco do Red Hat Summit não têm a pretensão de ser divisores de águas, mas certamente são o começo para as transformações mais importantes do segmento.
O que se discute por aqui: as últimas tendências da indústria de TI e a função das tecnologias open source para liderar a transformação digital, visão estratégica e futuro. Big Data, segurança, blockchains, criação de comunidades e a transformação digital.
Saindo da parte técnica (que não é nada a minha praia), em um papo mais reservado, contei um pouco sobre a curadoria do Update or Die, a vontade de mergulhar em conteúdos diversos e o como magnetizar pessoas diferentes com a mesma vontade de compartilhar.
Fica a ótima sensação sobre a cultura colaborativa e da boa curadoria de conteúdo ganhando todo o espaço possível.
Caso interesse, tem bastante conteúdo nas redes do evento (aqui).
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