Em 2016 a Human Rights Foundation iniciou a campanha “Flash Drives for Freedom”, que incentivava pessoas do mundo todo a doarem seus flash drives usados para serem apagados e carregados com novo conteúdo, para inspirar e informar os norte-coreanos contra os malefícios da política doutrinária conduzida e imposta pelo ditador Kim Jon-un.
É um alfinete para tentar ajudar a estourar uma bolha comunista que mantém milhares de pessoas isoladas do resto do mundo, a força. E um dos caminhos é, sem dúvida, mostrando justamente esse “resto do mundo” para que os norte-coreanos percebam do que estão sendo privados em suas vidas.
Dentro dos flash drives doados, a HRF coloca todos os artigos da Wikipedia que estão disponíveis em coreano, produções e artigos que estão sendo produzidos na Coreia do Sul, filmes e séries do mundo todo e mais um monte de entrevista com diversas personalidades do mundo.
Passados 2 anos, a campanha alcançou números expressivos, principalmente levando-se em conta a dificuldade e o perigo que representam cada um desses flash-drives para quem os carrega.
É um esforço modesto diante de uma propaganda imposta por gerações, mas o caminho da liberdade individual é sempre pela informação transparente e sem qualquer tipo de censura. Claro que toda campanha anti-qualquer-coisa também é um tipo de propaganda e também merece ser avaliada. Mas não se trata de uma mera disponibilização do conteúdo em sí, mas principalmente pela conscientização da existência e da possibilidade de caminhos diferentes e novas opções que devem ser um direito de qualquer pessoa neste mundo.