Cypher é uma escultura robótica interativa, controlada por sensores, scanners e tecnologia de realidade virtual (VR). A escultura infla e desinfla quando pessoas ou objetos estão próximos, e também com base em comandos dados por uma pessoa usando um capacete VR conectado.
Com uma estrutura de alumínio, juntas de aço e painéis flexíveis impressos em 3D, a obra ainda conta com um compressor de ar e um computador, que servem como o “cérebro” da escultura. Esses componentes são conectados a sensores, válvulas, atuadores e outros elementos que desempenham um papel no movimento da escultura. Para a “pele”, a equipe usou painéis flexíveis de silicone e fibra de carbono, com uma série de “clusters robóticos macios” e sensores infravermelhos, que são conectados a válvulas solenóides.
A instalação consegue detectar ainda a presença de objeto até 40 metros de distância, determinando seu movimento em tempo real, com uma série de padrões comportamentais pré-programados, baseados na proximidade dos espectadores. Além dos sensores de infravermelho e do scanner de mão, Cypher também pode ser controlado por uma pessoa usando um capacete preto, cuja tecnologia usa o mecanismo de jogo multiplataforma.
Financiada por uma bolsa do Programa de Inteligencia Artística e de Máquinas do Google, Cypher veio para desafiar noções do que é real e virtual, além de fundir domínios que são tipicamente vistos como distintos. Incrível, não?
Designer: Escritório Ozel (Guvenc Ozel, Benjamin Ennemoser)
Fabricação: Guvenc Ozel, Tyson Phillips, Benjamin Ennemoser
Programação: Benjamin Ennemoser, Tyson Phillips
Realidade virtual: Guvenc Ozel, Benjamin Ennemoser
Modelagem de fabricação: Guvenc Ozel, Tyson Phillips, Zhe Liang, Nazli Tatar
Patrocinador: Google (Google Artists and Machine Intelligence)