O passado em cinzas, a história em escombros. No último dois de setembro, a maior parte de um acervo que reunia 20 milhões de itens do Museu Histórico Nacional foi destruído por um incêndio devastador.
Enquanto o Brasil chora pela perda desse patrimônio, tem gente buscando novos contornos e significados para essa tragédia. Enquanto algumas entidades se mobilizam para restaurar e receber doações para criar novos acervos e bibliotecas, outros usam da sutileza e da sensibilidade para mostrar que nem tudo está perdido.
A Turma da Mônica fez ontem uma linda homenagem (e provocação), para todas as idades, que você confere ali embaixo na íntegra.
Intitulado “Insubstituível”, a história em quadrinhos de seis páginas, compartilhada na fanpage oficial da turma, mostra as múmias Harsiese, Pestejef e Hori, o crânio de Luzia, e até os dinossauros que ocupavam a coleção do museu, chegando de surpresa no cemitério do Penadinho. Todas sendo muito bem recebidas pelas personagens de Mauricio de Sousa.
O post lembra que “às vezes, a Dona Morte recebe um trabalho extra de surpresa”. Com a hashtag #MuseuNacionalVive, a Turma da Mônica dedica “com carinho” o quadrinho à instituição.
Eu sempre avançava as histórias da Turma do Penadinho. Mas hoje vejo que elas são, possivelmente, as mais poéticas de todas.
Quem foi que disse que a história não continua viva?
Coisa linda.
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Maravilhoso!
achei bem bacana a iniciativa obrigado por tudo turma da monica
Ótima iniciativa.
Foda!
Sinto vergonha por não termos conseguido cuidar mas, sei lá, lá no fundo quero continuar crente que poderemos ter museus grandiosos nesse país.