A filosofia sempre gostou da arte. Hegel e Schelling, ambos filósofos idealista alemães, apostavam em seu caráter universal. Para o primeiro, a arte deve expressar a universalidade dos sentimentos. Para o segundo, ela deve representar o infinito e não o particular.
Mas e quando o íntimo e individual é tão humano que se torna universal? Bem, aí encontramos a arte que transborda barreiras e toca na alma.
Há dois anos, a ilustradora italiana Giulia Neri se dedica ao universo que cabe na profundidade dos sentimentos, produzindo imagens conceituais que têm como centro as relações das pessoas e o amor.
Para Giulia, transformar sentimentos em imagens não é simples. “A mensagem tem que ser transmitida e entendida por muitas pessoas, cada uma com sua vida e suas experiências. Imagens em que as pessoas possam se identificar umas com as outras. Costumo trabalhar por analogias e metáforas, ou usando semelhanças”, conta.
Ela desenhava desde criança. Frequentou a Academia de Belas Artes de Bolonha, mas formou-se em psicologia. “A ilustração é o meu único trabalho, para o qual dedico tudo de mim, mas devo dizer que ser psicóloga me permitiu trabalhar com as emoções e encontrar chaves diferentes para representá-las”, revela.
Se quiser conhecer mais sobre a Giulia, veja a entrevista ilustrada que ela deu para um site italiano e acompanhe seus trabalhos pelo perfil de Instagram @julandthefox.
1 comments