A gigante automobilística japonesa, que prometeu em 2019 que não iria focar mais só em carros, mas em mobilidade acessível para tudo e todos, anunciou a criação de uma “Woven City” (neste caso, eles querem dizer uma “cidade entrelaçada”) em uma área de 70 hectares na base do Monte Fuji, no Japão, alimentada por células a combustível de hidrogênio, para testar a direção autônoma e outras tecnologias.
“Construir uma cidade completa desde o início, mesmo em pequena escala como essa, é uma oportunidade única de desenvolver tecnologias futuras, incluindo um sistema operacional digital para a infraestrutura da cidade“, disse o presidente da empresa, Akio Toyoda.
A empresa juntou o arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels, do Bjarke Ingels Group (BIG), para criar o projeto completo pensando em toda a tecnologia da Toyota, parceiros e aplicação em grande escala.
A cidade será projetada para cerca de 2.000 pessoas, incluindo funcionários da Toyota e pesquisadores visitantes, e construída com materiais de construção sustentável, como toda a robótica doméstica para ajudar na vida diária e IA baseada em sensor para verificar a saúde dos ocupantes.
Ingels disse na entrevista coletiva que a cidade teria diferentes tipos de vias para veículos autônomos, pedestres e veículos de “micro mobilidade”, como scooters e bicicletas. Esses veículos foram apresentados no ano passado e serão já testados nas Olimpíadas do Japão neste ano.
As casas inteligentes “tirarão proveito da produtividade total, usando o senso da IA para fazer coisas automaticamente como reabastecer sua geladeira ou retirar o lixo, ou até mesmo cuidar de sua saúde“, disse Ingels.
Vale assistir toda a apresentação da empresa, com detalhes sobre este novo projeto, que já terá a primeira fase pronta para 2021.