Nesses (já) nove anos que se seguiram à morte de Steve Jobs, sua viúva Laurene Powell Jobs (56), tornou-se a detentora de uma das maiores fortunas pessoais (US$ 20,1 bilhões) e uma das filantropas mais importantes do mundo.
Ela já doou dezenas de milhões de dólares para escolas de ensino fundamental e médio, ajudou jovens carentes a entrar na faculdade, apoiou financeiramente veículos que praticam jornalismo investigativo e adquiriu uma participação majoritária na revista The Altantic.
Mas a principal organização de Laurene, a Emerson Collective, ganhou força no Vale do Silício não tanto pela filantropia, mas sim por conta de seus investimentos. Desde 2014, a Emerson já apoiou mais de 30 startups, de acordo com a empresa de pesquisa PitchBook — investindo em uma vasta gama de empresas, que produzem desde data centers flutuantes até aeronaves supersônicas. Seu portfólio inclui até mesmo o Pinterest.
Laurene Powell Jobs controla o Steve Paul Jobs Trust, agora conhecido como Laurene Powell Jobs Trust, que detém cerca de 130,6 milhões de ações ou 7,69 % da participação da The Walt Disney Company, tornando-a a maior acionista. Também detém cerca de 38,5 milhões de ações da empresa de tecnologia Apple. No ano de 2012 foi classificada pela revista americana de negócios Forbes com uma fortuna de 9 bilhões de dólares, no ano seguinte de 2013 ela estava na posição 98 com uma fortuna de 10,7 bilhões. Em 2014, a fortuna era de 14 bilhões de dólares na posição 73 e em março de 2015 foi classificada com uma fortuna de 19,5 bilhões, sendo a 45.ª pessoa mais rica do mundo e a 6.ª mulher mais rica do mundo. A revista americana também a classificou como a 39.ª mais poderosa do mundo em 2013 e a 29.ª em 2014. No mesmo ano foi colocada na posição 28.ª na Forbes 400 com uma fortuna estimada em 16,6 bilhões de dólares.