Um projeto de fotografia relâmpago que nasceu durante a quarentena, e será excluído após isso tudo. O @mas.corona é um convite aberto a todos que estão em isolamento social para experimentarem a criação de suas próprias máscaras frente a uma nova era. A ideia instigante é de três designers de BH — Rita Davis, Filipe Costa e João Emediato.
O projeto começou com um desafio nos stories e agora já reúne mais de 180 mascarados em várias cidades do Brasil (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Brasília, Recife) e também outros países.
“O projeto, sendo colaborativo, traz uma enormidade de significados para as máscaras. Algumas são de pesquisas aprofundadas, e outras são de pessoas que estão ressignificando objetos pessoais, sua casa, seu olhar sobre os materiais. Algumas simbolizam sensações, desejos e outras, angústias. Todas as máscaras são, de alguma forma, um canal pra abstrairmos da realidade, ou também para chamarmos atenção para a realidade que estamos vivendo“, comenta Rita.
É bem interessante conferir a interseção entre design, performance e narrativas visuais. As ideias mais inusitadas, originais, e que subvertem o conceito de máscara é que ganham espaço na curadoria: de um lápis a pedaços de presunto, tudo pode ser uma máscara desde que criativamente arranjado.
“Mascarar os sentimentos” e preencher o tempo com uma dose de criatividade pode sim aliviar os sintomas da quarentena e fazer a gente dar aquela desopilada.
Não esqueça: máscara (a lúdica em casa e a de proteção na rua, se necessário) é pra usar sim! Se proteger é proteger o outro. Faça a sua parte e chega aqui pra seguir o @mas.corona. ;-)
A evolução das máscaras como assessório fashion é um tema super curioso. Do universo da medicina para as ruas e a influência da moda como fator de influência na adoção da peça. As marcas produzindo e colocando logos e estampas, a dificuldade na precificação e mesmo na própria venda (“deviam doar”). E essas aí, pura arte aplicada! Um case!