Deprimidos, falidos e cringes: a maldição dos millennials

Como os millennials deixaram de ser a geração que iria mudar o mundo para se consolidar como geração adulta mais pobre e deprimida do planeta.
Deprimidos, falidos e cringes: a maldição dos millennials Deprimidos, falidos e cringes: a maldição dos millennials

Por Daniele Lazzarotto

De tempos em tempos o assunto geracional vem à tona. Empresas de pesquisa, relatórios de tendências e reportagens retratam a geração mais nova como “algo completamente novo, diferente, revolucionário que você precisa entender logo para não quebrar o seu negócio”.  A febre do momento é falar sobre a guerra da Geração Z (os jovens que têm hoje entre 18 e 24 anos) com os Millennials (que estão na faixa dos 30 a 40 anos). Os mais jovens mandaram avisar que muitas coisas absolutamente amadas pela geração anterior (como os jeans skinny, a série Friends e até o Harry Potter) são consideradas “cringe” por eles. Ou seja: são coisas vergonhosas, bregas e fora de moda.

A notícia foi recebida com surpresa pelos mais novos tiozões do momento (grupo no qual me incluo) e provocou uma série de memes de revolta nas redes sociais. Pra mim, a indignação logo foi se transformando em curiosidade por entender mais sobre minha própria geração. Alguns Googles depois, uma realidade terrível foi se desvendando diante de mim: somos a geração mais pobre e mais deprimida de todos os tempos. Fiquei me perguntando: como foi que isso aconteceu? Não seríamos nós que iríamos revolucionar o mundo? O que foi que deu errado?

Acabei encontrando algumas explicações bastante convincentes de como chegamos até este cenário nada animador. Algumas delas me lembraram de afirmações que, há 10 anos atrás, eram vistas como pequenas revoluções que tornariam o mundo um lugar melhor e acabaram se provando ser uma cilada na qual muitos de nós caímos sem nem nos darmos conta.  

Deprimidos, falidos e cringes: a maldição dos millennials

“Queremos acesso ao invés de posse”.

Se você participou de alguma palestra de qualquer guru do marketing nos últimos 10 anos, com certeza deve ter ouvido esta frase. A economia compartilhada aparecia como uma das grandes revoluções protagonizadas pela minha geração.  “Ninguém precisa da furadeira, mas sim do buraco na parede” provocavam os palestrantes da década passada. 

O que ninguém nos avisou é que o “acesso” é temporário e que em momentos de recessão é a posse que permite estabilidade. Preferindo gastar seu dinheiro com experiências e não com bens materiais, os millennials criaram para si um estilo de vida caro e acumularam pouco ou quase nada que pudesse ser trocado por dinheiro. E, agora que as vantagens da propriedade se tornam óbvias, não tem recursos para bancar a compra.

Quase metade dos Boomers eram proprietários de casas aos 34 anos; Em contraste, apenas 37% dos Millennials possuem uma nesta idade. Este é um dado muito preocupante, uma vez que a posse imobiliária é uma das maneiras mais seguras de acumular capital e transmiti-lo para as gerações futuras.

Os Baby Boomers, que nasceram no caótico cenário pós guerra, valorizavam tudo aquilo que lhes trouxessem renda e estabilidade. Não por acaso hoje são eles que acumulam mais da metade da riqueza do mundo. Os dados dos EUA mostram que os millennials acumulam menos de 5% da riqueza do país, sendo que Mark Zuckerberg sozinho detém a maior fatia desse percentual. 

Mas, obviamente, a valorização do acesso ao invés da posse não é o único responsável por esta diferença de riqueza entre gerações. Os millennials também foram bastante prejudicados pelas crises econômicas que chegaram no momento mais decisivo de suas vidas adultas. No meio do caminho estavam pelo menos duas grandes crises econômicas globais. Ainda, se considerarmos a realidade dos millennials brasileiros, podemos colocar nessa conta um impeachment já concretizado e uma grande torcida pelo segundo.

Trabalhe com o que você ama…. e logo terá um burnout.

Ao contrário de nossos pais que buscavam profissões consolidadas, nós millennials fomos livres para buscar profissões que nos realizem profissionalmente. Muitos de nós passamos a nos definir e viver por nossas profissões – por mais estressantes e mal remuneradas que elas fossem. 

Com o perdão da palavra, o resultado disto foi uma pandemia de burnout com proporções assustadoras: 95% dos Millennials relataram já ter sofrido com episódios de Burnout e outros 75% dizem se sentir mentalmente exaustos (e estes dados são de antes da pandemia!).

Para quem ainda não conhece a expressão, por definição, burnout é “um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo”. De tão frequente, a minha geração já foi até apelidada de geração burnout. 

Desde 2013, a geração do milênio observou um aumento de 47% nos diagnósticos de depressão. A taxa geral aumentou de 3% para 4,4% entre até 34 anos. Os dados são ainda piores para a população negra. De 2001 a 2017, as taxas de mortalidade por suicídio para meninos negros de 13 a 19 anos aumentaram 60%; para as meninas negras, é 182%, de acordo com um estudo do Journal of Community Health.

Mais conectados – e mais solitários do que nunca.

Nós millennials inventamos as redes sociais. Ficamos obcecados por nos conectar digitalmente com milhares de pessoas desde os tempos do Orkut. Chegamos no Facebook quando tudo era mato. É realmente surpreendente descobrir que acabamos nos tornando a geração mais solitária do planeta: 30% dos millennials disseram que sempre ou frequentemente se sentiam sozinhos, em comparação com 20% da Geração X e 15% dos boomers.

Muitos de nós decidimos não casar, adiar a chegada dos filhos e fomos pioneiros do isolamento social ao preferir a Netflix do que um passeio com amigos na vida real. E todos estes fatores contribuem para este sentimento de isolamento, segundo os especialistas.

Uma pesquisa recente descobriu que três em cada quatro americanos desta geração possuem um animal de estimação. Uma vez que eles não podem comprar uma casa e não querem filhos, estão preenchendo seus ninhos vazios com bebês de quatro patas. O que, obviamente, não substitui a conexão humana.

Ainda somos os mesmos – mas não vivemos como nossos pais.

Eu nunca acreditei nesses recortes geracionais que apresentam rupturas abruptas de comportamento. Acredito que há tanta diversidade de comportamentos dentro das gerações quanto entre as gerações. Mas, estes dados extrapolam os hábitos, crenças e comportamentos. São realidades culturais e de contexto que são muito difíceis de se modificar. E, ao olhar para o futuro, podemos projetar cenários e questionamentos com impactos duradouros:

  • Com o avanço da medicina, seremos uma das gerações com maior longevidade. Como será envelhecer sem posses e com a lembrança de uma juventude solitária e depressiva?
  • Qual será a contra-tendência que a Geração Z vai implementar para salvar-se dos destinos da geração anterior? Eles irão voltar a valorizar a posse ao invés do acesso ou vão apostar no minimalismo como forma de viver com menos? 
  • Como a geração Alfa (os filhos dos millennials) vai olhar para o mercado de trabalho sendo que terão menor apoio financeiro de seus pais?

Diante de todos estes questionamentos, eu volto a pensar na guerra entre Millennials e GenZs que provocou toda esta reflexão. Aos mais novinhos, só me resta alertar que quem com cringe fere, com Geração Alfa será ferido. O peso das escolhas de cada geração e o momento de revisar nossos erros e acertos chegará certamente para todos. O que quero dizer é que as dancinhas no Tik Tok não serão o suficiente: façam escolhas de vida melhores do que as nossas, se quiserem continuar rindo por último.

Texto de Daniele Lazzarotto

167 comments
  1. Adorei a matéria, apesar de muita generalização relacionada a coisas ligadas somente ao particular do auto… Concordo que a geração millennial perdeu muito tempo com experiências e auto conhecimento etc e poupou pouco. Mas consumimos muito mais do que as gerações anteriores na mesma faixa etária. O nosso “start” só começa depois dos 30 mesmo e como provavelmente seremos mais longevos está tudo certo, pra quê ter pressa? Nossos velhos tem dinheiro agora que estão velhos, quem disse que tbm não chegaremos lá? Acho que tem muita contradição nessa matéria, mas valeu a reflexão.

  2. Texto excepcionalmente esclarecedor, bem estruturado e escrito Daniele. 👏👏👏. Me fez refletir sobre minha geração, dos meus pais, filhos, de forma leve (ler) mas profunda no conhecimento. Como é bom saber que existe vida inteligente no jornalismo e na mídia contemporânea . E confesso, estou muito seletivo em minhas leituras.
    Texto como o seu, nos fazem acreditar que ainda vale a pena ser alfabetizado nesse país.

  3. Tenho 31 anos, sem casa, marido e filhos. Achei que fazer faculdade era o suficiente.
    Moro nos EUA e me sinto sozinha, vivo pra trabalhar. Apesar de tudo, acredito que sempre há tempo e que todas essa coisas serão conquistadas em breve. Texto muito bom.

  4. Este artigo mereceu todos os meus parabéns de veterano da geração millennials, ainda por ser um cara na transição entre X e Y eu consegui manter algumas características como comprar imóveis como um investimento seguro. De fato não é o comportamento padrão da minha geração

  5. Legal teu texto. Porém……. teu conhecimento de Sharing Economy tá distorcido pelos “gurus” que assistiu por aí. A questão do acesso pode ser solução hoje e mais adiante, como foi em 2008 nos EUA, para salvar as “posses” de muitos americanos. Estes “gurus” são mesmo uns malas, pois retiram as palavras de contexto, que viram narrativas, analisadas por….. quem decide escrever algo bacana, mas escorrega nas influências menos, digamos, embasadas. :-)

  6. Acho que tem mais caroço nesse angu. O mercado pra GenY também é mais complicado do que prós Baby Boomers. Com o avanço da tecnologia e igualdade de gênero, diminuiu a oferta de emprego e aumentou demanda de pessoas procurando, com isso a mão de obra ficou muito mais barata. Isso tudo aliado às CNPJtizacao, que impacta ainda mais a classe média da geração Y.

  7. É exatamente isso, mas a minha geração que nasci em 1954, tem alguma estatística para saber a quantas anda? ou já foi jogada no porão do esquecimento?

  8. Parabéns pelo artigo. Embora abordando o lado ruim da minha geração, manteve um tom leve. Concordo que os que nos consideram “Cringe” devem tomar devido cuidado. Acredito que envelheceram com mais problema pessoas que nós e seram “Cringe” do futuro. Mas a vida é dura pra quem é mole. Vamos que vamos, crises tbm geram oportunidade…

  9. Que texto legal, delicia de ler.

    Mas quanto à questão econômica a coisa é mais embaixo.
    Ter uma casa ou escolher um trabalho não é uma simples questão de escolha do indivíduo (ou de uma geração).

    Questões econômicas são estruturais. Escolhemos o que é possível escolher.

    A partir da década de 60 começou a se delinear a política neoliberal. O trabalho mudou. Não é que a geração dos millenials não queira estabilidade. A estabilidade desapareceu. O trabalho como foi para os boomers deixou de existir aos poucos. Deixou de ser uma escolha ter um emprego estável.

    Quanto à moradia, a geração boomers pegou a transição urbana, quando as cidades estavam crescendo, havia terra disponível. Hoje em dia tudo tem dono, e a urbanização está consolidada. Some os elevados preços do bem imobiliário à falta de garantia de emprego e estabilidade, e veja uma geração de sem tetos.

    Estamos ferrados. A próxima geração também.

    Para ver o que será da nossa vida idosa, basta ver o que acontece hoje no Chile. Pinochet empurrou já na década de 60 goela abaixo dos Chilenos o neoliberalismo radical (e criminoso) que hoje o Guedes empurra aqui. Resultado: o Chile tem uma das maiores taxas de suicídio de idosos no mundo. Sem dinheiro, sem casa, sem nada.

    A geração atual enfrentará os mesmos problemas, acrescidos da crise ambiental aterradora, um mundo de crescente fascismo, e crise econômica permanente.

  10. O texto só conta a metade triste da história.

    Pesquisando mais a fundo vamos encontrar o poder da experiência ao invés da posse. Como isso nos tornou criativos e disruptivos.

    Fazemos parte da revolução tecnólogica do mercado, hoje abrimos campos profissionais impensáveis na geração anterior.

    Somos mais conscientes de nossa responsabilidade humanitária, diversas iniciativas mudaram nossa forma de consumo para algo mais consciente.

    Nossa geração casa e tem filho mais tarde, mas se divorcia menos e tem filhos mais preparados pra o futuro quanto a temas realmente relevantes, como educação financeira, saúde emocional e processo criativo .

    Os pets ganharam espaço dentro das casas e mais atenção a qualidade de vida deles, visto que o propósito deles somos nós, os humanos. Portanto, o mínimo que devemos a eles é fazê-los felizes. Não falo dos excessos que existem, mas do cuidado e respeito a vida animal.

    Nossa geração está investindo. Saímos do CDB e abrimos a mente para o investimento por outros caminhos, isso amplia e aguça nossos conhecimentos financeiros e nos permite um importante amadurecimento.

    Nossa geração discute temas tabus sem ressal casa: Machismo, racismo e pedofilia por exemplo, são assuntos em voga com ampla discussão na sociedade.

    Eu me reconheço muito mais nessa metade da história. Creio que estamos longe de ser a “melhor das gerações”, mas não me vejo com envelhecendo sem posses e com a lembrança de uma juventude solitária e depressiva.

  11. Sua reflexão tem pontos interessantes, mas não passa disso. Tentar explicar os erros de períodos da humanidade por escolhas individuais e tendencias de comportamento é muito reducionista, não cabe, por exemplo, Burnout é uma síndrome que sempre existiu, só não sabíamos, gerações passadas também tinham Burnout, mas não havia esse tipo de discussão, e agora que tem, é óbvio que vai aparecer os casos, a geração z não tem Burnout, porque está iniciando sua vida profissional. Acumular capital também não é algo novo, lembre-se e do movimento Woodstock, e cada dia mais o setor de serviços inova, além do mais, uma das maiores crises financeiras do mundo, a de 29 foi justamente por acúmulo de capital. Eu sugiro que faça a reflexão a partir das movimentações culturais porque expor como resultado que uma geração não foi bem sucedida em relação à outra reduz a discussão ao mero acúmulo de capital e a noção de felicidade vai muito além disso.

  12. Geração Z, que com 20 anos não saem do cobertor nem pra ir na padaria, vão rir do que? Haja reboladinha no TikTok pra tratar as “feridas” que a primeira bronca de um chefe (já que os pais não o fazem) vai dar.

  13. Compreendo seu ponto de vista, mas precisa muito, mas muito mais que dar uma googladas para chegar a algum posicionamento correto, vejamos o boom imobiliário no periodo, o encarecimento do custo de vida, somado a redução dos salários entre tantos fatores e a ideia proposta de mundo perfeito da geração milenial trouxeram a nossa geração, repense o estudo sociologico do tema se faz necessário

  14. Apesar de ser millennial, fui criado a moda antiga (baby boomer) e cresci tendo que dar valor a tudo, ter que me esforçar e estudar para alcançar algo e assim construir um patrimônio e poder caminhar com as próprias pernas. Eu acho o problema não são as gerações, mas as criações e as consequências. Pois somente hoje estamos vendo o reflexo das mudanças no mundo na criação e culminando na nova geração. O que vejo é justamente prevalecer a lei do menor esforço, o comodismo, crianças mimadas tornando-se adultos mimados que não lidam bem com fracassos e frustrações, que ficam eternamente na barra da saia dos pais e não tem um palito para dizer que é seu e fruto de seu trabalho. E esse processo irá se repetir sempre: na próxima geração, e na próxima, e na próxima….

  15. Não querer posse e estabilidade foi opção? Para, né? Essa é a geração que recebeu na caixa dos peitos o neoliberalismo mais brutal. Bournot não é culpa de trabalhar no que gosta, é o excesso de exploração, uberização, retirada de direitos trabalhistas e até de perspectiva com uma fila gigante de potenciais substitutos para seu lugar. Acreditar ou não em papo de coach quântico de carreira não mudou nada, quem quis estabilidade, posses, empregos estáveis e ter seu imóvel em geral não conseguiu porque não era acessível. E outra, a posse é uma solução individual de um problema que ao merecer textos a respeito se mostra de cara um problema coletivo.

  16. Acho que é inviável comparar as gerações estadunidenses com as do Brasil. Até porque com a desigualdade gritante, muitos nascidos nos anos 2000 são mais millenials que Z’s porque não tiveram acesso a tecnologia de maneira semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos. O texto é bom, mas, tem muitos furos; inclusive é reducionista ao “culpar” a geração em si, quando na verdade é todo o sistema político e econômico que está em crise. Os Z’s que se adaptaram às novas tecnologias saem na frente e conseguem ganhar mais trabalhando muito menos. Os millenials perderam tempo se adaptando ao modelo anterior (estudo/faculde/trabalho) e sequer perceberam essa mudança brusca que aconteceu entre 2010 e 2015. Enfim, há muito a der dito… As crises de 2008, a falta de oportunidade de empregos…

  17. Parte 3 –
    …visto que o único meio de informação era o jornal e a televisão, além da dificuldade de pesquisa dos dados que eram manuais e demoravam meses quiçá anos para serem levantadas e quando apresentadas já estavam defasadas.

    A geração que está por vir, herdará, a solidez da geração anterior (ativos imobilizados) mais o ativo líquido “financeiro” da geração atual, sendo portanto a mais beneficiada de toda essa pavimentação construída a 4 mãos.

    A matéria faz alusão ao mercado americano que nunca na história do Brasil foi igual ao Brasileiro, mesmo na primeira era Vargas com a aproximação com os EUA no período da 1ª Guerra ou no Governo JK com o Plano de metas, são economias diferentes e ponto de vistas que devem ser observados de maneira distinta.

    Segue como caráter informativo.

  18. Parte 2 –
    O medo era o sentimento dominava a classe média da época, comida com remarcação de preço, desabastecimento, inflação que elevava substancialmente os aluguéis, enfim, diversos fatores que corroboraram para a geração anterior imobilizar os seus recursos, além de possuírem em suas casas as famosas despensas, freezeres e etc para guardar mantimentos.
    Contudo, a minha geração, está vivendo outro momento, o que diferencia as atitudes de cada geração.
    Nossos pais já possuem imóveis e são famílias de poucos filhos 1 ou 2, logo não há a necessidade de mais imobilização de recurso, visto que a segurança que atualmente eles possuem será repassada ao longo dos anos, com as taxas de juros estabilizadas o custo de aluguel é mais barato que a aquisição.
    Ex.: Aqui em Niterói apartamento valor de compra R$ 600.000,00
    Apartamento aluguel: R$ 1.100,00
    A informação boa, livros, cursos, faculdades, está mais acessível, a migração entre regiões está mais facilitada pela forma de atuação de alguns profissionais, em busca de melhor qualidade de vida e ocasionando uma redistribuição da renda pelo país.
    Todas essas situações convergem para que a minha geração diminua a aquisição, imobilizando seu capital.
    Sobre a questão de depressão e outros aspectos psicológicos, acredito que isso sempre existiu e irá continuar existindo ao longo dos anos, acredito que no passado esses dados eram mais difíceis de serem apurados e apresentados ao público..

  19. Parte 1 –
    Olha li a matéria, tenho 37, logo sou da geração de que trata o tema.
    Então, abrindo um () aqui:
    Acredito que a análise possa existir, como qualquer análise uma pessoa ou outra acaba se identificando, contudo essa análise não diz que uma geração está mais correta que outra.
    Vou deixar meu ponto de vista, onde apresento uma conjuntura de fatos que podem ajudar no entendimento do tema.
    Para mim, demonstra uma análise imperfeita, porque não analisa o cenário como um todo, não foi analisado o momento histórico que cada geração viveu.
    A geração anterior a minha viveu num Brasil problemático. (Não quero dizer que não temos problemas hoje)
    Diversos planos econômicos que foram desde II PND do Governo Geisel, depois Figueiredo, depois Sarney … Fernando Henrique.
    Onde a economia só foi melhorando com a pavimentação feita pelo o governo de Itamar Franco, antes disso e em todo o período de trabalho da geração anterior, a economia brasileira sofria de taxas de inflações significativas o que vinha corroendo o poder de compra. Sem contar as taxas de desempregos mais elevadas da história e a dificuldade de acesso a informação, o que levava essa geração a somente buscar investimentos que eram do conhecimento público.
    Dessa forma, era mais sensato imobilizar seus recursos (poupança criada ao longo dos anos) em investimentos sólidos, imóveis.
    Ex.: Porque em alguns momentos da história, ao comprar um tijolo no dia 0 ele valia 1,00 no dia 30 estava valendo 1,10.

  20. Amei o texto, mas a respeito da parte de estarmos mais deprimidos, eu discordo. Sim, os números mostram isso, mas, por outro lado, a busca por tratamento e o diagnóstico de distúrbios emocionais cresceu enormemente. Antes, procurar um psicólogo era coisa de doido, psiquiatra então, era caso para internação, aliás existia a possibilidade mto real de internação por doenças absolutamente tratáveis em casa, com medicamentos e terapia. Hoje temos mto mais acesso a esse tipo de tratamento, daí as estatísticas aumentarem tanto.

  21. Galera é o seguinte… Vamos aproveitar nossa desenvoltura e experiência digital, começar a acumular o maior número de patrimônio possível e em breve, quem sabe, vamos esfregar nossas calças skinny na cara desses babaquinhas rsrsrs
    ps: Meu guarda roupas está cheio de calças skinny, confesso que estou bastante preocupado…

  22. Nossa sim e sim, você colocou em palavras escritas tudo o que eu penso, eu sempre comento isso com meus amigos e eles não acreditam, se acham tão certos com tudo, tem até um meme que eles levam a sério “para que faculdade se posso ganhar dinheiro com TIKTOK?” Uma geração que com 12 anos já está fazendo terapia com psicólogo, colocam a culpa da vida b#sta nos pais, preferem se vitimizar que fazer algo, está tudo tão errado que é capaz de colocarem a culpa na geração passada sendo que essa geração não tem personalidade alguma parece um rebanho, a internet não é a realidade mas eles acham que sim e respiram isso, imagina o eco na cabeça.

  23. Achei a matéria bem rasa e injusta por focar quase que somente na questão de “acesso e posse”. Quantos milenials realmente tiveram oportunidade de ter posses? Comprar uma casa há cinquenta anos era muito mais fácil do que comprar agora ou há dez anos, essa comparação nem cabe. Os sistema capitalista de posse ficou cada vez mais selvagem, desigual e injusto, a relação custo de vida x salário no Brasil é uma tragédia que só aumenta, os milenials são uma geração muito injustiçada. Deveriam pensar mais nessas questões antes de tentar vender o belo discurso marketeiro do neoliberalismo de wall street, como se fosse realmente possível adquirir algo de valor hoje em dia sem ser herdeiro de papai e mamãe.

    1. A autora não fez uma crítica pessoal a você, é uma mera constatação dos fatos. Não se sinta agredido, não ataque o mensageiro. Óbvio que essa questão é bem mais complexa e exigiria uma explanação muito mais extensa, que não caberia neste espaço e que provavelmente ninguém teria disposição de ler.

    1. Comentário inútil. Tudo é uma questão de ponto de vista. Quanto mais interesses você tem, mais interessante você é. Já deu pra perceber que tipo de pessoa você é.

  24. Acho que aqui no Brasil tem mais uma questão. Fomos para as universidades como nenhuma outra geração. Em grande parte das famílias brasileiras, nossa geração foi a primeira a chegar nos bancos universitários. E quando fomos para o mercado de trabalho, simplesmente não tínhamos emprego.

  25. Muito sensata sua visão de gerações…Que a geração atual, possa despertar para realidade e ver que viver não é só uma mudança de gostos e acesso diversos, tem muitos valores e
    esforços envolvidos…..Showwwwwww!

  26. Matéria excelente!!!
    Eu só pensava que fazia parte da geração Y. Não sei se as nomenclaturas mudaram, porém, a matéria foi muito bem desenvolvida. Já havia visto vídeos comentando algo muito similar. Parabéns, Daniele!
    Matéria incrível!!! :)
    Att.
    Marcos Paulo S. R. de Abreu.

  27. Que reflexão incrível! Irretocável. Tenho 29 anos e, segundo as definições de geração, estou no limbo entre os Z e os Millenials. Mas certamente dar valor á criação que recebi dos ‘Boomers’ me preparou para rejeitar a direção (ou falta dela) que tomou grande parte das novas gerações.

  28. Caiam na real
    Criam mais e mais artigos querendo culpar os hábitos de uma geração enquanto o que traz toda essa pobreza é o nível de desigualdade aumentando
    Enquanto o povo não se revoltar e matar o 1% do andar de cima nada vai melhorar

  29. Achei um ponto de vista um tanto pessimista. Não que não tenham verdades muito bem explicadas do seu ponto de vista. O ser sempre será melhor que o ter e esse vazio existencial não será preenchido com a segurança financeira dos bens, ou com uma cada cheia de amigos reais e não virtuais. Esse vazio, depressão, ansiedade vem somente da falta de se conectar a algo mais profundo, seja Deus , seu “eu interior”, o cosmos… como quiserem chamar e negar isso é ficar parado. Digo com propriedade de quem viveu tudo isso que o texto traz, em seu sentido mais amplo e passou por todos os tratamentos até aprender a entregar, confiar e agradecer

  30. Muito bom Daniele! Fico impressionado como nós, ocidentais, jogamos fora o aprendizado histórico. Olhe para os orientais e veja como eles tratam a história e a cultura!

  31. Tenho 34 anos e hoje sou dono de casas e uma empresa . Também sou casado e em breve serei pai. Por sorte não faço parte da maioria que não conquistou nada. Mas enfim. Isso que foi escrito não deixa de ser verdade. E pra mim, parte dessa culpa vem das escolhas políticas que o povo escolheu antes da minha geração…. Também na minha minha geração… (e teima depois de 4 anos quem tem 16 anos pra cima querer voltar a cometer os mesmos erros do passado) . Enquanto o brasileiro não aprender que comunismo e corrupção é a PIOR combinação possível em líderes de país. Vamos continuar descendo ladeira abaixo. E hoje pelo que vejo por aí. Essa geração z se não mudar os pensamentos, vão ficar BEM pior que a anterior. Conheço muitas pessoas com menos de 20 anos que tomam remédios tarja preta , ou que cometem suicídio. Ou que praticamente não tem amigos.
    Muitas pessoas novas achando que o único trabalho que existe é criar conteúdo na internet 100 % baseado no entretenimento. Enquanto na minha época o entretenimento pelo menos tinha alguma lição de moral no final.
    Só não concordo em dizer que a geração z que já mostra estarem indo ladeira abaixo, estar rindo… Se estão rindo dos milenials… Então estão rindo sem motivo. Porque tá bem claro a direção que eles estão indo…
    Agora faz uma análise pra saber quantos da geração z pegam livros (digitais mesmo) pra ler 👍. Geração preguiçosa quem nem vídeo explicativo assistem pq dá sono. Tão rindo sem motivo algum

  32. Olá, também sou milenial e compartilho de diversas dessas frustações, mas acho que a análise foi um pouco superficial, com todo o respeito, porque existem muitas diferenças entre a nossa geração e a dos boomers, que vão além de nossas personalidades… Os boomers nasceram em um contexto totalmente diferente, muitos deles eram as primeiras pessoas de suas famílias a conquistar um diploma da universidade, hoje qualquer um consegue um diploma de ensino superior, o que reflete no mercado de trabalho e nos salários, tenho amigos advogados trabalhando por 2k reais, e garanto que não é porque escolheram trabalhar com o que amam, é porque era o que tinha mesmo. Isso levando em conta apenas questão de mercado de trabalho, muitos de nossa geração estão confusos porque estão buscando uma forma de viver um novo ideal, estamos vivendo em um contexto de mudanças climáticas, poluição dos oceanos, robotização de cada vez mais setores do trabalho, é impensável querermos viver como nossos pais, mesmo se assim escolhessemos, bateríamos com a cara na parede. Talvez sejamos a geração deprimida (eu me incluo fora desse adjetivo) porque fomos os primeiros a nos dar conta de que é impossível todo mundo ter um carro cuspindo fumaça (sem falar nas montanhas que teríamos que derrubar pra produzir tanto minério de ferro) num mundo de 8 bilhões de pessoas (o dobro da população da época dos boomers). Nossa crise vai muito além de uma mera birra, buscamos descobrir o que realmente importa nisso tudo

    1. Em um texto curto, apenas dá-se a ‘direção’..o resto, tem que ser pesquisado e REFLETIR. Leve em consideração o município onde se vive. Vejo a ‘turma do campo’ pensando como nossos pais, porque ‘a terra só dá em troca de suor’. … e a metrópole ilude.

  33. Só uma grande crise ou uma guerra bem terrível ou ambas p salvar as próximas gerações. Nascer e crescer em meio à fartura torna a vida enfadonha e improdutiva.

  34. Os Baby Boomers surfaram na onda ($) do início da robotização da indústria, ou até antes. Nós Millenials resultamos do fim da ditadura, busca por direitos, desvalorização da mão de obra. Fomos incentivados a procurar especialização para obtenção de melhores empregos, mas quando terminamos o valor pago por aquele local não era mais valorizado. Inflação em governo conservador e quando o governo populista entra no poder, ainda somos crianças e pudemos sonhar com a universidade. Quando saímos dela, sucateamento da esfera pública e queda de investimento no país. Golpe e isso aí. Estamos graduados mas recebendo salário mínimo. Explorados ao máximo, “se achar ruim, amanhã tem outro em seu lugar pela metade do salário que te pago”. Direitos trabalhistas jogados no lixo e tentando sobreviver fora da casa da mãe. Então sim, estamos falidos, depressivos, sem perspectivas, mais velhos e cringes.

  35. Onde foi que nós da GenX erramos? Talvez dando um excesso de liberdade aos nossos filhos que não tivemos dos nossos pais BB’s. Hj nós estamos pagando a conta tb tendo que sustentar filhos de 30 anos deprimidos e sem saber o que fazer, se nos arrumam um neto ou um cachorro. Lamentável.

  36. Não li o texto, mas de uma coisa sei, nada é mais retardado e patético do que essa geração tiktok, aiiin isso me ofende…lacre, cancelamento e toda essas presepadas modernas. É a primeira geração que tem um QI mais baixo que a anterior…pq será???? e o pior é que são arrogantes, se acham os fodões apenas pq leram um pouco sobre um determinado assunto. Só imagino os herdeiros que essas criaturas vão deixar no mundo…

  37. Nossa ?!?! Tecnicamente sou um milenial. mas, acabei de descobrir que eu sou um baby boomer. Não sou deprimido. Tenho uma carreira estável. Escolhida com os pés no chão. Sem contar que superei o patrimônio dos meus pais o que não é muito. Quando estes tinham a minha idade. A galera que simplesmente não seguiu os conselhos dos maís velhos lá atrás só tá pagando o preço. A vida sempre cobra a conta pelas nossas escolhas. A liberdade que a nossa geração teve agora manda a conta.

  38. Que post verdadeiro, é uma coisa que venho refletindo há mts anos, tenho 33. Realmente a nossa geração não é que a culpa seja nossa mas nunca vi em 10 anos mudar tanta coisa. Muitos emprego para de repente ter uma recessão. O custo de vida caro, a exigência de já estarmos prontos para vida e ter consolidado com 25 anos, cobranças excessivas de nós mesmos devido à postagem de fotos para mostrarmos conquistas e todo mundo querendo ser prodígio.

  39. Eu sou uma pessoa da geração atual e venho aqui pra dizer como tudo isso começou: há um tempo a maioria das pessoas da minha geração não sabiam da existência da palavra cringe, pois ela era falada em grupos de amigos, como os meus. Alem disso, a palavra era falada com um tom mais irônico, pq a gente falava mais de brincadeira. Porém, de um dia pro outro outras pessoas descobriram essa palavra e distorceram o sentido dela, transformando nisso, que me faz ter vergonha de ter falado isso brincando por tanto tempo

  40. Como geração X, fico triste em ver o que aconteceu com os M. Pra mim mérito e carreira era mais importante que posse, mas as ideias da sociedade do compartilhamento eu achava inspiradoras. A pandemia jogou uma pá de cal nisso tudo. Do meu home office em uma posição estável vi jovens perderem a esperança pois a vivência de experiências foi tomada deles.
    Daí chegam os Gen Z, que mal saíram das fraldas e com dancinhas de tiktok se achando superiores a tudo apontando pras diferenças e dizendo que é cringe. Acho que faltam espelhos em casa… Não tem como a Gen Z dar certo, infelizmente.

  41. Sou de 81, realmente os nossos pais focavam em comprar casas e o meu foco é dar uma educação de qualidade pros meus filhos pra não dependerem de alguma herança.
    Aliás meus pais tinham casas, terrenos e perderam tudo nas crises que o Brasil sempre passa, então nem herança vou ter.
    E a geração Z me parece meio desorientada, muitos não trabalham, pouca instrução e dia todo nas redes sociais, não aceitam ser contrariados e não lidam bem com frustrações.

  42. Pobre geração perdida, Z.Mileniais, foram por caminhos largos floridos e fáceis, caminhos pavimentadas pelos pais caretas , sem experiências de viagem , sabores e de experimentar tudo. Moldados na falsa crencat de que tudo podem, do poder dá vontade e não do trabalho, do ,meu direito, ao invés do meu dever. Colhem agora as longas jornadas de infantilidade de jogos, telas, revoltas tolas , de fazerem display como se vivessem no mundo virtual. Bate agora a realidade, o tempo mau gasto, a falsa felicidade. Seus pais e avós eram os rolos que bancavam iPhone, tablets e a privacidade do seu quarto. Moles, fracos, preguiçosos, despreparados, incapazes de honrar ao seu pai e mãe que ralaram por todos eles. Tempos fáceis criam pessoas fracas. Mas claro sempre tem o lado positivo. Nós ensinaram um pouco de alegria , leveza, aproveitar o fruto do nosso trabalho. A falta de valores morais, religiosos e a relativização do certo e errado os trouxeram para este cenário. Mas com muito esforço , estudo e coragem podem crescer muito. Seus pais continuam a aman los. Aprendam a sentar ouvir, praticar o que seus melhores amigos falam.

  43. Se a geração z é descendente dos millenials, então eu imagino que a geração z, que já é confirmadamente a mais burra e fútil (inútil), vai transformar o mundo em uma enorme lixeira.

    1. Sim, está geração é minimalista até nos alimentos, deixando de comer carne como os boomers, somente comendo alface, terão um grande deficit cognitivo, trasformando-os em mini robôs dançarinos acéfalos. rsrsrs Fiquem espertos!

  44. Será uma matéria ou um soco no estômago? Não existe guerra de gerações, mas diferenças gritantes entre elas. Espero que os Z e os Alfa aprendam com os equívocos dos Cringes.

  45. Que chatice essa história de “guerra entre gerações”, como se fosse algo novo! Há um tempo um professor de filosofia apresentou um texto que falava do adolescente, com suas ideias revolucionárias e vergonha dos pais e gerações anteriores, o qual poderia ter sido escrito semana passada, mas era um texto do século V!! Ou seja, adolescentes que acham que sabem tudo, e por isso sentem vergonha dos mais velhos sempre existiram e sempre vão existir. E mais, essa tal guerra é somente de um lado, pois os mais velhos minimamente ocupados, estão CAGANDO para o que os “jovens sociais” pensam ou acham cringe.

  46. Achar que a grande maioria das coisas feitas pelos pais, avós… foram “erradas, ignorantes”, e que agora “minha geração” tem as respostas pra tudo, fará um “mundo melhor”, dá nisso. Não atribuem essas frustações a crises econômicas, isto sempre teve. Que sirva de exemplo pra próxima geração: se algo existe por séculos, é que se provou correta, quer queria vc goste ou não. Pra finalizar: antes de quere mudar o mundo: arrume a sua cama!!!

    1. 1.Como crises econômicas não influenciam gerações?
      2.Vc descreveu o conservadorismo, segundo seu pensamento devemos continuar não empregando negros, pagando menos a mulheres, matando LGBTs…, isso?

  47. Ótima análise, conheço dezenas de millenial’s nesta situação e o pior que são tão cegos que não conseguem nem entender o que você escreveu.

  48. Texto excelente! Muito legal discutir e aprofundar esses aspectos geracionais (embora eu seja Millenial e ainda acredite em algumas dessas “ciladas” rs).

  49. A reflexão é ótima, só nos mostra o que criamos contra nós mesmos, não existe uma culpa individual, e sim, um protagonismo surreal de pessoas sem empatia, onde vale mais “mostrar que pode” do que poder mesmo, somos uma geração mentirosa e criamos uma nova geração sem maturidade, totalmente analfabeta, e pior, sem funcionalidade a não ser fazer dancinhas ridículas na frente de um celular. Valorizamos o uso ao invés da posse e nisso recebemos de volta apenas a casca de tudo, merecemos ser o que somos agora, pedimos e criamos essas situações e criamos um monstro, a próxima geração que “cuidará” desta.

  50. Muito boa abordagem, tem que ter muito foco e objetivo para passar bem por toda essa turbulência. Que essa experiência desagradável possa servir de lição para todos nós. Chorão do Charlie Brown dizia pela maioria: “as vezes faço o que quero, as vezes faço o que tenho que fazer…”

  51. Sou geração z, não acho calça skinny feia nem friends ruim, aliás amo a série. Acho ridículo esse ngc de comparar as gerações e chamar tudo de “cringe”, tô até começando a odiar essa palavra. Única coisa que n gosto dos millenials é quando eles tentam se sentir superior só por serem mais velhos, se passando por “sabidões”. E n sei pq pagar tanto pau pra harry potter tbm.

  52. Gente, pelo amor de Deus! Não acredito que isso é levado a sério!!!! Pra que que eu vou me importar com uma geração que utiliza de gírias em outra língua pra dizer que eu sou ou não vergonha alheia? Quem são essas mer… desses pivetes que não sabem nada da vida, literalmente pq não viveram ainda pra isso, pra dizer o que eu sou? Uma turminha vazia, que se alimenta de likes, que vive, mais do que qualquer outra geração, de APARENCIAS expostas no TIK TOK!! Babaca é ficar usando termo gringo de gíria, isso é muito brega!!!! Se ser livre, ter orgulho do que viveu e não ter vergonha de viver como gosta é ser cringe, então acho que minha geração é MUUUUUUUITO melhor e mais evoluída do que essa nova! Chupa meus boleto FDP!!

  53. Eu não discordo, mas acho difícil ver que a geração Z e alfa farão algo melhor a respeito. Até pq os exemplos que vejo são bem medíocres, uma teve a coragem de dizer que não sabe o que quer da vida, isso com 23 anos nas costas, e a outra com seus 10, penso que nem sabe ler direito e ambas com essas dancinhas de tik tok sem futuro nenhum. Eu nos meus 27 da geração Y com duas faculdades nas costas, com filho de 4 patas, tentando sobreviver a cada dia que passa, posso não ter grandes bens, mas são coisas minhas nas quais me orgulho de dizer que foi tudo com esforço que consegui. Infelizmente, a definição dos millennials é essa aí, o limite da existência de uma geração é a nossa, passando isso.. só pra virar meme mesmo K.

  54. Excelente texto! Essa é a dura realidade, uma foto da geração millenials que achavam que a geração x não era atrasada, retrógrada. Agora vem a geração z, dizer-lhes a mesma coisa. Agora Fica um alerta para a geração z. Aprendam com os erros das gerações anteriores e repitam os acertos das gerações anteriores. Se insistirem em não observar isso, terão um fracasso pior ainda do que os millenials. Será que haverá uma tendência a voltar para os moldes da geração de ferro? A verdadeira geração sem mimimi. Abandonar os erros e repetir os acertos, esse é o segredo!

  55. O texto é realmente muito interessante, mas eu vejo uma coisa, por mais q os millennials tenham cometido muitos erros, sejam uma geração mais deprimida e tudo, ainda foi uma geração q estudou e buscou ter empregos mais estáveis, essa geração nova não sabe se virar, não sabe trabalhar, muitos mal sabem escrever e interpretar textos e a única coisa q sabem fazer são dancinhas de tik Tok, agora parece q está tudo bem, mas penso q no futuro vai ter suas consequências, assim como os millennials tiveram com as escolhas q fizeram de não investir em bens materiais e etc..

  56. Gráfico confuso. A expressão Baby BOOMER se refere à alta natalidade do pós guerra. Os Boomers são muito mais numerosos que seus contemporâneos nos anos 60…70… Óbvio que, sendo mais numerosos, e com mais tempo pra constituir patrimônio, a tendência é que ele seja maior. Não faz sentido comparar a porcentagem de patrimônio de aposentados com recém iniciados em sua carreira. Ainda, não se considera mudanças nas pirâmides etárias nem a convivência de mais gerações em uma mesma época hoje do que há 20.. 30 anos, em decorrência da maior longevidade.

  57. Que artigo tóxico. Todo mundo ta dando o seu melhor, passamos sim por muitas dificuldades (crises na economia mundial como citadas no texto) mas nos mantemos firmes.
    E aquisições imobiliárias não são mais prioridade pras novas gerações, por isso não devem ser o único termômetro pro “sucesso”.
    Estamos todos (gen z e millenials) no mesmo barco em meio a ao caos mundial causado pela pandemia. Não é hora de nos colocarmos uns contra os outros, tão pouco desmerecer uma geração ou outra. Ninguém riu por último, ninguém ta rindo.

  58. Cada geração tem um foco.
    Eu acredito que a geração M da qual faço parte aprendeu muita coisa, inclusive que dessa vida não se leva nada. Acumular memórias e lembranças é mais importante que acumular riquezas.
    Se a nova geração pensa o contrário, é direito dela, e que a faça por merecer. Na Prática, diariamente observo que a geração Z tá pouco se lixando.
    Nível cultural descendente, cara colada nas telas, achando que ser da hora é gravar dancinha no tiktok, expondo na maior parte das vezes o próprio corpo para ganhar “likes”. Aliás, se frustrando e se deprimindo quando não os ganham.
    O que enxergamos hoje nessa garotada é muita gente curtindo com o dinheirinho dos pais, dando calundu quando não ganha um iPhone 12, e tendo depressão aos 15 anos de idade. Aliás, uma geração que não sabe da própria identidade. Exigem 1001 direitos, mas não respeita nem os que estão ao seu lado. Valorizam o coração da rede social, mas acham chato curtir um feriado em família. Ouvem músicas cada vez mais degradantes, com cada vez menos números de acordes e batidas repetitivas, e isto é cientificamente comprovado, assistam “a última arte”.
    Estudam cada vez menos. Ler um livro? Isso é muito cringe. Ir a um museu? Cringe.
    Escutar rock? Cringe.
    Esses dias perguntei à estagiária de 20 anos, qual a voz feminina e masculina que ela achava referência do século XXI… Nem preciso citar a resposta né.
    Enfim, ainda acho que a geração M merece todo respeito. Geração Z tem que comer muito feijão… Rsrsr

  59. O texto está muito bem fundamentado com dados, mas sendo millennial eu ainda não acredito em posse rs. Tenho dinheiro no banco, mas não tenho casa e nem preciso ter. Dou uma educação de ponta para meus filhos para que se eles quiserem no futuro eles possam comprar a casa deles, não preciso passar nada de bens materiais para eles, eles tem que ir a luta. Viajo muito e sou muito feliz. Eu me casei e tive filhos e não tenho depressão, mas fico me perguntando sobre esses dados de depressão nas gerações anteriores, já que para eles isso era frescurada e era “só lavar uma roupa que passava”.
    Tenho amigos que mudaram completamente de profissão e estão super felizes com isso, uma médica que virou maquiadora de casamentos e se deu bem, enfim, acho bem complexo esse corte geracional que coloca todo mundo num balaio só

  60. Engraçado como que essa guerra entre os milenials e os zoomers só existe dentro da cabecinha esquizofrênica de jornalistas e blogueirinhos. Na vida real está cada um vivendo a sua vida mas essa raça de agentes do caos fazem questão de tentar colocar um contra o outro por pura falta de assunto e veneno. Não concordo com o texto e nem acho que todos os millennials deveriam fazer terapia com psicólogo, mas com certeza quem escreveu isso deveria procurar um, quem sabe assim deixa de ser uma pessoa tão amargurada e mimizenta!

  61. Ótimo texto! Artigo produtivo com bons questionamentos, porém tbm seria interessante fazer um recorte de classes sociais: pq os impactos são sentidos diferentes entre cada millenial de diferente classe social.

  62. Parabéns pelo excelente artigo!
    Texto para meditação sobre mudanças culturais das gerações…
    Sou da geração X e superei muitas e muitas dificuldades, pois não tive absolutamente NADA e só fui começar a adquirir coisas depois de trabalhar muito. Muito mesmo. Daria um textão comentar sobre isso e ainda bem que há limitação de caracteres aqui.
    Se a geração Y, tem todos esses problemas citados no texto, imagine a geração Z daqui a 20 anos, com seus 5.000 amigos virtuais, pós crises globais de saúde, economia, tendo que lidar com responsabilidades de resolver a questão: “Estou sem dinheiro pois meus pais morreram. Vendi toda minha herança. Como vou fazer para dar um futuro melhor que meu para os filhos?”
    Acho que vai faltar é muito antidepressivo no mercado no futuro…

  63. O foco no “acesso e não na posse” acho que torna um pouco vago esse estudo sobre gerações. Há detalhes bem mais impactantes que foram ou apenas citados vagamente no texto, crises econômicas, ou ocultados no texto, espectativa x realidade, veja o café filosófico da TV Cultura que debate a depressão nos tempos atuais. Há muito mais por de trás da frustração da geração que apenas a relação “acesso x posse”.

  64. Esta geração está ai, as meninas se prostituindo a troco de banana e os meninos saindo para roubar, no geral vemos um bando de analfabetos que serão infinitamente mais pobres que as gerações anteriores, não vão conseguir trabalhar nem com o que supostamente gostarem de fazer, pois não haverá trabalho para pessoas desqualificadas, não gostam de estudar querem sempre o que e mais fácil, sou da geração milenial é a minha felicidade é comer puta da geração z quase que de graça, realmente é melhor não ter essa posse mesmo, alugar sai muito mais barato, a única coisa que precisamos para o futuro são de armas, pois estamos envelhecendo e vai chegar uma hora que não vamos poder amassar essa geração de bandidos que está vindo apenas na porrada.

    1. Que péssima visão a sua!
      Acredito que o ambiente ao qual vc está inserido reforce sua posição. Mas como millennial, te asseguro que essa é apenas uma fração bem pequena do que vc disse… Visite outros locais, se ambiente e permita se experimentar um novo ângulo, quem sabe tenha uma visão menos deturpada da realidade, sair do mundinho abre muito a cabeça.

  65. A gnt teve o azar de nascer e virar cobaia do neoliberalismo. Um sistema que promete liberdade (pra quem?) mas que, no fundo, torna tudo mais privado e exclusivo. Nossa educação é individualista e competitiva e nossa economia é verticalizada. Sem uma revolução em nosso sistema político e econômico, tenho dúvidas se será possível reverter essa situação.

  66. Cara, que reflexão braba!!!! Eu na verdade sempre corri atrás de possuir as coisas, e quando veio a pandemia, a perda foi certa mas a segurança foi real, eu espero mesmo que essa geração valorize mais os empregos porque sair da adolescência pra vida adulta achando que o mundo é um pudim, é ingrato!

  67. Ótimo artigo! E de certa forma, feliz em saber que houveram reflexões e decisões em minha filha, da geração millennials, que a fizeram tomar rumos contrários a sua geração!!
    Mas, me fez questionar minha parte nessa história, como posso contribuir?

    Parabéns pelo texto!

  68. Melhor reflexão que li até o momento sobre o assunto, infelizmente ou felizmente, foi criado uma situação porém não se pensou num resultado. As gerações vindouras, as fluxioneras 😑, bebem, fumam muita maconha não estudam, só sabe repetir a mesma ladainha de sempre. Poucos usam a inteligência, de que adianta , usar calças largas e ser escravizados por outras tendências, uma delas criada por nossa geração, a escravidão do celular. Espero vocês sejam mais criativos do que nós 😭

  69. Eu praticamente nunca comento em nada, mas fico feliz em deixar aqui o meu mais sincero parabéns, pois achei o texto muito bom. Acredito ser uma das exceções dos milenials, e alertei muitos amigos sobre exatamente todas as reflexões que você escreveu acima. Durante muito tempo até pensei estar errado sobre o que fiz e falei, mas ao ler isso fico muito feliz de ter feito as escolhas “certas”.

  70. Péssimo momento para ler isso , estou prestes a ser demitido porque a empresa faliu 😂😂
    Sorte que apesar de tudo o filho de quatro patas é que me dá força

  71. Você foi cirúrgica. Se dizem adeptos às experiências, coletivismo etc, mas não tem um tostão furado. Me sinto um velho deslocado aos 27,por preferir poupar, investir, vida minimalista a essas extravagâncias que só resultarão em pobreza e dificuldades financeiras no futuro.

  72. Genteee, deprimida eu fico de ver, a cada dia, as pessoas detonando com a nossa geração na internet… Com certeza, nossa geração trouxe muitas coisas boas para o planeta e devemos ter orgulho!!!

  73. Minha geração. Penso nisso desde o começo. Quiseram ” desconstruir ” tudo e não construíram nada no lugar.

    Desconstruíram os relacionamentos e agora se encontram sozinhos, desconstruíram o trabalho e agora estão sem dinheiro. Geração mais iludida e infantil de todas.

    Eu percebi isso desde o início, tratei de trabalhar e juntar dinheiro, hoje com 31 estou bem estável. Coitados dos sonhadores ……

  74. Achei o texto quase bom. Gosto quando entra na expectativa do que será para o futuro para a gZ, que hj, sequer conseguem fazer uma redação boa, vindo de escolas particulares ou publicas, isso sem falar com a maior preocupação deles, a exposição nas redes, as dancinhas do tiktok e outras besteiras que carregam milhões de seguidores… se a pesquisa mostrou que a gM não deu tanto certo, (ainda que eu tbm acredite que existem N nuances dentro de uma geração), o que os Z estão conseguindo produzir, guardar, comprar? Menos ainda, não?!?!

    Acredito que se deu muita exposição a essa definição de cringe, besteirada total…

    E penso que ainda levará ainda umas duas gerações para a curva virar… ainda há muita bobagem a ser consumida e dada importância atoa!

    Parabéns pelos conteúdos, UP!

  75. Olha. Gráfico, nomenclaturas, rusgas entre gerações e uma visão de análise: a econômica. Parece coisa de véi. rsrsrsr (desculpa sou tiradora de sarro) Enquanto se pensar assim não há liberdade nesse sistema de merda que te coloca como infeliz pq vc não tem casa própria. Não, a vida não é isso. Pensa.. Vc tem uma casa e sofre um acidente e fica paraplégico. Vc tem uma casa ,mas não consegue debater um assunto com profundidade, vc tem uma casa e não é generoso . Vc tem uma casa e.. morre. Por aí vai. Enriquecer o espírito, alma e o conhecimento te leva a qualquer lugar. Pode crer, amizade. Falou a tia de 55. bj :) Se quiser conversar me chama. Atendo telefone.

    1. É porque quando a pessoa escreve assim passa um ar de maturidade. A maturidade é nivelada pelo que a pessoa tem e não pelo que ela é. Ótima sua reflexão. A vida ensina…

  76. Sou psicólogo e tudo isso traz reflexões muito profundas. Parabéns pelo texto! O mundo está mudando muito rápido. Precisamos incentivar o contato com a tecnologia e a inovação para os mais jovens, essas duas coisas dão a eles possibilidades incríveis que se bem utilizadas podem garantir um futuro melhor para eles e seus filhos. Um abraço!

  77. É impressionante como os Millennials se doeram a toa! Meia dúzia de adolescentes falaram umas piadas e já foram se vingar. A geração que dançou “é o tchan” e via p0rnô(banheira do gluglu) às 15 horas da tarde quer falar do Tik Tok dos outros. Que geração rancorosa. Vão tr4ns4r, cringers!

  78. Eu não consigo desassociar tudo que aconteceu a essa geração com o sistema político mundial vigente. Não acho que foi um erro escolher a profissão que gosta. O sistema entendeu isso e fez você trabalhar sábado, domingo, madrugadas porque se você não fizer vai ter alguém que aceite. Trocar o Netflix pela vida real eu me pergunto: O que foi oferecido para essa geração? Já estamos trabalhando demais, ganhando de menos… sair não é barato. Imóveis? Qualquer pesquisa no YouTube vai te levar para gurus financeiros que vão falar o quanto vc é burro de comprar um imóvel em vez de alugar. Se tudo fosse o contrário, tenho certeza que essa geração teria muito mais filhos. Ou será que o sistema não quer mais isso? Num mundo onde em 50 anos mais de 70% do trabalho vai ser realizado por robôs é interessante pra elite 1% que nós nos reproduzimos?

  79. Parabéns! Matéria nota 1000. Eu (babyboomer) consegui blindar meus filhos Millenials do vazio desta geração. Inovação, aperfeiçoamento e desenvolvimento sócial sempre, mas modismos gasosos.

  80. O medo do novo é o que mais atinge os millennials. Somos uma geração que nasceu com “tudo” e quando esse tudo foi tirada de nós, ficamos sem saber o que fazer. Deprimidos, falidos e cringes é o karma da minha geração. Espero que a GenZ consiga sair desse poço sem fundo a tempo.

  81. E outra, com o passar dos anos a população aumentou MUITO, logo, a disponibilidade e preços de casas, terrenos, etc que antes eram bem mais acessíveis não se comparam nem de longe com o que temos hoje, tudo está naturalmente mais caro e inacessível pra grande maioria, pois o espaço diminuiu. Os Boomers e os Gen X já pegaram meio caminho andado e cresceram num ambiente bem menos agressivo se tratando disso, coisa que hoje não acontece.

    Simplesmente NÃO DÁ pra comparar aquela época com a realidade da geração atual, hoje se vive mais tempo, se entra mais tarde no mercado de trabalho, se estuda muito mais, se vive mais com a família, etc. Tudo isso influência pra que as coisas aconteçam mais tarde. O problema é que venderam pros jovens uma imagem errada de que antes dos 30 eles deveriam ter o mundo, quando na verdade é muito mais difícil do que parece. Diferentemente da época dos seus pais, onde você via o fruto do próprio esforço e do próprio trabalho, o famigerado “custo Brasil” não era um fardo tão grande e era mais fácil ter um carro ou seja lá o que for com pouca idade, pois o seu esforço era recompensado. E isso não acontece hoje em dia.

    Hoje, os jovens não tem a mínima perspectiva de um dia ter o que seus pais tiveram, mesmo trabalhando tanto quanto eles e sendo muito mais educados academicamente. É mais fácil resumir isso a preguiça, frescura, etc e tratar algo extremamente complexo com uma visão binária e simplista generalizando toda uma geração.

  82. Acho engraçado ver tiozões Gen X ou mesmo Boomers que descobriram a palavra cringe ontem enchendo o peito pra falar mal da geração dos seus próprios filhos, sendo que eles tem uma boa parcela de responsabilidade no suposto “fracasso” deles por conta da criação ruim que deram pros Millennials/Gen Z quando os mesmos eram crianças (suporte financeiro e bens materiais não são tudo, galerinha). Não é à toa que o Brasil sempre teve uma das piores culturas de parentalidade no mundo e que boa parte dos filhos desse pessoal cresceram com traumas ou doenças emocionais.

    Não sei se uma geração notoriamente discriminatória, homofóbica, que fazia piada com o corpo do coleguinha e que até ontem achava que depressão e demais doenças emocionais eram frescura tem moral pra falar alguma coisa, ser bem-sucedido não é meramente a quantidade de dinheiro que você faz no final do mês. Aliás, graças aos Millennials e posteriormente os Gen Z nunca tivemos um avanço tão grande se tratando de conscientização social pra inúmeros aspectos como hoje em em dia.

  83. Excelente texto Daniele, está ai uma questão difícil de responder já que a GenZ está introduzida na solidão das redes sociais e com o acréscimo da pandemia para pesar ainda mais e como tenho filhos nessa idade, posso te dizer que um está para os Baby Boomers e o outro para os Millennials…difícil

  84. “Qual será a contra-tendência que a Geração Z vai implementar para salvar-se dos destinos da geração anterior?” investindo e estudando sobre investimento. Eles vão acumular dinheiro e não posse de casas e bens.

  85. Excelente artigo, minha contribuição sobre o tema é que o mundo atingiu um patamar que sua geração vai participar de momentos unicamente exclusivos, entretanto cabe a cada um ser feliz dentro de seus limites e de suas escolhas…. não vale achar que o comportamento coletivo é que faz você ser o que é…. principalmente quando está virando tiozão.

  86. Caramba, estou impressionado como esse texto diz tantas coisas que fazem total sentido! Sou da geração Millennials e me reconheci em praticamente todos os fatos citados. Agora é seguir a diante e correr atrás do tempo perdido. Belo texto! Abraço

  87. Um posto doído de ler que carrega muitas tristes verdades, triste e necessário.

    Senti falta de algumas mensões do tipo, fomos uma geração extremamente cobrados pela geração passada
    e o amadurecimento da indústria, menos oportunidades e muito mais necessidade de profissionalização do que nossos pais.

  88. Sensacional sua análise!!!
    Você foi incisiva e acertiva em sua análise!!! Eu sinto que talvez não esteja aqui para ver como será o envelhecimento, se é que chegarão lá, dessa geração!!!
    Até porque nem muitas boas músicas, grandes filmes e grandes ídolos terão para remetê-los as boas lembranças da adolescência ou juventude
    Dai nós os sessentões usarmos algumas tiradas:
    Nossos filhos e netos terão um Mundo pior pela frente!!!
    Em tempos difíceis, ouro e terras são os portos seguros!!!
    Sem acreditar numa Força Superior Intangível mas, que nos alimenta e nos faz tirar forças de onde não sabemos que temos, será difícil ou impossível vencer todos os obstáculos da estrada da vida!!!!
    Uma boa companheira a seu lado faz o Mundo ficar mais florido!!!!
    Filhos são as melhores coisas de nossas vidas e nos fazem ter energia para criá-los até o nosso último suspiro!!!
    O que seria de nossas vidas sem nossos Amigos!!!!

    E por ai vai….

    Na verdade eu sinto muito que toda essa geração perdeu uma grande parte da vida e não vejo chance para que se recuperem.
    Talvez sejam pessoas eternamente infelizes!!!!

  89. eu discordo de gênero número e grau deste artigo.
    ou então sou a geração millenium (e muitos amigos, conhecidos tambem) que não é nada disso que você diz.
    não tenho animal de estimação, casei, financiei um imóvel e tenho múltiplas fontes de renda. além de aluguel, salário, somos a geração que aprendeu a fazer investimentos inteliegentes aos 30 anos de idade.
    tenho muito mais “posses” na minha idade do que meus pais tiveram, e prevejo um futuro muito mais confortável e cheio de experiências pela frente.

    1. a pessoa usa dados quantitativos no artigo dela, sem generalizar, extraídos de pesquisa com porcentagem e tudo, pra demonstrar que houve um aumento dos casos de depressão e falência ao comparar uma geração com a outra, mas sempre aparece alguém de fora desses dados pra se posicionar contra querendo generalizar tudo pro lado dele

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