A conversa sobre os registros de obras digitais precisa ser simplificada e acredito que o pessoal da phonogram.me tem feito isso bem. A novidade promete revolucionar o formato de coleta de royalties musicais: agora, o usuário da plataforma pode mintar sua música no blockchain, lançá-la nas plataformas de streamings e receber seus royalties digitais em cripto, além de pode vender esses royalties em NFTs para os seus fãs.
Com isso, os usuários colecionadores da plataforma vão poder comprar NFTs de royalties digitais e receber os rendimentos sobre as músicas que eles mesmo escutam nas plataformas de streaming. Ou seja: quanto mais plays os artistas tiverem, mais os fãs podem ganhar junto.
A novidade vem como resposta às altas taxas cobradas aos artistas independentes pelas plataformas de distribuição digital que variam de 30% até 50%.
E tem mais: como os royalties costumam ser pagos via PayPal, essa porcentagem se soma aos diversos valores embutidos no serviço: +/-6,7% + R$ 0,60 para cada parcela nos pagamentos a prazo, em torno de 6,4% do valor do câmbio internacional.
Apesar desses valores serem variáveis, basta fazer as contas para ver que o valor final é sempre muito afetado.