Fotojornalismo, definitivamente, não é fácil. O fotógrafo não pode dirigir a foto, não pode melhorar a iluminação, não pode repetir o momento e tem poucos segundos para encontrar o angulo e enquadramento perfeitos para contar sua história.
Geralmente fazem o maior número de cliques possíveis de uma determinada situação e não é raro que percebam que fizeram uma obra-prima muito depois do acontecido, em meio as outras fotos. Muitas vezes, a própria reportagem é construída a partir de um registro específico.
Se para nós mortais já é complicado um registro decente dos filhos naquela agitada festinha junina na escola, imagina o trabalho desses profissionais que fotografam guerra, manifestações, acidentes, desastres da natureza, jogos e tantos outros eventos que estão sempre a um passo do caos.
Basta ver a foto em destaque neste post. Um segundo antes ou um segundo depois e a foto não teria o mesmo impacto e talvez não contaria tão bem essa história.
Esses caras não fazem a foto. Eles caçam a foto.
E volta e meia um deles toma um tiro ou leva uma bolada porque estava imerso demais em seu próprio ofício para perceber o perigo.
O World Press Photo Contest
O WPPC começou em 1955, quando um grupo de fotógrafos holandeses organizou um concurso internacional (“World Press Photo”) para expor seu trabalho a um público global. De lá para cá, o mundo mudou continuamente, e novos desenvolvimentos na mídia e na tecnologia transformaram o jornalismo e a narrativa. E agora o concurso tem uma etapa regional, antes da etapa global.
Confira abaixo algumas das fotos deste ano:
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Para ver todas as fotos e os devidos créditos e contexto de cada uma delas, acesse o site oficial.