McDonald e a Wieden+Kennedy tiveram um papo super legal, mediado pela Fast Company, sobre a importância e a oportunidade de esquecer os inimigos e focar todos os esforços e investimentos nos fãs, pela busca de uma marca ainda mais interessante e emocionalmente conectada com sua audiência.
Morgan Flatley, Global CMO do Mc Donald’s listou algumas das dificuldades de ser a responsável por uma marca deste tamanho, já que os investimentos precisam ter o crivo de diferentes níveis na estrutura global, que passam inclusive pela validação da rede de franqueados e, claro, do jurídico, com sua imensa lista de restrições. Ainda, com o surgimento da pandemia, a pressão pela minimização de possíveis erros só aumentou, mas que sempre acreditou que na busca por trazer escala, ao tentar alcançar o maior número de pessoas, o risco de ser generalista e não se conectar verdadeiramente com ninguém, seria o maior dos perigos que a marca poderia correr.
Neal Arthur, Global CEO da Wieden+Kennedy, comentou um pouco da jornada pela busca por insights culturais muito mais enraizados na cultura americana, nos diferentes cantos dos Estados Unidos e que deste olhar mais aprofundado, ficou cada vez mais fácil identificar a verdadeira relação que as pessoas têm com a marca – sejam eles “lovers” e “haters”.
Entenderam, por exemplo, que há uma verdade cultural sobre todos os “lovers” terem um lanche do McDonald ‘s preferido e uma relação emocional com os ingredientes e/ou o ambiente dos restaurantes. Além disso, ficou comprovado que os funcionários possuem um senso comum de orgulho por pertencer.
A dupla expôs a potência da decisão de focar todos os esforços e os riscos da comunicação na conexão com os “lovers”, através do desenvolvimento de mensagens afuniladas, com significado, e pontos de vista muito mais claros.
Por fim, Neal Arthur reconheceu o privilégio de trabalhar com um cliente que está mais inclinado a assumir riscos, do que focado em derrubar ou limitar ideias. Afinal, como todos sabemos, isso faz toda a diferença.