Cannes Lions: R/GA e o lado humano do Metaverso

Cannes Lions: R/GA e o lado humano do Metaverso Cannes Lions: R/GA e o lado humano do Metaverso

A R/GA sempre traz palestras hiper inspiracionais para o Cannes Lions e neste ano não foi diferente. Tiffany Rolfe, Global Chief Creative Officer, e Tom Morton, Global Chief Strategy Officer, subiram ao palco do Debussy Theatre para o aguardado papo sobre o tema do momento: o Metaverso. 

O que eu mais gostei da apresentação é que a dupla não estava lá para explorar as tecnologias e aparelhos que estão sendo desenvolvidos para essa evolução, mas para destacar as oportunidades que fazem com que o Metaverso possa ser um lugar mais amigável ao ser humano, porque vai permitir com que as pessoas se expressem de maneira muito mais plural e, por consequência, mais autêntica. Isso porque, se os espaços virtuais estão cada vez mais reais, será possível ter momentos bastante significativos dentro dele.

Para suportar este pensamento, Tom Morton revelou insights que surgiram ao longo dos últimos anos, como o fato de que cada um de nós já exibe diferentes versões de si mesmo, a depender da plataforma (Linkedin, Instagram, Facebook, Twitter, etc). Além disso, já se sabe que as pessoas passaram a se sentir mais confortáveis para exprimir uma identidade muito mais plural, que variam de acordo com a fase da vida ou do humor do dia, como por exemplo: estar mais recatada, espontânea, exibida, reservada, aventureira, preguiçosa, curiosa, piadista, e assim por diante. E como estaremos cada vez menos limitados ao físico, poderemos viver uma infinidade de experiências mais imersivas e verdadeiras. Por exemplo: tem gente (independente do gênero) que não fica confortável usando maquiagem, mas virtualmente, está aberto a experimentar.

O papo também contou com o influenciador Jeff Staple, que destacou as muitas possibilidades que estão surgindo, como jornadas as interativas, que permitem a construção de comunidades, por afinidades, e as oportunidades que isso pode gerar para as marcas, se elas optarem por definir o papel delas no mundo, repensando também na forma delas se comunicarem, para serem mais reais, vulneráveis, humanas e verdadeiras, extrapolando o olhar de presença massiva, para construir conexão mais profunda e real.

Por fim, o convite para olharmos para o Metaverso como um serviço que pode garantir um espaço mais humano e seguro, com impacto em saúde mental, socialização, inspiração, entretenimento, e, claro, mais expressão.

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