Durante sua sessão de quinta-feira no Cannes Lions International Festival of Creativity, Patrick Stewart foi acompanhado por David Stapf, presidente da CBS Studios, em uma sessão moderada pelo âncora da CBS News, Vladimir Duthiers, para falar sobre por que o universo de Star Trek continua a ressoar com uma público multigeracional.
Quando Patrick Stewart foi abordado pela primeira vez pelos escritores Alex Kurtzman (Star Trek 2009, Star Trek Into Darkness) e Akiva Goldsman (Cinderella Man, A Beautiful Mind) com uma ideia para um renascimento de Picard, seu personagem clássico de Star Trek, ele estava animado para encontrá-los, mas já tinha sua rejeição planejada.
“Senti que não tinha mais nada a dizer. Eu senti que todas as histórias que poderíamos contar, nós tínhamos contado”, disse Stewart, acrescentando: “Eu queria me encontrar com eles porque eu respeito muito essas pessoas. Eu queria dizer a eles cara a cara porque estou recusando.”
Mas Stewart não os recusou. Na verdade, quando Kurtzman e Goldsman lhe ofereceram Star Trek: Picard, que se passa 14 anos depois de Picard se aposentar da Frota Estelar e viver uma vida tranquila e solitária no vinhedo de sua família, Stewart ficou “embarcou”.
O Capitão Picard
Picard é a segunda série de Star Trek criada por Kurtzman para a CBS Studios. Star Trek: Discovery estreou em 2017 na Paramount+ e foi um sucesso instantâneo para a plataforma. Foi seguido por Star Trek: Picard em 2020, que junto com Kurtzman e Goldsman foi co-criado por Kirsten Beyer e Michael Chabon.
Kurtzman e companhia se mantiveram ocupados construindo seu universo expandido com as últimas edições da franquia, Star Trek: Strange New Worlds, Star Trek: Lower Decks e Star Trek: Prodigy, todos agora disponíveis na Paramount +. Em seu primeiro encontro com Kurtzman, ficou claro para Stapf que ele tinha uma visão para a franquia. “Ele disse, não é apenas um show. É um universo inexplorado e é hora de trazê-lo de volta. E naquela primeira reunião, ele literalmente identificou não um show, não dois, mas muitos. E, para roubar o melhor, decidimos maravilhe-lo.”
Quando perguntado sobre qualquer possível reação dos fãs com a introdução de diversos personagens e casais do mesmo sexo nesses novos programas de Star Trek, Stapf ficou surpreso com a reação do público.
“Alex e eu conversamos longamente sobre isso no começo do Discovery que tivemos a oportunidade de sublinhar o que Gene Roddenberry se propôs a fazer, que era retratar um mundo mais poliutópico, mas inclusivo. Então, a discussão inicial foi: e se no centro do Discovery estivesse uma mulher afro-americana? Por que não? Então foi a partir daí – e eu acho que o público encorajou isso e permitiu isso e nós realmente não fomos empurrados para trás.”
À medida que o Paramount + se torna disponível em mais países, Stapf explicou que eles não têm planos de desacelerar a expansão do universo de Star Trek.
“Estamos apenas no início da expansão do que queremos fazer com essa franquia – e o que sabemos de fato é que a série viaja bem. Ele atrai o público global. Então, queremos continuar com isso e, felizmente, com o advento da Paramount+ International e todos esses mercados diferentes, seremos capazes de fazer isso. “
A 2ª temporada de Star Trek: Picard já está disponível no Paramount+.
