Sabe aquele casal de amigos?

Ouso dizer: na sua vida, eles são mais influentes que muitos famosos!

Saiu recentemente a quarta edição da pesquisa anual da Ipsos “The Most Influential Celebrities” que traz a modelo Gisele Bündchen na liderança, seguida da cantora Iza, da Nathalia Arcuri, do canal Me Poupe!, da Jout Jout e da Grazi Massafera. Entre os homens, Rodrigo Hilbert é o destaque.

É inegável a expressividade de todos os nomes que figuram na lista, mas a provocação no título vem do seguinte fato: estamos falando de celebridades ou grandes influenciadores digitais que entram na vida das pessoas com certo empurrão da mídia, sem ter conosco nenhum laço ou intimidade.

É provável que muitos de nós, por exemplo, tenhamos amigos e amigas com grande adesão às causas ambientais, como a Gisele Bündchen, e que os discursos deles possam reverberar em nós muito mais do que o da supermodelo. Da mesma forma podemos conhecer alguém fera em finanças que traga esses assuntos para o perfil, como faz a Nathalia Arcuri, ou tenha desenvoltura na cozinha e ótimas dicas, como o Rodrigo Hilbert.

Quando vamos mais a fundo e conhecemos os meandros das relações com marcas e influenciadores e os acordos comerciais envolvidos, tendemos a ficar mais criteriosos e colocar filtros nas informações que recebemos das celebridades e influenciadores, o que não acontece com os nossos amigos.

Claro que estamos falando de personalidades que aparecem em uma lista porque se destacam e merecem ter o trabalho reconhecido. Trabalhar com eles deve ser excelente para muitas marcas, mas não é uma possibilidade para todas. Muitas que têm total fit com o discurso deles pode não ter recursos e aí a coisa se inviabiliza.

O que me fascina no marketing boca a boca é que essas relações contratuais e comerciais para o usuário são derrubadas e fica verdadeiramente no final só a experiência com a marca. Seria muito interessante que as empresas apostassem mais nesse trabalho de amigo falando para amigo ou para pessoas com interesses em comum de forma mais espontânea. Todo mundo só teria a ganhar.

3 comments
  1. Ótimo ponto, Joel. Realmente as amizades tem uma influência enorme no que a gente consome, usa e etc.

    Fiquei curioso em saber ideias de como uma empresa poderia fazer isso de forma natural

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