Chatbots já não são mais novidade. Apesar de ainda existir muito chão pela frente, muitas empresas já implementaram ou estão desenvolvendo bots para seus canais de atendimento, buscando aproveitar a tendência que apresenta uma opção de baixo custo para essa primeira interação com o cliente.
Nas últimas semanas, por experiência própria, testei a criação de chatbots em diferentes plataformas. Não sou desenvolvedor e descobri que cada vez menos é necessário ter conhecimentos técnicos de programação para criar aplicações como essas, pois existem plataformas que permitem começar com um material pré-pronto, deixando você com a parte estratégica da experiência.
Em muitos casos, a experiência tem um valor muito maior do que o destino ou resultado e isso é o que acontece com o processo de criar um chatbot. Essa aplicação já entra na categoria de Inteligência Artificial (Afirmação que gera muitas discussões), o que pode ser assustador a princípio, mas nada mais é que um sistema de reação com previsibilidade, ou seja, se você perguntar sobre qual vinho comprar, o bot pode responder com as opções da loja ou ser mais específico e perguntar qual a ocasião para sugerir uma garrafa mais adequada ao pedido (Veja exemplo abaixo).
E neste momento você deve estar se perguntando: E o que que isso tem a ver comigo ou com o que eu trabalho? Bom, para criar um chatbot de atendimento você precisa ter um profundo conhecimento sobre o seu cliente, persona, consumidor, comprador do seu produto e serviços (Seja qual for o nome que prefira usar) e das necessidades dele. Será necessário prever todas as possíveis e principais dúvidas, problemas e dificuldades que seu cliente poderá ter com o seu negócio. Isso envolve muita reflexão sobre o assunto e até uma boa pesquisa com seus consumidores se você tiver um pouco de recursos para isso.
Essa reflexão e pesquisa não só permitirá que você construa o princípio de uma inteligência artificial como gerará diversos insights sobre o seu processo de atendimento tradicional, melhorias em produtos ou serviços e inclusive melhores experiências com a marca. Entender as necessidades do seu consumidor para fazer um bom serviço é mais antigo do que andar pra trás, mas nada como fazer um exercício que coloque esse conhecimento em prática, e que prática! A complexidade de um chatbot pode chegar a realmente ter uma vida própria e resolver qualquer problema que for proposto, construindo cenários entusiasmantes ou assustadores para alguns.
Desafio você a criar o seu próprio chatbot, mesmo que não vá publicá-lo em lugar algum. Como comentei, existem plataformas que permita isso de maneira simples e alguns artigos na internet com melhores práticas sobre o assunto. Veja também um exemplo de um designer que fez o seu site virar um chatbot: https://azumbrunnen.me/. Quem sabe você não descobre mais benefícios nesse exercício do que os citados por aqui.