Sepultura: Machine Messiah

Sepultura: Machine Messiah Sepultura: Machine Messiah

Nossos amigos do Sepultura estão de volta. E mais em forma do que nunca.

Formada em Belo Horizonte, em 1984, o Sepultura passou a ser uma das principais figuras no cenário underground que florescia para o thrash metal. Com sonoridade inventiva e exuberante e ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu preconceitos ao fixar a América do Sul no mapa do metal assim como ajudou a dar forma para algo novo e brutal no heavy metal desde seus primeiros álbuns, Morbid Visions, Schizophrenia e Beneath The Remains. Obstinados a viajar para qualquer parte, o Sepultura construiu com firmeza uma das bases de fãs mais dedicada do planeta e, enquanto na década de 1990 muitas bandas tentavam se firmar criativa e comercialmente, os brasileiros conseguiram isso de ponta a ponta: em 1993, com Chaos AD, e em 1996, com Roots, clássicos instantâneos que provaram desde o lançamento serem extremamente influentes sobre várias gerações de músicos do metal.

Hoje, lança “Machine Messiah”. Com a gravação comandada pelo renomado produtor Jens Bogren (Opeth/Kreator/Ihsahn/Paradise Lost), “Machine Messiah” não é apenas o 14º disco de estúdio do Sepultura – uma proeza notável por si só – mas é também o mais completo e envolvente álbum que a banda fez na era Derrick Green. Com horizonte musical amplo mas sempre firmemente enraizado no espírito do heavy metal, é claro que se trata de um álbum que a banda preparou com grande amor, paixão e determinação. Vale ouvir.

Sepultura: Machine Messiah

“Há muitos elementos novos nesse disco e isso é algo que sempre fazemos”, diz Andreas Kisser. “Sempre colocamos 100% de energia e paixão. Falamos muito sobre tudo, especialmente quando chega a parte das letras e encontrar o melhor caminho para expressar o que queremos dizer. Derrick fez seu melhor trabalho nesse álbum. Sua voz soa fantástica e ele pôde realmente cantar! Ele realmente assumiu a parte lírica dessa vez. Todo mundo foi extremamente profissional. Paulo trabalhou em seus arranjos de baixo em casa sozinho, o que ele nunca fez antes! É o que a gente precisa no Sepultura. Acho que esse é um dos nossos melhores álbuns porque é o esforço de uma banda real”.

Sou totalmente suspeito, mas realmente gostei do disco (com destaque a “Alethea”, “Sworn Oath” e a “Cyber God”). Acima, o clipe oficial de “Phantom Self”, o disco completo você pode ouvir aqui:

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