Jesus e o Pequeno Príncipe

Jesus e o Pequeno Príncipe Jesus e o Pequeno Príncipe

Em 29/06 de 1900 nascia em Lyon, Antoine de Saint-Exupéry, “pai” do Pequeno Príncipe. A obra é uma das publicações mais lidas no mundo, ficando atrás apenas da Bíblia (que ocupa o topo no ranking), e dos clássicos de Charles Dickens (Um conto de duas cidades) e de J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis). A importância da principal criação literária de Exupéry é tão grande que o psicólogo mineiro, Elias Souza, resolveu acaroar as peripécias do garotinho à vida da figura bíblica mais importante para o cristianismo: Jesus.

Seu livro, Jesus e o Pequeno Príncipe (49 páginas, Editora Ave-Maria) é, sobretudo, uma reinação, um jogo de palavras que não compromete a seriedade das teses teológicas sobre Jesus, tão caras ao cristianismo, e os estudos literários acerca do livro de Exupéry. O autor sugere que O Pequeno Príncipe cumpre alguns papeis literários que valem tanto para o universo infantil quanto para o da criança que vive dentro dos adultos, e sua aproximação com o texto bíblico assume uma função estética, lúdica, cognitiva, catártica e pragmática, sendo esta última símbolo de duas “ideologias” que se aproximam: o amor por “aquilo” e por “aquele” que se cativa.

O texto do psicólogo faz uma rica análise de algumas passagens do clássico de Exupéry à luz dos textos bíblicos do Novo Testamento, precisamente os que narram a vida pública de Jesus. A partir de cenas literárias, o autor faz uma incursão no “eu” e procura amealhar ligações associativas de tom psicanalítico, sobretudo aquelas que tendem ao lacanismo.

Jesus e o Pequeno Príncipe é um livro que pode ser lido e utilizado como ferramenta de estudo nas áreas da teologia, literatura e psicanálise. Aos que se interessarem pela obra, lembro que sim, é possível estudar o Pequeno Príncipe, assim como também é possível estudar o grande, o de Maquiavel.

Jesus e o Pequeno Príncipe

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