Nike, NBA e ciência

Nike, NBA e ciência Nike, NBA e ciência

É, esses caras continuam impressionando. Anunciada em junho de 2015, a parceria entre Nike e NBA tem início nesta temporada 2017/18. Recentemente, fizeram uma apresentação detalhada sobre o trabalho da equipe de designers, engenheiros, jogadores profissionais e cientistas que trabalharam juntos para desenvolver as camisas e shorts da liga.

Nike, NBA e ciênciaHá 20 anos, o basquete era um esporte bem mais físico. Os jogadores se agarravam, havia mais choques. O jogo era mais lento e metódico. As regras mudaram. Novas decisões sobre defesas que desrespeitavam as regras (resultantes da desregulamentação da defesa por zonas) e uma redução na tolerância ao hand checking (uso das mãos ou dos braços na marcação do adversário) deixaram o jogo mais ágil. Os jogadores se adaptaram a essas mudanças, ficaram mais versáteis e passaram a tomar decisões mais rápidas. As equipes começaram a jogar em linhas menores – e as ofensivas abertas, até então adotadas apenas por alguns times, tornaram-se o novo padrão. O desempenho e o visual dos uniformes, também evoluíram.

Um update geral.

Nike, NBA e ciênciaOs engenheiros e designers da Nike tinham o objetivo de reduzir as distrações ao mínimo, ajudar a manter o corpo dos atletas ventilado, seco e com mobilidade total – tudo isso, é claro, com um visual atual e elegante. Para isso, também, centraram novos estudos em três áreas principais: movimento, temperatura corporal e caimento.

Para descobrir como criar um uniforme perfeito para correr, arrancar, mudar de direção e pular – e também para obter mais informações sobre a regulação da temperatura corporal –, a equipe realizou incontáveis horas de rigorosos testes., bem como a criação de mapas das regiões corporais.

A equipe trabalhou com um tecido de trama estruturada, e programou essa estrutura de modo a criar uma zona tridimensional – que permite a circulação do ar através do tecido. Além disso, os designers colocaram pequenos nódulos na trama, de modo a evitar que ela grude na pele.

Nike, NBA e ciênciaA parte da frente da camisa tem fios de textura dimensional, que se afastam da pele e ajudam a reduzir a sensação “pegajosa”, além de aumentar a ventilação. Já a malha na parte de trás é um pouco diferente, com trama mais espaçada e aberta, além de fios estruturados e texturizados que aumentam a ventilação.

Os designers modificaram o uniforme com base em informações sobre amplitude de movimentos, obtidas nos mapas. Eles criaram ranhuras na parte de trás da camisa, na região dos ombros, em vez de manter o design de linhas contínuas utilizado até então.

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Além disso, a abertura no short que auxilia na movimentação foi transferida para a frente: agora, quando o jogador muda subitamente de direção ou está em posição de defesa, essa abertura vai estar localizada num ponto que permite a ele se mexer com mais liberdade.

E você achando que uniforme de basquete é só… grande.

 

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