Dos papos que mais gostei e que mais se fala por aqui.
Quibi, de “quick bites”, é a nova aposta de Jerry Katzenberg, empresário e produtor, em sociedade com Meg Whitman, executiva da indústria do cinema que esteve à frente da HP, como CEO, por quase uma década. A nova plataforma foi apresentada oficialmente durante painel no SXSW e seu lançamento foi confirmado para o dia 20 de abril.
A dupla apresentou o novo projeto para o repórter da NBC News, Dylan Byers. Contaram, também, que se conheceram por conta de suas atuações no mercado de Hollywood e dizem que a nova ideia vai unir o melhor desse mundo do cinema e suas produções com o Silicon Valley.
Mas, afinal, o que é o Quibi?
Segundo o site do projeto: “Algo legal está vindo de Hollywood e do Vale do Silício – mordidas rápidas de entretenimento, criadas para celular pelos melhores talentos e projetadas para se encaixar perfeitamente em qualquer momento do seu dia”.
A ideia é apresentar conteúdos de entretenimento em um formato bem curto, mas de alta qualidade – padrão Hollywood – específicos para aparelhos celulares e com o máximo de vantagens tecnológicas possíveis.
Parcerias com os principais estúdios de cinema e TV de Hollywood ainda potencializam a variedade/qualidade desses materiais, mas conteúdos próprios também estão previstos. Outros spoilers já dados no SXSW explicam que as séries originais do Quibi terão episódios curtos, de cerca de oito minutos cada, sendo uma temporada composta por no máximo 15 episódios. A expectativa é de 100 conteúdos no ar ao fim do primeiro ano de atuação. Sobre o esquema de monetização, o plano é vender assinaturas, como uma Netflix mesmo.
O projeto é interessante, claro, mas os desafios são muitos. Citando dois: fazer o público se acostumar a assistir esse tipo de conteúdo, como seriados, pelo celular; e a concorrência, claro. Hoje em dia existem apps para celular de praticamente todos os canais de TV, além de Netflix, Amazon, Hulu e por aí vai. Se fazer relevante nesse cenário é uma dificuldade.
Mas… anota esse nome.