Uma pesquisa recente realizada com três mil crianças e divulgada pelo Business Insider identificou que estrela do YouTube é uma profissão mais desejada do que astronauta – que costumava ser bastante citada por elas – nos Estados Unidos e Reino Unido. Esse comparativo com astronautas surgiu porque o estudo foi feito por conta do 50º aniversário da missão Apollo 11.
O público entrevistado era formado por crianças de 8 a 12 anos nos Estados Unidos, Reino Unido e China, que foram incentivadas a escolher o que elas gostariam de ser quando crescer: entre as opções astronauta, professor, músico, atleta profissional e YouTuber/Vlogger.
Os resultados apontam que moradoras dos EUA e Reino Unido eram três vezes mais propensas a querer ser YouTubers ou vloggers, enquanto as chinesas preferiam ser astronautas – alternativa selecionada por 56% delas. Na China, a opção YouTuber/Vlogger ficou em último lugar entre as opções disponíveis, citada por apenas 18% das crianças. Já no Reino Unido, a profissão da rede social foi a primeira da lista (30%), enquanto astronauta ficou por último (11%). Por fim, nos Estados Unidos, o primeiro e o último lugar repetiram o comportamento identificado no Reino Unido – com 29% das respostas para YouTuber/Vlogger e 11% para astronauta.
É claro que é uma amostragem pequena para resultar em alguma conclusão mais ampla, de âmbito global, acerca dessas crianças. Mas, de certa forma, refletem uma tendência vista na Geração Z. Entre os dias 10 e 13 de julho, por exemplo, aconteceu na Califórnia a VidCon, uma conferência de 3 dias sobre vídeo online – o evento recebeu cerca de 75 mil adolescentes e seus pais atrás de seus YouTubers favoritos.
A pesquisa foi conduzida por Harris Poll em nome da LEGO.