Espaço negativo você sabe: é aquele espaço que sobra em volta da imagem principal e que também pode acabar virando uma forma. Como aquela taça formada por dois rostos de perfil ou nos logos do Carrefour e Fedex, os exemplos mais clássicos.
Um craque na arte do espaço negativo é o israelense Noma Bar [WKP].
Descobriu sua vocação de uma maneira bizarra, quando ainda era criança.
Durante a guerra do golfo, passou vários dias dentro de um abrigo nuclear com a sua família e acabou enxergando o rosto do Sadam Hussein em um símbolo de radiotividade no jornal [IMG] (ah, o tédio, a grande fonte de inspiração). Começou a brincar fazendo caricaturas usando símbolos e pictogramas e depois acabou se aprimorando na arte dos espaços negativos (que ele gosta de chamar de espaços positivos).
Ganhou fama mundial depois de publicar centenas de ilustrações e 60 capas de revistas (The Economist, Time Out London, New Yorker, Esquire e até a brasileira Piauí), além de dois livros: Guess Who? (2008) e Negative Space (2009).
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