“Mais uma Luz”

Talvez você esteja pensando que estamos conversando sobre a COVID-19, mas não.
"Mais uma Luz" "Mais uma Luz"
"Mais uma Luz"

Podemos conversar?

Existe uma doença que está devastando vidas e famílias. Essa doença não tem mês, dia ou ano certo para se espalhar, ela não seleciona seus alvos por raça, cor, ou posição social, e simplesmente chegou na história do ser humano, e têm destruído muitos sonhos e planejamentos de um futuro promissor.

O pior é que leva tempo para notar os pequenos resquícios de sintomas, uma vez que a pessoa é infectada, precisa-se de tempo para poder notar as características desse terrível algoz. Ele é invisível, sorrateiro e cruel.

Talvez você esteja pensando que estamos conversando sobre a COVID-19, mas não, essa doença da qual estamos conversando sequer tem espaço na mídia, nos jornais, e quando aparece em algum jornal o leitor pula para a próxima página sem dar muito interesse, as vezes, por medo de atrair tal doença (por superstição), e por outras vezes, pelo simples motivo de achar que é a terrível consequência de não saber se cuidar.

Para se ter ideia do quanto essa doença é subestimada, o último levantamento feito foi apenas no ano de 2016 onde somente no Brasil, morreram 11 mil pessoas por decorrência dessa maléfica enfermidade. Entre essas pessoas tendem a maioria a ser idosos, porém os jovens de 15 a 29 anos não estão imunes, e tem sido a segunda maior estatística mundial. 

Sim, estamos conversando a respeito do suicídio. Você sabia que 42% dos casos de suicídios são por causa de desilusões amorosas, e que 29% são em decorrência de algum trauma? 

Álcool, drogas e outras substâncias químicas são responsáveis por 28%, problemas físicos 22%, e financeiros 16%. As porcentagens ultrapassa 100% porque é  comum que uma pessoa tenha mais de um fator presente.

Não é muito raro encontrar alguém que não tenha conhecido algum amigo, vizinho, ou parente que tenha passado por essa asquerosa experiência.

Como vimos no gráfico acima, a falta de condições financeiras não é a principal causa de suicídios, muito pelo contrário, temos muitos exemplos de pessoas famosas que tiraram a própria vida. 

Alguns exemplos são: 

Robin Williams com 63 anos, Kurt Cobain com 27 anos, Heath Ledger com 29 anos, entre outros famosos que infelizmente foram vítimas dessa cruel e covarde doença.

Um artista que foi muito comentado a respeito de seu suicídio foi Chester Bennington, ex vocalista da banda Linkin Park, por falar a seguinte frase em sua última entrevista:

“Este lugar aqui, este crânio, entre minhas orelhas, é uma péssima vizinhança. Eu não deveria ficar lá sozinho.”

Chester Bennington, ex vocalista da banda Linkin Park

Não somente através esse trecho desta entrevista,mas também em toda a música “One More Light”, podemos ver como o artista demonstrou que precisava de ajuda.

O objetivo deste artigo é conversar com você, e te explicar que por mais avassaladora que essa doença seja, necessita-se de dois gestos muito mais simples que uma aplicação de uma injeção, ou até mesmo mais simples – o gesto – que lavar as mãos com sabão e passar álcool 70%.

Precisa apenas de dois passos.
O primeiro passo é a empatia. Fique atento se alguém que você convive ou que você encontra com uma certa frequência não está esboçando algum tipo de comportamento que deixe notária a ideação de suicídio. Assim como Chester Bennington, muitas pessoas deixam um frase ou um comportamento escapar, e é aí que essa pessoa precisa de alguém que olhe em seus olhos, que perceba e entenda o que está acontecendo nos mais recônditos e sombrios pensamentos dela, e que com uma voz inefável e amorosa diga:

Podemos conversar?

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