A maioria dos pesquisadores de IA disse “sim” em uma nova pesquisa publicada pela Nature. Mais de 70% afirmaram que usar tecnologia de reconhecimento facial em populações vulneráveis é antiético, mesmo quando as pessoas são informadas e dão consentimento. Neste artigo especial, detalhamos os números ainda mais.
- Os exemplos de uso de reconhecimento facial variam partindo do scanner facial de iPhone ao monitoramento em locais públicos – permitindo que a polícia rastreie criminosos suspeitos.
- Na pesquisa da Nature, 26% dos pesquisadores disseram que o uso do reconhecimento facial é ético, ou poderia ser, mas ainda reconheceram que alguns usos atuais não são éticos.
A pesquisa da Nature citou o uso de reconhecimento facial para estudar e rastrear a população muçulmana uigur em Xinjiang, China, muitos dos quais estão detidos em campos e não podem dar seu consentimento informado. Entre os cientistas, isso teve um alto grau de questionamento ético.
Cerca de 40% disseram que os pesquisadores devem obter consentimento informado antes que os rostos sejam incluídos em um banco de dados. Quase a mesma porcentagem disse que os pesquisadores deveriam ter permissão para usar fotos online quando as licenças permitirem.
Enquanto isso, os pesquisadores se sentiam mais confortáveis com os aeroportos usando reconhecimento facial para verificar a identidade dos viajantes e a polícia usando-o para identificar suspeitos de crimes. Eles se sentiam menos confortáveis em usá-lo para pesquisar a identidade de alguém.
Seja qual for nossa opinião, a realidade é que a tecnologia já está em pleno funcionamento e aplicado de modo amplo, e agora devemos debater o como funciona, para quem e o porquê.