Conectividade digital e conexão humana. Sua marca está preparada para o consumidor do futuro?

“O consumidor pós-pandêmico exigirá novas formas de conectividade digital e conexão humana. Então, como é possível prosperar nessa era dos negócios, em todas as categorias? “
Conectividade digital e conexão humana. Sua marca está preparada para o consumidor do futuro? Conectividade digital e conexão humana. Sua marca está preparada para o consumidor do futuro?

Trabalhando há décadas na área de comunicação, uma das minhas atividades constantes é buscar pesquisas e informações sobre o comportamento do consumidor no futuro próximo e cruzar as informações com o meu feeling e o que posso tirar de insights do presente. Entendo que está cada vez mais complexo apontar com convicção para o que está por vir, mas confio muito no trabalho de algumas empresas como a WGSN.

Li recentemente o white paper Consumidor do Futuro 2023 e fiquei bastante impactado por esse trecho aqui:

“O consumidor pós-pandêmico exigirá novas formas de conectividade digital e conexão humana. Então, como é possível prosperar nessa era dos negócios, em todas as categorias? “

Conectividade digital e conexão humana são entregas naturais do marketing boca a boca. Apesar de vivermos um momento de tantas incertezas de diversas ordens, como humano que sou, me deu um certo conforto a validação de que o meu trabalho hoje, na liderança de uma agência de marketing boca a boca, entrega essas duas pontas, ao aproximar de maneira estratégica e organizada marcas e consumidores dispostos a testar seus produtos e serviços e dividir as experiências no ambiente digital, impactando pessoas das suas redes de contato, um espaço em que já existe laços de afinidade e de conexão humana. Isso é cada vez mais valioso.

O white paper da WSGN ainda traz um apanhado sobre os sentimentos do consumidor, ou seja, os principais propulsores de comportamento. No caso, percepção do tempo, apatia, esperança e motivação cautelosa. Um cenário um tanto ambíguo e o consumidor pode, inclusive, transitar entre esses sentimentos, que me parecem muito legítimos, dado o que vivemos nos últimos anos.

Imagino que todos os profissionais de comunicação precisarão dar o melhor de si para escolher as melhores mensagens, nos melhores momentos, sempre respeitando acontecimentos e contextos.

No documento, há também um agrupamento de consumidores por perfis:

  • Antecipadores: afetados pela incerteza emocional e incertezas econômicas, desejam estabilidade e segurança.
  • Novos românticos: um grupo que está avaliando o que realmente importa e buscando se reconectar com as suas emoções.
  • Inconformados: estão questionando as fundações e estruturas das sociedades em que vivem e estão empenhados em resolver grandes problemas estruturais pela raiz. É esse grupo que vai, por exemplo, boicotar empresas pela falta de cuidados com o meio ambiente e pouca diversidade em seus quadros de funcionários e propagandas.
  • Condutores: aqui, estamos falando do grupo que facilmente se adaptou às novas realidades impostas e aprendeu novas habilidades.

Pois é, pessoal. Posto tudo isso, a pergunta que não quer calar: quem é você nesse ambiente mutável e desafiador que temos hoje e pela frente?

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