O que faz deste um título esperado é exatamente o primeiro jogo. Tive a oportunidade quando ele foi lançado em sua versão “next-gen”, para PS5. A experiência de áudio 3D somada aos sensores hapticos do controle e a incrível direção de arte me prenderam já desde o início. Confesso que não havia me chamado a atenção quando o vi pela primeira mas, é apenas começar a imersão no mundo criado, com temas da inquisição e boa dosagem entre tempestade e calmaria que você se perde em algumas horas na jornada de descobrimento e angústia da dupla de irmãos.
É uma paisagem visual de valer a pena utilizar o modo de fotografia e uma narrativa que vai escalando sem tirar muito o pé do chão, o que acho ótimo.
Nesta sequência o tom parece ser o mesmo: onde há luz, sempre haverá sombra.
Os produtores escolheram por dedicar o desenvolvimento apenas para esta nova geração com a justificativa de entregar o que a história pede. No caso, mais ratos, de 5 mil para 300 mil ao mesmo tempo na tela. Quem pediu tantos roedores? Bem, eles são a mecânica principal do jogo, o que os tornam tanto ameaça quanto ferramenta. Onde há sombra, sempre haverá luz.
Já está na wishlist.