O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança sem parar

Descubra os impactos dos elogios na inteligência das crianças e como evitar rótulos prejudiciais ao desenvolvimento delas.
O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança sem parar O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança sem parar

A Gabi é um menina esperta. Cresceu ouvindo isso. Andou, leu e escreveu cedo. Vai bem nos esportes. É popular na escola e as provas confirmam sua capacidade. Mas o que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança sem parar?

“Essa menina é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra essa mocinha”.

Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito a Gabriela nas lições de casa.

-“Ah, eu não sou boa em raiz quadrada, vou fazer o próximo exercício”.

Rapidamente a Gabi está aprendendo a dividir o mundo entre as coisas em que ela é competente, e coisas em que ela não é.

A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.

Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima da pequena Gabriela faz um… crack.

Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança

Inconscientemente ela se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-la dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca um rótulo dourado na testa, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.

A imagem da “Gabriela que faz tudo com facilidade” , a da “Gabriela inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.

Gabriela não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.

Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.

Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.

Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).

Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.

A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.

A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.

Influenciados por apenas UMA frase.

O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança sem parar

O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.

Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.


UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários:

01. Não, eu NÃO sou contra elogiar crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca falar para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.

02. Não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Quem escreveu essa teoria foi a psicóloga Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success (http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.

03. Gostaria de aproveitar para agradecer pelo incrível número de comentários e likes, o que mostra o quanto esse assunto é fascinante. Obrigado!

1095 comments
  1. “Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.”

    A nossa geração, ou seja, quem está vivo hoje, não importa a idade, é refém de um paradigma: a dependência contínua da dopamina. Essa substância que valida a sensação de que ganhamos um “prêmio” e que está tudo bem.
    Fomos criados e estamos criando outras pessoas com essa falsa ideia de que tudo pode e deve ser fácil. Definitivamente, viver não é fácil e fingir que é faz um mal terrível a todos nós. Dar a nossos filhos “o que não tivemos” é uma péssima pedagogia se vier recheado de exageros e proteções que não permitem criar neles um tipo de “imunidade emocional” capaz de ajudá-los a enfrentar um mundo tão complicado e sombrio.
    Elogiar sem medidas ou propósito pode ser perigoso.
    Os adultos de hoje padecem ou por ter vivido realidades de vida opressoras ou com excesso de facilidades. O equilíbrio sadio e o desenvolvimento de uma visão crítica, em que somos capazes de tomar decisões sozinhos, sem medo de expor nossas opiniões é o bem mais valioso hoje em dia.
    Então, ajude seus filhos e a si mesmo/mesma a perceber o quanto pode se esforçar na evolução como seres humanos, não apreciando atalhos e, mais que isso, se apaixonando pela melhor versão real e original de si mesmo.

    1. Minha mãe fazia isso intuitivamente, tirava 7 e ela dizia porque não tirou 10, tirava 10 ela dizia não fez mais que sua obrigação….. kkkkk

  2. Wagner, legal pensar em elaborar um segundo post explicando o antidoto para aquela criança (adolescente, adulto e etc) que sofre com as consequências desse mind set. Como reprogramar e lidar com esse fator. parabéns pelo post. abs!!

  3. Wagner, legal pensar em elaborar um segundo post explicando o antidoto para aquela criança (adolescente, adulto e etc) que sofre com as consequências desse mind set. Como reprogramar e lidar com esse fator. parabéns pelo post. abs!!

  4. O que “pode” acontecer quando você escolhe elogiar a inteligência de uma criança, em detrimento de seu esforço? há muitas possibilidades…. acredito! nossa sociedade moderna, há muitas décadas, vem rotulando as pessoas como mais e menos inteligentes, de acordo com o seu desempenho em “testes”… todos sabem, hoje, que esses modelos são questionáveis e não resolvem a questão… há múltiplas inteligências e a única verdade possível é a de que cada criança será o produto resultante de seu berço, somado às suas experiências sociais… valorizar o esforço pessoal, somado à capacidade de cooperação, será, a meu ver, uma das formas mais “inteligentes” de promover o desenvolvimento e a evolução de uma criança como ser humano!
    Muito interessante o texto!

  5. O que “pode” acontecer quando você escolhe elogiar a inteligência de uma criança, em detrimento de seu esforço? há muitas possibilidades…. acredito! nossa sociedade moderna, há muitas décadas, vem rotulando as pessoas como mais e menos inteligentes, de acordo com o seu desempenho em “testes”… todos sabem, hoje, que esses modelos são questionáveis e não resolvem a questão… há múltiplas inteligências e a única verdade possível é a de que cada criança será o produto resultante de seu berço, somado às suas experiências sociais… valorizar o esforço pessoal, somado à capacidade de cooperação, será, a meu ver, uma das formas mais “inteligentes” de promover o desenvolvimento e a evolução de uma criança como ser humano!
    Muito interessante o texto!

    1. O texto é muito bom, mas preocupante..Se formos analisarmos com cuidado, veremos que nem sempre os elogios são reforços positivos…;E que na maioria das vezes prejudica a criança em outra área..

  6. Rótulos.. incrível como essa palavra pode engrandecer ou “acabar” com alguém! Engraçado como todos os casos que consigo me lembrar são executados justamente pelos pais, os educadores e formadores de opinião dos filhos. . Pecamos aí!

  7. Rótulos.. incrível como essa palavra pode engrandecer ou “acabar” com alguém! Engraçado como todos os casos que consigo me lembrar são executados justamente pelos pais, os educadores e formadores de opinião dos filhos. . Pecamos aí!

  8. Acho que não devemos levar tudo a ferro e fogo! Não vejo problema mesmo após essa enxurrada de motivos em dizer que meu filho é inteligente, pois nossa postura é observar também as dificuldades dele encorajando-o quando diz não conseguir. Escolher o que ele faz de melhor faz parte da vida…..é assim quando escolhemos o curso da faculdade, um ballet, aula de futebol ou natação. Não diferente quando escolhemos onde e no que trabalhar. Sempre buscamos o que sabemos fazer de melhor …mas tudo é ponto de vista! Concordo, mas em partes com essa matéria!

  9. Acho que não devemos levar tudo a ferro e fogo! Não vejo problema mesmo após essa enxurrada de motivos em dizer que meu filho é inteligente, pois nossa postura é observar também as dificuldades dele encorajando-o quando diz não conseguir. Escolher o que ele faz de melhor faz parte da vida…..é assim quando escolhemos o curso da faculdade, um ballet, aula de futebol ou natação. Não diferente quando escolhemos onde e no que trabalhar. Sempre buscamos o que sabemos fazer de melhor …mas tudo é ponto de vista! Concordo, mas em partes com essa matéria!

  10. Mas o contrário TB acontece… Eu sempre fui criada como alguem incapaz de aprender…tímida ao extremo, triste e deixada de lado pela familia por não aprender nada mesmo. Hoje como adulta sei q isso não é verdade, mas tem mo.entos onde TB e sinto uma fraude… Me esforcei muito pra ter uma profissão e “aprender ” umas coisas… Ou seja, nada deve ser extremo quando se fala em educação de crianças…

  11. Mas o contrário TB acontece… Eu sempre fui criada como alguem incapaz de aprender…tímida ao extremo, triste e deixada de lado pela familia por não aprender nada mesmo. Hoje como adulta sei q isso não é verdade, mas tem mo.entos onde TB e sinto uma fraude… Me esforcei muito pra ter uma profissão e “aprender ” umas coisas… Ou seja, nada deve ser extremo quando se fala em educação de crianças…

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  73. I’m amazed, I have to admit. Rarely do I come across a blog that’s both equally educative and interesting, and let me tell you, you have hit the nail on the head. The issue is an issue that not enough people are speaking intelligently about. I’m very happy I found this during my search for something regarding this.

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  75. Rosangela Assunção Jack Alex Adrielly Lazaro Day Lazaro Rose Lazaro Keylla Corrêa Kerlei Correa Alline Farias Lazaro Marcos Assunção Fernanda Cristina

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  77. Eu fui uma criança assim, todo mundo me achava muito inteligente, mas eu sempre me senti uma fraude, porque não era fácil conseguir aquelas notas, não tão fácil como faziam parecer, com frases do tipo: “nossa se a vivi não conseguiu ninguém mais consegue”. Sempre me senti mal com o fracasso e com o tempo parei de tentar várias coisas. E tudo isso se reflete na minha vida adulta, eu não paro em um emprego e divido minha vida entre empregos muito imbecis para mim e empregos muito complicados nos quais foi impossivel ficar, mas a verdade é que eu nem tentei.

  78. Eu fui uma criança assim, todo mundo me achava muito inteligente, mas eu sempre me senti uma fraude, porque não era fácil conseguir aquelas notas, não tão fácil como faziam parecer, com frases do tipo: “nossa se a vivi não conseguiu ninguém mais consegue”. Sempre me senti mal com o fracasso e com o tempo parei de tentar várias coisas. E tudo isso se reflete na minha vida adulta, eu não paro em um emprego e divido minha vida entre empregos muito imbecis para mim e empregos muito complicados nos quais foi impossivel ficar, mas a verdade é que eu nem tentei.

  79. Gostei da ideia geral do texto e concordo bastante.
    Entretanto, pelo que eu entendi, a lógica do próprio texto segue a lógica estabelecida pela sociedade de que é preciso ter sucesso na sua carreira.
    Até aí tudo bem, mas se esse esforço em busca pelo sucesso acadêmico/profissional não for consciente, inclusive do ponto de vista ambiental, não concordo com esse aspecto do texto.
    Resumindo, como todo ser humano, eu procuro o melhor para mim,
    ou seja, prefiro ter qualidade de vida com pouco sucesso do que me esforçar para realizar algo sem sentido, somente pelo sucesso.

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    Até aí tudo bem, mas se esse esforço em busca pelo sucesso acadêmico/profissional não for consciente, inclusive do ponto de vista ambiental, não concordo com esse aspecto do texto.
    Resumindo, como todo ser humano, eu procuro o melhor para mim,
    ou seja, prefiro ter qualidade de vida com pouco sucesso do que me esforçar para realizar algo sem sentido, somente pelo sucesso.

  81. o bom desta matéria é mostrar o social/simbólico se sobrepondo a circuitos compensatórios neuronais.. e não o contrário como tanto se quer hoje em dia.. um retorno ao natural/biológico a qq preço, demitindo o sujeito..
    l

  82. Gostei muito do texto, da direção que nos dá para tentarmos acertar cada vez com nossas crianças Além de mãe de um garotinho maravilhoso, de 3 anos, sou professora de Educação Infantil e posso ver, na prática, os resultados positivos de várias teorias, inclusive desta ! Obrigada por dividir conosco esse estudo tão interessante.

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  84. Gostei muito do texto, da direção que nos dá para tentarmos acertar cada vez com nossas crianças Além de mãe de um garotinho maravilhoso, de 3 anos, sou professora de Educação Infantil e posso ver, na prática, os resultados positivos de várias teorias, inclusive desta ! Obrigada por dividir conosco esse estudo tão interessante.

  85. como eu quando pequena. sempre tive tendência a ignorar esforço em tarefas que eu era elogiada. com o tempo, fui estagnando. o melhor exemplo que tenho é de quando todo mundo me elogiava por desenhar bem e eu resolvia repetir sempre os mesmos desenhos, o mesmo tipo de desenhos, pra ouvir os mesmos elogios. até que eu fui crescendo e as outras crianças melhorando e um dia eu vi o desenho de um coleguinha que era tão impressionante que nem parecia feito por uma criança. BUM comecei a achar que todo mundo que dizia que eu desenhava bem era porque só sabia fazer boneco palito e que tinham mentido pra mim…

    1. Comigo foi meio “ao contrário”… Quanto mais me elogiavam mais eu queria saber de tudo e coisa e tal… Eu era um pouco competitiva comigo mesmo e queria sempre me superar…

    2. então.. hj em dia eu sou assim. demorei pra amadurecer isso, infelizmente :/
      hj em dia eu corro atras de melhorar tudo em que eu era boa pra compensar o tempo perdido

  86. como eu quando pequena. sempre tive tendência a ignorar esforço em tarefas que eu era elogiada. com o tempo, fui estagnando. o melhor exemplo que tenho é de quando todo mundo me elogiava por desenhar bem e eu resolvia repetir sempre os mesmos desenhos, o mesmo tipo de desenhos, pra ouvir os mesmos elogios. até que eu fui crescendo e as outras crianças melhorando e um dia eu vi o desenho de um coleguinha que era tão impressionante que nem parecia feito por uma criança. BUM comecei a achar que todo mundo que dizia que eu desenhava bem era porque só sabia fazer boneco palito e que tinham mentido pra mim…

    1. Comigo foi meio "ao contrário"… Quanto mais me elogiavam mais eu queria saber de tudo e coisa e tal… Eu era um pouco competitiva comigo mesmo e queria sempre me superar…

  87. Para todos eu sou inteligentíssimo, todavia eles não sabem que não sou nada esforçado, desaprendi a buscar meus objetivos e trabalhar duro. Mas esse post me fez refletir, eu realmente sou a criança desse post. Fui tão bombardeado por esses tipos de elogios, que hoje sou quase um sequelado. Mas o contrário é o mesmo, não devemos dizer para uma criança que ela não é tão inteligente ou capaz, mesmo que só por brincadeira.

  88. Para todos eu sou inteligentíssimo, todavia eles não sabem que não sou nada esforçado, desaprendi a buscar meus objetivos e trabalhar duro. Mas esse post me fez refletir, eu realmente sou a criança desse post. Fui tão bombardeado por esses tipos de elogios, que hoje sou quase um sequelado. Mas o contrário é o mesmo, não devemos dizer para uma criança que ela não é tão inteligente ou capaz, mesmo que só por brincadeira.

  89. O livro “Os 10 erros mais comuns na educação de crianças.” apresenta esta tese de Carol S. D. Realmente muito interessante de utilidade pública. Gostei muito!

  90. O livro "Os 10 erros mais comuns na educação de crianças." apresenta esta tese de Carol S. D. Realmente muito interessante de utilidade pública. Gostei muito!

  91. genial. tenho dois exemplos em casa e vejo esse resultado na pratica, que acabamos adotando naturalmente ou por instinto eu diria. mas nao tinha esse visao cientifica.

  92. Fiquei super feliz, pois, mesmo não tendo essa visão de como eles podem reagir… sempre elogiei minha filha, mas sempre lembrando a ela o quanto ela é determinada, e que quando não dá certo uma vez, ela continua até conseguir e sempre admirei essa qualidade nela desde muito pequena. Estou fazendo o correto e sei que os resultados continuarão surgindo, pois as notas dela sempre foram as melhores. Até o temido português que ela não gosta, por ser amante the matemática, ela tem se esforçado e ficado com muito boas notas.

  93. Fiquei super feliz, pois, mesmo não tendo essa visão de como eles podem reagir… sempre elogiei minha filha, mas sempre lembrando a ela o quanto ela é determinada, e que quando não dá certo uma vez, ela continua até conseguir e sempre admirei essa qualidade nela desde muito pequena. Estou fazendo o correto e sei que os resultados continuarão surgindo, pois as notas dela sempre foram as melhores. Até o temido português que ela não gosta, por ser amante the matemática, ela tem se esforçado e ficado com muito boas notas.

  94. Bom, o que eu faço em casa é que além do elogio, esclareço que vivemos em comum+união, compartilhamento de acertos, sucessos e fracassos, erros e tarefas, pois onde vivem duas ou mais pessoas, a partilha é acima de tudo, a forma mais fácil de se praticar a união e de se conviver com as diferenças…Tenho tres filhas…É minha prova de vida…

  95. Bom, o que eu faço em casa é que além do elogio, esclareço que vivemos em comum+união, compartilhamento de acertos, sucessos e fracassos, erros e tarefas, pois onde vivem duas ou mais pessoas, a partilha é acima de tudo, a forma mais fácil de se praticar a união e de se conviver com as diferenças…Tenho tres filhas…É minha prova de vida…

  96. Olá, Brenner. Ótimo texto, muito obrigado por nos proporcionar tal leitura.
    Uma sugestão, vale a pena também a leitura do livro “Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir”, the Maria Tereza Maldonado, uma professora (se eu não me engano…) the USP. Nesse livro, há um capítulo intitulado “Formas típicas de comunicação e seus efeitos”. Uma dessas formas típicas é o elogio. A autora examina de forma bacana as implicações do elogio e reitera o que é indicado nessa pesquisa: criar rótulos por meio de elogios aumenta muito a dependência the criança pelo elogio e faz ser aversivo a ela perder tal rótulo, aumentando sua ansiedade e tornando-a reativa a realizar processos que ela tem dificuldade. A referência do livro é a seguinte: Maldonado, M. T. (1983) Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir. 4a. ed. Petrópolis (RJ): Vozes. Ultra recomendado!

  97. Olá, Brenner. Ótimo texto, muito obrigado por nos proporcionar tal leitura.
    Uma sugestão, vale a pena também a leitura do livro "Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir", the Maria Tereza Maldonado, uma professora (se eu não me engano…) the USP. Nesse livro, há um capítulo intitulado "Formas típicas de comunicação e seus efeitos". Uma dessas formas típicas é o elogio. A autora examina de forma bacana as implicações do elogio e reitera o que é indicado nessa pesquisa: criar rótulos por meio de elogios aumenta muito a dependência the criança pelo elogio e faz ser aversivo a ela perder tal rótulo, aumentando sua ansiedade e tornando-a reativa a realizar processos que ela tem dificuldade. A referência do livro é a seguinte: Maldonado, M. T. (1983) Comunicação entre pais e filhos – a linguagem do sentir. 4a. ed. Petrópolis (RJ): Vozes. Ultra recomendado!

  98. Penso que tudo em excesso faz mal…elogiar demais pode sim causar algum tipo de ansiedade na criança, e quando esta não atinge seus objetivos entra em pânico, se achando incapaz e uma fraude. Tudo na vida deve ser balanceado…inclusive elogios!

  99. Penso que tudo em excesso faz mal…elogiar demais pode sim causar algum tipo de ansiedade na criança, e quando esta não atinge seus objetivos entra em pânico, se achando incapaz e uma fraude. Tudo na vida deve ser balanceado…inclusive elogios!

  100. Penso que tudo em excesso faz mal…elogiar demais pode sim causar algum tipo de ansiedade na criança, e quando esta não atinge seus objetivos entra em pânico, se achando incapaz e uma fraude. Tudo na vida deve ser balanceado…inclusive elogios!

  101. Adorei o texto! Eu passei por problemas parecidos. Quando criança, muitos adultos falavam sobre a minha inteligência e eu de fato entrei no esquema de “só fazer aquilo em que eu sou boa”, como uma forma de garantir a continuação dessa admiração toda, se eu falhasse eu poderia perder o carinho que me era dado em forma de elogio à minha inteligência. Na adolescência e na vida adulta: problemas para levar adiante as obrigações em coisas que eu não sou tão boa assim, baixíssima tolerância às inevitáveis frustrações, sentimento de que minha suposta inteligência seria uma fraude e a conseqüente desvalorização de mim mesma. Posso garantir que esse rótulo de inteligente atrapalha muito mais do que ajuda. Não tenha medo de dizer que seu filho é inteligente uma vez ou outra. Mas, por favor, não o faça acreditar que o que ele tem de melhor é a inteligência. Mais vale uma pessoa de inteligência mediana e bom esforço do que uma que tem inteligência acima the média mas tem insegurança de tentar e falhar.

  102. Adorei o texto! Eu passei por problemas parecidos. Quando criança, muitos adultos falavam sobre a minha inteligência e eu de fato entrei no esquema de "só fazer aquilo em que eu sou boa", como uma forma de garantir a continuação dessa admiração toda, se eu falhasse eu poderia perder o carinho que me era dado em forma de elogio à minha inteligência. Na adolescência e na vida adulta: problemas para levar adiante as obrigações em coisas que eu não sou tão boa assim, baixíssima tolerância às inevitáveis frustrações, sentimento de que minha suposta inteligência seria uma fraude e a conseqüente desvalorização de mim mesma. Posso garantir que esse rótulo de inteligente atrapalha muito mais do que ajuda. Não tenha medo de dizer que seu filho é inteligente uma vez ou outra. Mas, por favor, não o faça acreditar que o que ele tem de melhor é a inteligência. Mais vale uma pessoa de inteligência mediana e bom esforço do que uma que tem inteligência acima the média mas tem insegurança de tentar e falhar.

  103. Amei a matéria é muito esclarecedora porque aconteceu comigo… Eu sempremrecebi elogios de inteligência quando pequena… E os pontos que não sou tão boa… Eu realmente tento fugir… Foi tenso ler essa matéria… Rsrsrs

  104. Amei a matéria é muito esclarecedora porque aconteceu comigo… Eu sempremrecebi elogios de inteligência quando pequena… E os pontos que não sou tão boa… Eu realmente tento fugir… Foi tenso ler essa matéria… Rsrsrs

  105. Matéria de extrema importância, valeu parar alguns minutos para ler…tenho uma filha de 8 anos que tem uma relativa facilidade de raciocínio lógico e me pego ás vezes exaltando isso exaltando isso the forma errada! É muito bom saber que posso motivá-a de um jeito. Obrigada!

  106. Matéria de extrema importância, valeu parar alguns minutos para ler…tenho uma filha de 8 anos que tem uma relativa facilidade de raciocínio lógico e me pego ás vezes exaltando isso exaltando isso the forma errada! É muito bom saber que posso motivá-a de um jeito. Obrigada!

  107. Como eu tive a sorte de ter dois filhos bons e inteligentes, vivo mencionando isto. Agora vou tentar me policiar e incentivá-los a corrigir os seus erros e aceitar novos desafios. Já anotei as palavras mais usuais para comunicar com eles – esforçado, aventureiro, capaz de vencer desafios, curioso, persistente… obrigada.

    1. Em 1990 eu senti o peso da “frustração pela expectativa que era depositada em mim tanto por mim e como pelos meus, e, desde então, tenho por lema que ninguém é bom o bastante, devendo sempre se esforçar…

  108. Como eu tive a sorte de ter dois filhos bons e inteligentes, vivo mencionando isto. Agora vou tentar me policiar e incentivá-los a corrigir os seus erros e aceitar novos desafios. Já anotei as palavras mais usuais para comunicar com eles – esforçado, aventureiro, capaz de vencer desafios, curioso, persistente… obrigada.

  109. Adorei o texto. Para nós, pais de primeira viagem, é uma ótima orientação. E pensando mais sobre o assunto, é assim que funciona mesmo. A pessoa é o que é, e não o que os outros querem que ela seja. Claro que queremos o melhor para nossos filhos, mas essa matéria nos ajudou a abrir os olhos para nossos possíveis erros. Valeu!

  110. Adorei o texto. Para nós, pais de primeira viagem, é uma ótima orientação. E pensando mais sobre o assunto, é assim que funciona mesmo. A pessoa é o que é, e não o que os outros querem que ela seja. Claro que queremos o melhor para nossos filhos, mas essa matéria nos ajudou a abrir os olhos para nossos possíveis erros. Valeu!

    1. Aos prezados psicólogos desta famigerada, rede social: Luciana, José, Cybele, Marcos, Vanessa, Eduardo ou aos presunçosos como eu, da prática cotidiana deste ofício.

  111. Caro Wagner Brenner, tomo a liberdade de fazer um comentário bastante pessoal. aí vai:
    Li o texto e as idéias que estão nele. Tudo me pareceu interessante mas ao mesmo tempo superficial. O que eu sei é que o crescimento de uma criança é algo extermamente complexo, tanto quanto sofrido, doloroso.
    Te pergutno: – Se os eleogios são capazes de causar tamanho desastre, o que faríamos nós de nossas pobres formas de amor, se não pudéssemos mais expressá-lo para alguém que nos encanta?
    A luta contra o que nos assusta e mete medo é diária, temos que ter força e coragem, e raramente sabemos como conseguir essa foraça e essa coragem. Nossos filhos, certamente, nos dão medo, porque revelam o quanto não sabemos nada de nada sobre o ser que está diante de nós, mesmo porque não sabemos nada do ser que somos nós. De minha parte e das lembranças de minha vida desde pequeno, só tenho memória para o massacre ao que meu pai me submeteu, nunca fazendo sequer um elogio sobre meu desempenho (que, cá entre nós, era uma merda mesmo: sempre fui um péssimo aluno) fosse no que fosse. então…
    Hj estou aqui, me dou relativamente bem com meu pai, tenho filhos, sou formado, trabalho, sou doutor e professor e mesmo assim, sigo com um enorme medo de ser uma farça – na verdade me sinto uma farça – e, dia após dia, luto contra isso do modo que posso.
    Crescemos sozinhos, estimado Wagner. Ninguém nos educa, ninguém nos protege, ninguém nos atinge a não ser se estiver em jogo algo que podemos chamar de encantamento. Quanto nos encantamos aprendemos sozinhos, incluisive, que não podemos viver sozinhos e que não temos força para mandar no mundo, porque não fazemos a menor ideia do que ele é. Sei lá, foi o que me ocorreu. Att, Emir Tomazelli.

    1. Acho que uma das coisas mais geniais e sensíveis que eu já ouvi na vida foi a sua fala: “Para ter-se compaixão por alguém e admiração, os nossos cães narcísicos precisam estar bem alimentados de vaidade, arrogância e supremacia cega!” – e isso é extremamente profundo e se pararmos pra pensar um pouco nisso, se pensamos em nossas posições diante disso, se sentirmos isso um pouco mais na pele, poderemos abstrair algo muito valioso. De pronto e óbvio, penso nos momentos em que mais sou incapaz de admirar e ter compaixão, em que mais sou capaz de achar o outro ruim, fraco, em que mais sou capaz de desmerecê-lo, denegri-lo, atacá-lo; são geralmente os momentos em que mais estou inseguro, mais fraco, incapaz de reconhecer a mim mesmo e ao outro. E o contrário também; vejo melhor aqueles que mais ‘mijam na gente’, aqueles que nos atacam, aqueles que nos saqueiam, aqueles que são os mais incapazes de reconhecer e elogiar, aqueles que precisam de estratégias (já que não podem confiar em si mesmos), que precisam de medidas preventivas exageradas, que precisam da exacerbação do controle, aqueles que precisam do apelo à loucura, enfim… aqueles de nós mesmos, aquelas partes de nós mesmos que não estão bem alimentadas, aqueles cães famintos em nós que atacam e despedaçam a primeira coisa que lhes surge à frente. É preciso estar bem alimentado pra poder viver com dignidade. Saco Vazio não pára em pé e ainda cai no pé. E isso nada tem que ver com elogios ou essas coisas superficiais, mas com esse amor, com essa verdadeira expressão de amor, com essa verdadeira canja que nutre e permite que se ande um pouco mais nesse nosso deserto existencial, referindo-se à precariedade da condição humana – que inclui, certamente, campos de batalhas e belos oásis também. Sim, podemos ser isolados sem sermos solitários! Como??? …

    2. Emir, excelentes pontos. Embora o estudo nnao seja meu (apenas o trouxe para dividir), acredito que a questão não é a dos elogios, mas sim dos rótulos. Algo que recebemos ainda crianças e que passamos a vida inteira acreditando que somos aquilo de fato, porque alguém muito influente na nossa vida assim o disse, então introjetamos como verdade sem questionar de onde veio isso. Sou totalmente favorável a elogiar crianças. Mas quando o elogio é de um tipo só, vira característica. E “inteligência” acaba passando a ideia de talento nato e inibe o esforço. Concordo com você quanto ao encantamento, mas acho sim que não estamos sozinhos nessa, já fui encantado por muitas pessoas. Encantamento é transferível e minha obsessão, primeiro como pessoa, depois como publiciteario e hoje em prol do conhecimento. O sentimento de ser uma farsa é inevitável, já que como dizia Sócrates, quanto mais a gente aprende, mas descobre que nada sabe. ;) Um abraço e obrigado pelo comentário.

    3. Um pouco exagerado esse artigo… não é bem por aí , não… dizer a nossos filhos que eles sao inteligentes nada mais é que incentivá-los ao estudo, não à performance, à qualquer preço, mas a tirar o máximo proveito das suas potencialiddes.

    1. Aos prezados psicólogos desta famigerada, rede social: Luciana, José, Cybele, Marcos, Vanessa, Eduardo ou aos presunçosos como eu, da prática cotidiana deste ofício.

  112. Caro Wagner Brenner, tomo a liberdade de fazer um comentário bastante pessoal. aí vai:
    Li o texto e as idéias que estão nele. Tudo me pareceu interessante mas ao mesmo tempo superficial. O que eu sei é que o crescimento de uma criança é algo extermamente complexo, tanto quanto sofrido, doloroso.
    Te pergutno: – Se os eleogios são capazes de causar tamanho desastre, o que faríamos nós de nossas pobres formas de amor, se não pudéssemos mais expressá-lo para alguém que nos encanta?
    A luta contra o que nos assusta e mete medo é diária, temos que ter força e coragem, e raramente sabemos como conseguir essa foraça e essa coragem. Nossos filhos, certamente, nos dão medo, porque revelam o quanto não sabemos nada de nada sobre o ser que está diante de nós, mesmo porque não sabemos nada do ser que somos nós. De minha parte e das lembranças de minha vida desde pequeno, só tenho memória para o massacre ao que meu pai me submeteu, nunca fazendo sequer um elogio sobre meu desempenho (que, cá entre nós, era uma merda mesmo: sempre fui um péssimo aluno) fosse no que fosse. então…
    Hj estou aqui, me dou relativamente bem com meu pai, tenho filhos, sou formado, trabalho, sou doutor e professor e mesmo assim, sigo com um enorme medo de ser uma farça – na verdade me sinto uma farça – e, dia após dia, luto contra isso do modo que posso.
    Crescemos sozinhos, estimado Wagner. Ninguém nos educa, ninguém nos protege, ninguém nos atinge a não ser se estiver em jogo algo que podemos chamar de encantamento. Quanto nos encantamos aprendemos sozinhos, incluisive, que não podemos viver sozinhos e que não temos força para mandar no mundo, porque não fazemos a menor ideia do que ele é. Sei lá, foi o que me ocorreu. Att, Emir Tomazelli.

    1. Acho que uma das coisas mais geniais e sensíveis que eu já ouvi na vida foi a sua fala: "Para ter-se compaixão por alguém e admiração, os nossos cães narcísicos precisam estar bem alimentados de vaidade, arrogância e supremacia cega!" – e isso é extremamente profundo e se pararmos pra pensar um pouco nisso, se pensamos em nossas posições diante disso, se sentirmos isso um pouco mais na pele, poderemos abstrair algo muito valioso. De pronto e óbvio, penso nos momentos em que mais sou incapaz de admirar e ter compaixão, em que mais sou capaz de achar o outro ruim, fraco, em que mais sou capaz de desmerecê-lo, denegri-lo, atacá-lo; são geralmente os momentos em que mais estou inseguro, mais fraco, incapaz de reconhecer a mim mesmo e ao outro. E o contrário também; vejo melhor aqueles que mais 'mijam na gente', aqueles que nos atacam, aqueles que nos saqueiam, aqueles que são os mais incapazes de reconhecer e elogiar, aqueles que precisam de estratégias (já que não podem confiar em si mesmos), que precisam de medidas preventivas exageradas, que precisam da exacerbação do controle, aqueles que precisam do apelo à loucura, enfim… aqueles de nós mesmos, aquelas partes de nós mesmos que não estão bem alimentadas, aqueles cães famintos em nós que atacam e despedaçam a primeira coisa que lhes surge à frente. É preciso estar bem alimentado pra poder viver com dignidade. Saco Vazio não pára em pé e ainda cai no pé. E isso nada tem que ver com elogios ou essas coisas superficiais, mas com esse amor, com essa verdadeira expressão de amor, com essa verdadeira canja que nutre e permite que se ande um pouco mais nesse nosso deserto existencial, referindo-se à precariedade da condição humana – que inclui, certamente, campos de batalhas e belos oásis também. Sim, podemos ser isolados sem sermos solitários! Como??? …

    2. Emir, excelentes pontos. Embora o estudo nnao seja meu (apenas o trouxe para dividir), acredito que a questão não é a dos elogios, mas sim dos rótulos. Algo que recebemos ainda crianças e que passamos a vida inteira acreditando que somos aquilo de fato, porque alguém muito influente na nossa vida assim o disse, então introjetamos como verdade sem questionar de onde veio isso. Sou totalmente favorável a elogiar crianças. Mas quando o elogio é de um tipo só, vira característica. E "inteligência" acaba passando a ideia de talento nato e inibe o esforço. Concordo com você quanto ao encantamento, mas acho sim que não estamos sozinhos nessa, já fui encantado por muitas pessoas. Encantamento é transferível e minha obsessão, primeiro como pessoa, depois como publiciteario e hoje em prol do conhecimento. O sentimento de ser uma farsa é inevitável, já que como dizia Sócrates, quanto mais a gente aprende, mas descobre que nada sabe. ;) Um abraço e obrigado pelo comentário.

    3. Um pouco exagerado esse artigo… não é bem por aí , não… dizer a nossos filhos que eles sao inteligentes nada mais é que incentivá-los ao estudo, não à performance, à qualquer preço, mas a tirar o máximo proveito das suas potencialiddes.

  113. Bem interessante. Esse tipo de coisa aconteceu comigo quando eu era pequeno, e nos anos seguintes refleti bastante sobre algumas das consequências negativas que isso me trouxe. E é engraçado como em muitos momentos me veio a tona um forte ressentimento por pessoas que me diziam justamente esse tipo de coisa (chegaram ao ponto de dizer que eu era superdotado o_O). Enfim, rotular nunca é lá uma atitude muito inteligente :].

  114. Bem interessante. Esse tipo de coisa aconteceu comigo quando eu era pequeno, e nos anos seguintes refleti bastante sobre algumas das consequências negativas que isso me trouxe. E é engraçado como em muitos momentos me veio a tona um forte ressentimento por pessoas que me diziam justamente esse tipo de coisa (chegaram ao ponto de dizer que eu era superdotado o_O). Enfim, rotular nunca é lá uma atitude muito inteligente :].

  115. É verdade. Eu sou testemunha disso e o resultado pode ser muito, muito ruim. Meu filho sempre foi apontado como inteligentíssimo, pq andou aos sete meses, tem raciocínio matemático muito evidente, é bastante carismático, etc. Sempre fiquei possessa por apontarem o garoto como geninho e (a gente não sabe bem o que fazer) sempre tentei mostrar que a maior inteligência está e encarar desafios no que não é facil – ele tem sérias dificuldades em portugues e disciplinas que envolvem leitura – como história p. ex. Acabou deixando os estudos, avida social e só vive em jogos de internet… triste e dificil de lidar.

  116. Interessante. Já conhecia esta tese, que acho correta. E vou mais longe: elogio, algo necessário e bom, pode ser nocivo à criança quando se exagera, já que um elogio dos pais, por exemplo, não se refere realmente à criança, mas sim às expectativas dos próprios pais. Por exemplo: um pai preguiçoso elogiaria um filho que gosta de curtir a vida. Já um pai trabalhador jamais elogiaria essa mesma “virtude”. Quando você elogia seu filho, portanto, você diz em primeiro lugar que ele “correspondeu a suas expectativas”. O problema é que a criança gosta de ser elogiada (= de saber que correspondeu às expectativas dos adultos), sente-se bem, quer mais elogios e começa a se comportar dentro de um determinado padrão, que a permita colher mais elogios, tendo aqui sua autenticidade e liberdade de ação prejudicadas, ambas tão essenciais para um crescimento saudável e a formação de sua autoestima. O elogio também é problemático devido à empatia. Elogiamos mais facilmente aqueles que gostamos, elogiamos menos os menos simpáticos. Conheço histórias de professores que elogiam um aluno (que ele acha simpático) pelas boas notas, mas não elogia um outro aluno (menos simpático), que teve o mesmo desempenho, pois ele (o professor) acha que esse último “não fez mais que sua obrigação”. E de fato (voltando ao texto), elogio freia o desenvolvimento the criança. Quem sabe que é “bom”, se esforça menos, pula etapas (vide exemplo acima the soletração), escolhe as tarefas mais “fáceis”, evitando assim o fracasso, não aprendendo a lidar com ele. As dificuldades na vida futura são aqui previamente programadas.

    Excelente texto, parabéns.

  117. É verdade. Eu sou testemunha disso e o resultado pode ser muito, muito ruim. Meu filho sempre foi apontado como inteligentíssimo, pq andou aos sete meses, tem raciocínio matemático muito evidente, é bastante carismático, etc. Sempre fiquei possessa por apontarem o garoto como geninho e (a gente não sabe bem o que fazer) sempre tentei mostrar que a maior inteligência está e encarar desafios no que não é facil – ele tem sérias dificuldades em portugues e disciplinas que envolvem leitura – como história p. ex. Acabou deixando os estudos, avida social e só vive em jogos de internet… triste e dificil de lidar.

  118. Interessante. Já conhecia esta tese, que acho correta. E vou mais longe: elogio, algo necessário e bom, pode ser nocivo à criança quando se exagera, já que um elogio dos pais, por exemplo, não se refere realmente à criança, mas sim às expectativas dos próprios pais. Por exemplo: um pai preguiçoso elogiaria um filho que gosta de curtir a vida. Já um pai trabalhador jamais elogiaria essa mesma "virtude". Quando você elogia seu filho, portanto, você diz em primeiro lugar que ele "correspondeu a suas expectativas". O problema é que a criança gosta de ser elogiada (= de saber que correspondeu às expectativas dos adultos), sente-se bem, quer mais elogios e começa a se comportar dentro de um determinado padrão, que a permita colher mais elogios, tendo aqui sua autenticidade e liberdade de ação prejudicadas, ambas tão essenciais para um crescimento saudável e a formação de sua autoestima. O elogio também é problemático devido à empatia. Elogiamos mais facilmente aqueles que gostamos, elogiamos menos os menos simpáticos. Conheço histórias de professores que elogiam um aluno (que ele acha simpático) pelas boas notas, mas não elogia um outro aluno (menos simpático), que teve o mesmo desempenho, pois ele (o professor) acha que esse último “não fez mais que sua obrigação”. E de fato (voltando ao texto), elogio freia o desenvolvimento the criança. Quem sabe que é "bom", se esforça menos, pula etapas (vide exemplo acima the soletração), escolhe as tarefas mais "fáceis", evitando assim o fracasso, não aprendendo a lidar com ele. As dificuldades na vida futura são aqui previamente programadas.

    Excelente texto, parabéns.

  119. Eu sinceramente acho que o teste está mal feito, como muitos. Os que eram elogiados entendiam: Mesmo sem saber por quê, fiz algo certo, vou continuar. Os que não eram elogiados achavam que fizeram algo errado, e queriam mudar (talvez por algo mais fácil). Logo, eles não buscavam mais desafios. O teste seria válido se as crianças tivessem um perfil pré-definido ou se realmente se mostrasse que mudar os desafios as ajudava de alguma forma.

  120. Eu sinceramente acho que o teste está mal feito, como muitos. Os que eram elogiados entendiam: Mesmo sem saber por quê, fiz algo certo, vou continuar. Os que não eram elogiados achavam que fizeram algo errado, e queriam mudar (talvez por algo mais fácil). Logo, eles não buscavam mais desafios. O teste seria válido se as crianças tivessem um perfil pré-definido ou se realmente se mostrasse que mudar os desafios as ajudava de alguma forma.

  121. Eu fui a criança inteligente elogiada – e nunca gostei de receber os elogios.
    Mas acho que se me chamassem de “esforçada” eu gostaria ainda menos, porque esforçada eu nunca fui e sempre tive consciência disso, até o vestibular, nem sabia o que era estudar em casa, nunca precisei do tal “esforço”.
    Então, deve-se entender que há uma grande diferença entre ser inteligente e ser esforçado e elogiar a criança pelo que ela é, se ela é apenas inteligente e não é esforçada, chame-a apenas de inteligente, ou não faça elogio nenhum, deixe ela descobrir quem é por si própria.

    1. Isso aí Thalita. Mas o ponto nem é o elogio. Toda criança deve receber elogios, é ótimo, aumenta a auto-estima. O problema é quando o elogio é de um tipo só, e aí vira um rótulo, uma característica imposta numa fase muito influenciável e que a criança vai precisar lidar para o resto da vida.

  122. Eu fui a criança inteligente elogiada – e nunca gostei de receber os elogios.
    Mas acho que se me chamassem de "esforçada" eu gostaria ainda menos, porque esforçada eu nunca fui e sempre tive consciência disso, até o vestibular, nem sabia o que era estudar em casa, nunca precisei do tal "esforço".
    Então, deve-se entender que há uma grande diferença entre ser inteligente e ser esforçado e elogiar a criança pelo que ela é, se ela é apenas inteligente e não é esforçada, chame-a apenas de inteligente, ou não faça elogio nenhum, deixe ela descobrir quem é por si própria.

    1. Isso aí Thalita. Mas o ponto nem é o elogio. Toda criança deve receber elogios, é ótimo, aumenta a auto-estima. O problema é quando o elogio é de um tipo só, e aí vira um rótulo, uma característica imposta numa fase muito influenciável e que a criança vai precisar lidar para o resto da vida.

  123. Demais adoro estas matérias sobre inteligência, motivação, educação e crianças… Só os Updaters para me proporcionar estas leituras…Me ajuda muito na criação de minha filha, valeu!

  124. É muito legal isso! Aqui em casa tenho uma gata de 10 anos que agora vibra porque consegue fazer as lições de casa sozinha… Eu olho, corrijo com ela e falo o quanto ela me deixa orgulhosa por ter tentado! Cada dia uma nova conquista celebrada e estimulada! Afinal o infinito é mais adiante! :D

  125. Por acaso eu fui a criança inteligente que foi elogiada pelos professores, e ainda hoje lhes agradeço por terem acreditado em mim. A minha auto-estima recebia um boost e foi sem dúvida o que fez a diferença na minha vida. Claro que ser inteligente é uma coisa, ter bons resultados é outra, exige esforço, mas uma pessoa inteligente sabe disso, não é? Portanto, discordo do artigo. Acho que se deve ensinar a criança a acreditar em si sim, mas acrescentando-lhe a ideia de que se quer ser a melhor, que trabalhe mais que os melhores.

  126. É muito legal isso! Aqui em casa tenho uma gata de 10 anos que agora vibra porque consegue fazer as lições de casa sozinha… Eu olho, corrijo com ela e falo o quanto ela me deixa orgulhosa por ter tentado! Cada dia uma nova conquista celebrada e estimulada! Afinal o infinito é mais adiante! :D

  127. Por acaso eu fui a criança inteligente que foi elogiada pelos professores, e ainda hoje lhes agradeço por terem acreditado em mim. A minha auto-estima recebia um boost e foi sem dúvida o que fez a diferença na minha vida. Claro que ser inteligente é uma coisa, ter bons resultados é outra, exige esforço, mas uma pessoa inteligente sabe disso, não é? Portanto, discordo do artigo. Acho que se deve ensinar a criança a acreditar em si sim, mas acrescentando-lhe a ideia de que se quer ser a melhor, que trabalhe mais que os melhores.

  128. Caramba!
    Como as pessoas afetadas por esse rótulo, já na fase adulta, podem superar essa insegurança? Como voltar a estimular isso the forma certa?
    Alguém arrisca?

  129. Wagner, muito boa essa reflexão, meu filho é diagnosticado como Altas habilidades, coisa que acho muito mistificada por pais e profissionais, ele é sim uma criança em projeto de inclusão, porque pela sua facilidade maior em aprender algumas coisas, não todas, pode perder o interesse pela escola, assim como se sua condição for supervalorizada, vai acontecer exatamente isso que o texto relata, deixa de se desafiar e até mesmo deixa de fazer bem aquilo que já sabe. Difícil a tarefa de educar, mas o mais importante é pensar que crianças “geniais”, são crianças e precisam de carinho, de amor, de elogios e muito, ms muito mesmo de desafios para que possam crescer, apoio naquilo que tem mais dificuldade, incentivo a enfrentar as barreiras. acho que é isso. Abraços.

  130. Wagner, muito boa essa reflexão, meu filho é diagnosticado como Altas habilidades, coisa que acho muito mistificada por pais e profissionais, ele é sim uma criança em projeto de inclusão, porque pela sua facilidade maior em aprender algumas coisas, não todas, pode perder o interesse pela escola, assim como se sua condição for supervalorizada, vai acontecer exatamente isso que o texto relata, deixa de se desafiar e até mesmo deixa de fazer bem aquilo que já sabe. Difícil a tarefa de educar, mas o mais importante é pensar que crianças "geniais", são crianças e precisam de carinho, de amor, de elogios e muito, ms muito mesmo de desafios para que possam crescer, apoio naquilo que tem mais dificuldade, incentivo a enfrentar as barreiras. acho que é isso. Abraços.

  131. Muito interessante a matéria! é muito importante ter cuidado ao elogiar crianças…a vida não é so de vitórias, o esforço é extremamente essencial para a vida! aprender com os erros, tentativas te maior lição do que propriamente acertar logo de primeira! sem contar que o gostinho the vitória com esforço será bem melhor…

  132. Muito interessante a matéria! é muito importante ter cuidado ao elogiar crianças…a vida não é so de vitórias, o esforço é extremamente essencial para a vida! aprender com os erros, tentativas te maior lição do que propriamente acertar logo de primeira! sem contar que o gostinho the vitória com esforço será bem melhor…

  133. O esforçado acaba sendo mais inteligente do que o inteligente que não se esforça. Né não?
    Ótimo post pra quem tem filho, sobrinho ou convive com alguma criança pequena! :)

  134. Olha aí! Resumidamente: Diga pro moleque que ele tem que correr atrás pra ficar bom (like a ASIAN) e não que ele é foda, “rei, carinho, coração e loooteria”!

  135. Incrivel! Adorei esse post! Rotulos são mesmo um Problema! pois partindo deles tbm temos o mal do “bullying” que nada mais é do que uma zoação rotulada e repetitiva! que cria sensações parecidas!

  136. Tenho um filho e uma neta que se enquadram perfeitamente neste cenário. Com meu filho aprendi o quanto foi doloroso saber que na vida adulta existiam os fracassos e que o mundo não batia palmas para ele o tempo todo. Felizmente aos poucos foi se superando e encara a NORMALIDADE DE SER FALÍVEL. Hoje o grande desafio é a sua filha. Temos que estar muito atentos para não entrar nesta armadillha. Amei o texto.

  137. Tenho um filho e uma neta que se enquadram perfeitamente neste cenário. Com meu filho aprendi o quanto foi doloroso saber que na vida adulta existiam os fracassos e que o mundo não batia palmas para ele o tempo todo. Felizmente aos poucos foi se superando e encara a NORMALIDADE DE SER FALÍVEL. Hoje o grande desafio é a sua filha. Temos que estar muito atentos para não entrar nesta armadillha. Amei o texto.

  138. Concordo; muito bom! esforço e persistência são realidades mais concretas; penas que nem todos os pais e educadores tenham acesso a tais informações para repassar para suas crianças.

  139. Aprender que ERRAR não é ruim, é fantástico, ensina a não temer o futuro por vir, ser acertivo e amoroso na ajuda de correção é aprender juntos a ser mais humano. O estudo está de parabéns! MUITO OBRIGADO pela colaboração para um Mundo Melhor.

  140. Aprender que ERRAR não é ruim, é fantástico, ensina a não temer o futuro por vir, ser acertivo e amoroso na ajuda de correção é aprender juntos a ser mais humano. O estudo está de parabéns! MUITO OBRIGADO pela colaboração para um Mundo Melhor.

  141. Muito interessante. Vou ler o livro…Agora, acredito muito mais em personalidade do que influencia de uma única frase sobre as açoes das crianças. A chave é muito mais o querer aprender do que obter sucesso (sejam notas, elogios, etc).

  142. Muito interessante. Vou ler o livro…Agora, acredito muito mais em personalidade do que influencia de uma única frase sobre as açoes das crianças. A chave é muito mais o querer aprender do que obter sucesso (sejam notas, elogios, etc).

  143. PESSOALMENTE NÃO GOSTARIA DE SER CHAMADA DE ESFORÇADA. ESFORÇADO É O BURRINHO PERSISTENTE. MAS QUE CARREGAR O RÓTULO DE INTELIGENTE É MUITA RESPONSABILIDADE, ISSO É. MAS TEM O OUTRO LADO DA MOEDA: QUANDO VOCE É TAXADO DE INTELIGENTE TEM QUE SE “ESFORÇAR” SEMPRE PARA NÃO PERDER O PRESTÍGIO! ISTO QUASE SEMPRE É BOM E SERVE COMO MOTIVAÇÃO PARA SE SER SEMPRE MELHOR.

  144. PESSOALMENTE NÃO GOSTARIA DE SER CHAMADA DE ESFORÇADA. ESFORÇADO É O BURRINHO PERSISTENTE. MAS QUE CARREGAR O RÓTULO DE INTELIGENTE É MUITA RESPONSABILIDADE, ISSO É. MAS TEM O OUTRO LADO DA MOEDA: QUANDO VOCE É TAXADO DE INTELIGENTE TEM QUE SE "ESFORÇAR" SEMPRE PARA NÃO PERDER O PRESTÍGIO! ISTO QUASE SEMPRE É BOM E SERVE COMO MOTIVAÇÃO PARA SE SER SEMPRE MELHOR.

  145. Wagner, parabens por trazer o tema de maneira tao facilitada. faz tempo comprei o Outliers do Gladwell e acho a teoria muito interessante. Inclusive ja o emprestei a muitos amigos. *no meu teclado soh as letras estao funcionando bem, os sinais e acentos, soh quando dou sorte! rsrs!

  146. Wagner, parabens por trazer o tema de maneira tao facilitada. faz tempo comprei o Outliers do Gladwell e acho a teoria muito interessante. Inclusive ja o emprestei a muitos amigos. *no meu teclado soh as letras estao funcionando bem, os sinais e acentos, soh quando dou sorte! rsrs!

  147. Achei ótimo o artigo. Daí o fato de alguns estudantes focarem apenas na área de “exatas” ou especificamente em humanas. Fizeram uma seleção de habilidade durante o colégio. Quando chega o vestibular, são exatamente os que sofrem.

  148. Achei ótimo o artigo. Daí o fato de alguns estudantes focarem apenas na área de "exatas" ou especificamente em humanas. Fizeram uma seleção de habilidade durante o colégio. Quando chega o vestibular, são exatamente os que sofrem.

  149. Não concordo nem uma grama com esse autor. Elogios eleva as pessoas e a auto estima. Se o “Gabriel” crescer recebendo elogios, ele vai longe, e se ele mesmo se elogiar, ele vai parar no TOPO de qualquer empresa e o mais importante, no TOPO the vida, principalmente na financeira. Temos que nos fortalecer no que somos forte. Esse autor deve não conhecer nenhuma grama de PNL.

    1. Mudaram as regras do jogo, Zé, depois de criarem uma geração de 50 anos desse jeito, agoram querem partir para outra, essa teoria, hoje em dia, não funciona mais, não da mais certo, kakakakakakaka.

    2. José, o texto não é sobre elogios e sim rótulos. Elogiar é ótimo, mas sem rotular. Uma criança que ganha o rótulo de itligente passa uma vida inteira tentando manter isso, o que nnao seria ruim nnao fossem os métodos (evitar confrontos, desviar de debates, etc). Elogio sim, mas “sortidos” ;)

  150. Não concordo nem uma grama com esse autor. Elogios eleva as pessoas e a auto estima. Se o "Gabriel" crescer recebendo elogios, ele vai longe, e se ele mesmo se elogiar, ele vai parar no TOPO de qualquer empresa e o mais importante, no TOPO the vida, principalmente na financeira. Temos que nos fortalecer no que somos forte. Esse autor deve não conhecer nenhuma grama de PNL.

    1. José, o texto não é sobre elogios e sim rótulos. Elogiar é ótimo, mas sem rotular. Uma criança que ganha o rótulo de itligente passa uma vida inteira tentando manter isso, o que nnao seria ruim nnao fossem os métodos (evitar confrontos, desviar de debates, etc). Elogio sim, mas "sortidos" ;)

  151. Otimo… Sempre pensei assim, e fico feliz em ver que ja existe um estudo comprovando . Sou uma prova viva que ser esforcada eh um facilitador de vida!! Thanks!

  152. Otimo… Sempre pensei assim, e fico feliz em ver que ja existe um estudo comprovando . Sou uma prova viva que ser esforcada eh um facilitador de vida!! Thanks!

    1. se prepara porque este papo será diário, dentro em breve. Desejo que você e Juliana Jorge Cecchetti Moreira compartilhem sempre da máxima de que 10% é inspiração e 90% é transpiração. beijos

  153. Esta forma de raciocínio, apontada pela Carol, muda a forma de ver o mundo. Assim educamos seres humano mais reais, mas conscientes dos seus atos, pessoas que valorizam o de fazer alguma coisa e aprender com ela e não somente o resultado fácil, que tira o real valor de crescer na vida.

  154. ” Não, eu não estou dizendo para não elogiar as crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca dizer para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.”

  155. Esta forma de raciocínio, apontada pela Carol, muda a forma de ver o mundo. Assim educamos seres humano mais reais, mas conscientes dos seus atos, pessoas que valorizam o de fazer alguma coisa e aprender com ela e não somente o resultado fácil, que tira o real valor de crescer na vida.

  156. Adrorei o artigo!
    Não acredito que as crianças possam ser boas em tudo o que fazem. Nem um ser humano é bom em tudo. Então, sempre elogio minha filha quando ela boa em algo, e no que ela não é boa, eu comento que ela pode melhorar…Geralmente crianças que são criadas sob o rótulo de inteligentes ou superdotadas sofrem muito porque acabam desenvolvendo suas potencialidades nas áreas em que foram estigmatizadas, mas em geral, têm muita dificuldade de se relacionar. Sobra a essas crianças a inteligência racional, porém, falta a inteligência emocional, e, muitas vezes, isso ocorre por culpa dos pais mesmo…por eles supervalorizarem sua inteligência a ponto the criança exigir muito de si mesma.

    1. Angela, faço a mesma coisa com meu filho. Elogio com sinceridade e, quando não é tão bom, incentivo o esforço., sempre lembrando que tudo é possível, para alguns é mais fácil, para outros precisa um pouco mais de esforço e, na maioria das vezes, são justamente esses que “largam mais atrás” que chegam na frente. Essa é a medida dodiscurso. O que muitos imaginam é que repetindo ad nauseum de inteligente acontece uma lavagem cerebral positiva, quando na verdade, prejudica a auto estima a longo prazo.

  157. Adrorei o artigo!
    Não acredito que as crianças possam ser boas em tudo o que fazem. Nem um ser humano é bom em tudo. Então, sempre elogio minha filha quando ela boa em algo, e no que ela não é boa, eu comento que ela pode melhorar…Geralmente crianças que são criadas sob o rótulo de inteligentes ou superdotadas sofrem muito porque acabam desenvolvendo suas potencialidades nas áreas em que foram estigmatizadas, mas em geral, têm muita dificuldade de se relacionar. Sobra a essas crianças a inteligência racional, porém, falta a inteligência emocional, e, muitas vezes, isso ocorre por culpa dos pais mesmo…por eles supervalorizarem sua inteligência a ponto the criança exigir muito de si mesma.

    1. Angela, faço a mesma coisa com meu filho. Elogio com sinceridade e, quando não é tão bom, incentivo o esforço., sempre lembrando que tudo é possível, para alguns é mais fácil, para outros precisa um pouco mais de esforço e, na maioria das vezes, são justamente esses que "largam mais atrás" que chegam na frente. Essa é a medida dodiscurso. O que muitos imaginam é que repetindo ad nauseum de inteligente acontece uma lavagem cerebral positiva, quando na verdade, prejudica a auto estima a longo prazo.

  158. Observei isso na familia, o irmão menos inteligente se deu muitíssimo melhor na vida do que a irmã, que ainda insistem em chamar de intsligente, mas que é bastante insegura.

  159. Passei por isso na infância e agora na fase adulta me sinto muito mal quando não alcanço algo, principalmente, quando é relacionado ao meu potencial intelectual, o que posso fazer a essa altura do campeonato?

    1. Eu não sou psicólogo, mas se puder dar meu pitaco, acho que ter consciência desse mecanismo é um bom caminho andado. Tenho certeza que a partir de agora isso fica mais evidente e aos poucos você vai se reprogramando, sem se cobrar tanto.

  160. Passei por isso na infância e agora na fase adulta me sinto muito mal quando não alcanço algo, principalmente, quando é relacionado ao meu potencial intelectual, o que posso fazer a essa altura do campeonato?

    1. Eu não sou psicólogo, mas se puder dar meu pitaco, acho que ter consciência desse mecanismo é um bom caminho andado. Tenho certeza que a partir de agora isso fica mais evidente e aos poucos você vai se reprogramando, sem se cobrar tanto.

  161. Posso dizer que me identifiquei com o mencionado no artigo e até hoje, aos 34 anos, sofro com as consequências descritas no estudo. Obrigado Wagner pelas informações.

  162. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, respeitemos a dualidade de cada fato e momento. O que é bom, também é ruim, depende the intencao e do processo pessoal. O mais importante é fazer tudo com muito amor, esta intencao é sempre a melhor. E tudo depende do momento, do como e do para que….pelo menos foi isso que a vida me mostou até agora. O que também pode mudar com a experiência dos anos e the minha maturidade pessoal numa visao também espiritual. Obrigada pelo artigo, bjs.

  163. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra, respeitemos a dualidade de cada fato e momento. O que é bom, também é ruim, depende the intencao e do processo pessoal. O mais importante é fazer tudo com muito amor, esta intencao é sempre a melhor. E tudo depende do momento, do como e do para que….pelo menos foi isso que a vida me mostou até agora. O que também pode mudar com a experiência dos anos e the minha maturidade pessoal numa visao também espiritual. Obrigada pelo artigo, bjs.

  164. Adorei, tenho 3 filhos q tiveram rotulos diferentes, o q nao tinha o rotulo de inteligente se sobressaiu aos irmaos, agora vou evitar os erros anteriores, vamos ver o resultado!
    ;)

  165. Achei excelente o texto pois é pscopedagógico.Tenho um neto q/ tem baixa tolerância a frustações pois é filho único e n/ aceita “perder” , chegando a chorar qdo isto acontece. As terminologias usadas no dia a dia têm uma importância formativa imensurável. Sou a favor do reforço positivo adequado mas, sem exageros. CUIDADO C/ SUAS PALAVRAS!

  166. Achei excelente o texto pois é pscopedagógico.Tenho um neto q/ tem baixa tolerância a frustações pois é filho único e n/ aceita "perder" , chegando a chorar qdo isto acontece. As terminologias usadas no dia a dia têm uma importância formativa imensurável. Sou a favor do reforço positivo adequado mas, sem exageros. CUIDADO C/ SUAS PALAVRAS!

  167. Verdade! Sabe com minha experiência de 16 anos de professor, tenho observado ser real esta pesquisa.
    Para alguns alunos que usei o termo “inteligente” depois de um tempo passaram a ficar desinteressados.
    Tenho observado isto mesmo.
    Não generalizando é claro.

  168. Muito bom o texto, realmente há de se premiar o que é mérito: inteligência e beleza herdamos the genética; já dedicação, persistência, empenho conquistamos!

  169. Excelente, Wagner, excelente. To passando por uma situação dessas com meu filho de 11 anos. Durante todo o Fundamental I ele tirou excelentes notas. Porém, ao passar para o Fundamental II, teve de mudar de escola, mais convencional, com uma cobrança maior das lições e conteúdos. Além the dificuldade inerente à mudança de fase, por conta do número de professores e alunos na classe, percebemos que o garoto está no aguardo de que tudo seja feito para ele (na escola anterior ele ficava em período integral e, pela manhã, os professores o ajudavam a fazer a lição de casa).A escola anterior é construtivista, mas o mundo não é, né? O mundo é, como dizer… “Caminho Suave”, para quem é the minha geração.

  170. Verdade! Sabe com minha experiência de 16 anos de professor, tenho observado ser real esta pesquisa.
    Para alguns alunos que usei o termo "inteligente" depois de um tempo passaram a ficar desinteressados.
    Tenho observado isto mesmo.
    Não generalizando é claro.

  171. Excelente, Wagner, excelente. To passando por uma situação dessas com meu filho de 11 anos. Durante todo o Fundamental I ele tirou excelentes notas. Porém, ao passar para o Fundamental II, teve de mudar de escola, mais convencional, com uma cobrança maior das lições e conteúdos. Além the dificuldade inerente à mudança de fase, por conta do número de professores e alunos na classe, percebemos que o garoto está no aguardo de que tudo seja feito para ele (na escola anterior ele ficava em período integral e, pela manhã, os professores o ajudavam a fazer a lição de casa).A escola anterior é construtivista, mas o mundo não é, né? O mundo é, como dizer… "Caminho Suave", para quem é the minha geração.

  172. Estava lendo o artigo e algo me incomodava… pensei :” mas isso não é tão novidade assim, já vi isso antes”.
    Bingo! Quando abri o artigo original : Stanford Report, February 7, 2007.
    What a shame: Update or die!

    1. Ai ai, de novo? Vamos lá, mais uma vez: o artigo original está citado no post, duas vezes. Como tb está citado no post que é ÓBVIO que o estudo não é meu, é apenas um post sobre o trabalho da Dra Carol Dweck. What a shame Clarice.

    2. Wagner Brenner : Sei que não é seu e não disse que é.Só disse que não é novo , é antigo, de 2007.
      E tb achei que a proposta do seu site fosse do tipo “quem não se atualiza se estrumbica” por isso publicar uma notícia de 2007 em 2012 acho um pouquinho atrasado demais.
      Mas ok, pelo que pesquisei o livro dela nem foi publicado no Brasil ainda, então…

    3. Clarice Menezes eu entendo seu raciocínio, mas nosso compromisso não é jornalístico, e nem com o “novo” no sentido temporal. Gostamos de garimpar coisas que possam ser novas, mesmo que publicadas no século passado ;) Nosso compromisso é com a inspiração, acho que esses assuntos comportamentais são atemporais e, pelo visto, muita gente não conhecia. Acho que valeu a pena, não acha?

    1. Ai ai, de novo? Vamos lá, mais uma vez: o artigo original está citado no post, duas vezes. Como tb está citado no post que é ÓBVIO que o estudo não é meu, é apenas um post sobre o trabalho da Dra Carol Dweck. What a shame Clarice.

    2. Wagner Brenner : Sei que não é seu e não disse que é.Só disse que não é novo , é antigo, de 2007.
      E tb achei que a proposta do seu site fosse do tipo "quem não se atualiza se estrumbica" por isso publicar uma notícia de 2007 em 2012 acho um pouquinho atrasado demais.
      Mas ok, pelo que pesquisei o livro dela nem foi publicado no Brasil ainda, então…

    3. Clarice Menezes eu entendo seu raciocínio, mas nosso compromisso não é jornalístico, e nem com o "novo" no sentido temporal. Gostamos de garimpar coisas que possam ser novas, mesmo que publicadas no século passado ;) Nosso compromisso é com a inspiração, acho que esses assuntos comportamentais são atemporais e, pelo visto, muita gente não conhecia. Acho que valeu a pena, não acha?

  173. Ainda quando são pequenos, podemos aprender a lição de casa lendo esta matéria……. mas e quando já cresceram? e hoje adultos 28 anos por ai….o que fazer?

  174. Adorei a materia e concordo totalmente. Tenho duas filhas, uma de 3 e outra de 5 anos e incentivo muito elas a descobrirem e se esforçarem para conseguir o que elas querem. Desde a possibilidade de usar um brinquendo novo. Sempre reforço, vocês precisam tentar, se esforçar, se não conseguirem, a mamãe ajuda. Tem dado muito certo.

  175. Por experiência vivida em casa, só digo uma coisa:Elogiar só faz bem aos inteligentes; eleva cada vez mais sua auto-confiança; lembrando que cabe a nós, pais, educá-los para que não se tornem adultos arrogantes e prepotentes.

  176. Elogios dirigidos a crianças não servem para muita coisa, porque elas tendem a usar as loas como moeda de negociação. Para os meus, servem cobranças educadas e educativas (nada de “você fez mais que a sua obrigação). Exigir um padrão de excelência nas atividades acadêmicas respeitando justamente o grau de inteligência the criança é uma obrigação dos pais, não uma opção.

  177. gostaria de saber mais sobre a lei das 10 mil horas…. meu filho tem apenas 1ano e 3 meses e ainda posso melhorar muita coisa na educação dele! obrigada por compartilhar essa preciosa informação!

    1. Isabela, resumidamente, as 10 mil horas são uma medida simbólica do tempo necessário para se dominar qualquer nova habilidade. Bill gates, por exemplo, é frequentemente lembrado porque era um dos poucos com acesso a um computador em sua universidade e portanto começou a acumular experiiencia muito antes dos outros, o que lhe deu uma vantagem. Quando meu filho diz que nnao é bom em alguma coisa eu pergunto: “mas já deu 10 mil horas de treino?” :) Ajuda a combater um pouco do imediatismo e da desistência de tarefas mais chatas. Abs!

  178. Adorei a materia e concordo totalmente. Tenho duas filhas, uma de 3 e outra de 5 anos e incentivo muito elas a descobrirem e se esforçarem para conseguir o que elas querem. Desde a possibilidade de usar um brinquendo novo. Sempre reforço, vocês precisam tentar, se esforçar, se não conseguirem, a mamãe ajuda. Tem dado muito certo.

  179. Por experiência vivida em casa, só digo uma coisa:Elogiar só faz bem aos inteligentes; eleva cada vez mais sua auto-confiança; lembrando que cabe a nós, pais, educá-los para que não se tornem adultos arrogantes e prepotentes.

  180. E a solução? Caso a criança já tiver crescido com essa mentalidade que ela não controla voluntariamente, mas pq o cérebro dela foi condicionado a agir de tal maneira?

  181. Elogios dirigidos a crianças não servem para muita coisa, porque elas tendem a usar as loas como moeda de negociação. Para os meus, servem cobranças educadas e educativas (nada de "você fez mais que a sua obrigação). Exigir um padrão de excelência nas atividades acadêmicas respeitando justamente o grau de inteligência the criança é uma obrigação dos pais, não uma opção.

    1. Isabela, resumidamente, as 10 mil horas são uma medida simbólica do tempo necessário para se dominar qualquer nova habilidade. Bill gates, por exemplo, é frequentemente lembrado porque era um dos poucos com acesso a um computador em sua universidade e portanto começou a acumular experiiencia muito antes dos outros, o que lhe deu uma vantagem. Quando meu filho diz que nnao é bom em alguma coisa eu pergunto: "mas já deu 10 mil horas de treino?" :) Ajuda a combater um pouco do imediatismo e da desistência de tarefas mais chatas. Abs!

  182. E a solução? Caso a criança já tiver crescido com essa mentalidade que ela não controla voluntariamente, mas pq o cérebro dela foi condicionado a agir de tal maneira?

  183. Maravilhoso, com certeza muito educacional, principalmente como pai, aprender estás coisas nos ajudam a desenvolver uma sociedade cada vez melhor e mais forte para viver nossas vidas com mais prazer e felicidade.

  184. Agora entendi um dos motivos que me fizeram ter trauma de matemática e até mesmo de desenhos! Sempre fui ótima em Língua Portuguesa e isso foi muito exacerbado pelas pessoas, muitos elogios quanto ao meu vocabulário etc. E lembro-me que até a 4ª série eu gostava demais de matemática, de resolver os probleminhas (pura interpretação de texto), contas de divisão com vários números na chave… Mas a partir the 5ª série, foi traumatizante! E fui rotulada como péssima em matemática, e que não sabia desenhar sequer uma casinha!
    Hoje estudo desenho de moda, e estou muito feliz em tentar romper esta barreira interna, além de gostar do que faço. Claro que nem se compara aos desenhos de meus colegas, cujos pais incentivaram desde cedo, mas estou indo bem! Fui muito criticada por escolher este curso, mas os frutos estão brotando.
    Agora, preciso romper a barreira dos números e provar que posso ser boa nisso. Provar pra mim mesma!

  185. Queridos amigos,

    Sinto uma alegria muito grande no coração por viver numa era de grande benefício, onde pessoas de vários campos the ciência começam a desvendar a enrascada que a humanidade tem se metido com toda esta identificação exaustiva que cria um intrincado sistema a partir do acúmulo de descrições e age baseado neste sistema de crenças, assim como a encontrar soluções; prova de que esta inteligência natural que o Balanced View ( http://www.balancedview.org/ / http://greatfreedom.org/brasil.html ) tão precisamente nos instrui a instintivamente reconhecer, continua a operar em nós continuamente, mesmo que não saibamos de sua existência ou pensemos não reconhecê-la.

    Fomos acostumados a nos identificar com rótulos, construindo a possibilidade de uma identidade pessoal separada do todo, com tais e tais características (eu me chamo fulano, sou do sexo X, por isso tenho que me comportar assim…), e esta é a causa de toda limitação e sofrimento humano. Muitas pessoas começam a perceber aonde a humanidade chegou (depressão, ansiedade, pânico, doenças no corpo…) com tanto alimentar de descrições, e tem a oportunidade de se redescobrirem como verdadeiramente são, livres de rótulos, de potencial ilimitado para desfrutar de uma vida plenamente equilibrada, sábia, cooperativa, altamente produtiva e benéfica.

    Com profundo amor e gratidão,
    Márcio

  186. Muito interessante! “Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente. Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de uma nova tentativa.”

  187. “Fato”, além the gnt trabalhar isso em psico, afirmo a partir the minha experiência empírica, seja pessoal, seja com meus filhos, as lições de humildade devem ser diárias, pois vc só “cresce” qnd busca a superação, alguém q se considera o máximo, atingirá apenas o mínimo de sua própria capacidade.. viver é a busca permanente, o encontrar ocasionalmente e falhar frequentemente, entender e aceitar isso como parte do jogo nos faz jogadores melhores.

  188. NÃO SIGAM ESTE ARTIGO! EXPERIÊNCIA PRÓPRIA! Eu me lembro de ter recebido os dois estímulos quando criança: o do esforço e the inteligência. Meu pai elogiava o boletim (“nossa, que filha sabidinha”) e a minha mãe a dedicação (quando eu me dedicava muito mesmo, eu quase não me lembro de receber elogio dela). Sou engenheira com mestrado, já representei o Brasil jogando Xadrez em campeonato internacional, estudei nas melhores universidades do Brasil e the Alemanha, fui premiada em olimpíada de química, passei numa vaga de trabalho que 1 a cada 1000 consegue, falo inglês e alemão fluente, e estou sempre buscando desafios. Não confiem puramente neste artigo! Se não fossem os estímulos do meu pai em torno do estudo e the inteligência, com certeza eu não teria tentado sequer gostar de aprender quando criança. Vejam o que melhor funciona para esta criança!

    1. Oi Débora, acho que o que sobra não é a conclusão de abrir mão de um ou outro estímulo, mas sim evitar os rótulos, porque entre os pequenos, viram verdades inquestionáveis. Seu próprio exemplo de uma vida feliz e bem sucedida é creditada aos dois tipos de estímulo, o estudo fala sobre o que aconteceria se só tivesse a parte do seu pai ;)

    2. Débora, parabéns pela coragem de fazer o contraponto aqui. A noção de que inteligência é dissassociada de esforço, como algo que “cai do céu” ou é inata é que o mito. Portanto, fazer esta oposição e concluir que elogiar uma criança como inteligente em relação a outras “reforçadas” como esforçadas seria prejudicial , etc sugere contradição ,como se fossem coisas excludentes e por isso, o adjetivo “inteligente” soe como “pecado”. Deve-se elogiar a inteligência,sim, mas como a consciência de que ela construída.

    3. mas débora, me parece que vc vivenciou as duas situações, que é justamente o que o artigo pede. vivenciando as duas, vc não se rotulou e não escamoteou suas escolhas pelo rótulo.

    4. Exatamente o que o Robson disse. Tendo sido elogiada das duas maneiras, vc aprendeu a concluir que seu bom desempenho no colégio era fruto também do seu esforço e, assim, pôde desenvolver a personalidade descrita na parte direita do esquema.

    5. O que eu posso dizer é que esse estudo é muito limitado para ensinar como os pais devem educar as crianças. Minha família está no facebook e é prova de que os elogios sobre esforço eram muito poucos. em suma NAO DEIXE DE ELOGIAR OS RESULTADOS DO ESTUDO DOS SEUS FILHOS no estudo por conta deste artigo. O ensino ainda é a melhor maneira de garantir um mínimo de conforto para ele, e na vida a gente tem que entregar resultados…

  189. Agora entendi um dos motivos que me fizeram ter trauma de matemática e até mesmo de desenhos! Sempre fui ótima em Língua Portuguesa e isso foi muito exacerbado pelas pessoas, muitos elogios quanto ao meu vocabulário etc. E lembro-me que até a 4ª série eu gostava demais de matemática, de resolver os probleminhas (pura interpretação de texto), contas de divisão com vários números na chave… Mas a partir the 5ª série, foi traumatizante! E fui rotulada como péssima em matemática, e que não sabia desenhar sequer uma casinha!
    Hoje estudo desenho de moda, e estou muito feliz em tentar romper esta barreira interna, além de gostar do que faço. Claro que nem se compara aos desenhos de meus colegas, cujos pais incentivaram desde cedo, mas estou indo bem! Fui muito criticada por escolher este curso, mas os frutos estão brotando.
    Agora, preciso romper a barreira dos números e provar que posso ser boa nisso. Provar pra mim mesma!

  190. Queridos amigos,

    Sinto uma alegria muito grande no coração por viver numa era de grande benefício, onde pessoas de vários campos the ciência começam a desvendar a enrascada que a humanidade tem se metido com toda esta identificação exaustiva que cria um intrincado sistema a partir do acúmulo de descrições e age baseado neste sistema de crenças, assim como a encontrar soluções; prova de que esta inteligência natural que o Balanced View ( http://www.balancedview.org/ / http://greatfreedom.org/brasil.html ) tão precisamente nos instrui a instintivamente reconhecer, continua a operar em nós continuamente, mesmo que não saibamos de sua existência ou pensemos não reconhecê-la.

    Fomos acostumados a nos identificar com rótulos, construindo a possibilidade de uma identidade pessoal separada do todo, com tais e tais características (eu me chamo fulano, sou do sexo X, por isso tenho que me comportar assim…), e esta é a causa de toda limitação e sofrimento humano. Muitas pessoas começam a perceber aonde a humanidade chegou (depressão, ansiedade, pânico, doenças no corpo…) com tanto alimentar de descrições, e tem a oportunidade de se redescobrirem como verdadeiramente são, livres de rótulos, de potencial ilimitado para desfrutar de uma vida plenamente equilibrada, sábia, cooperativa, altamente produtiva e benéfica.

    Com profundo amor e gratidão,
    Márcio

  191. Muito interessante! "Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente. Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de uma nova tentativa."

  192. "Fato", além the gnt trabalhar isso em psico, afirmo a partir the minha experiência empírica, seja pessoal, seja com meus filhos, as lições de humildade devem ser diárias, pois vc só "cresce" qnd busca a superação, alguém q se considera o máximo, atingirá apenas o mínimo de sua própria capacidade.. viver é a busca permanente, o encontrar ocasionalmente e falhar frequentemente, entender e aceitar isso como parte do jogo nos faz jogadores melhores.

  193. NÃO SIGAM ESTE ARTIGO! EXPERIÊNCIA PRÓPRIA! Eu me lembro de ter recebido os dois estímulos quando criança: o do esforço e the inteligência. Meu pai elogiava o boletim ("nossa, que filha sabidinha") e a minha mãe a dedicação (quando eu me dedicava muito mesmo, eu quase não me lembro de receber elogio dela). Sou engenheira com mestrado, já representei o Brasil jogando Xadrez em campeonato internacional, estudei nas melhores universidades do Brasil e the Alemanha, fui premiada em olimpíada de química, passei numa vaga de trabalho que 1 a cada 1000 consegue, falo inglês e alemão fluente, e estou sempre buscando desafios. Não confiem puramente neste artigo! Se não fossem os estímulos do meu pai em torno do estudo e the inteligência, com certeza eu não teria tentado sequer gostar de aprender quando criança. Vejam o que melhor funciona para esta criança!

    1. Oi Débora, acho que o que sobra não é a conclusão de abrir mão de um ou outro estímulo, mas sim evitar os rótulos, porque entre os pequenos, viram verdades inquestionáveis. Seu próprio exemplo de uma vida feliz e bem sucedida é creditada aos dois tipos de estímulo, o estudo fala sobre o que aconteceria se só tivesse a parte do seu pai ;)

    2. Débora, parabéns pela coragem de fazer o contraponto aqui. A noção de que inteligência é dissassociada de esforço, como algo que "cai do céu" ou é inata é que o mito. Portanto, fazer esta oposição e concluir que elogiar uma criança como inteligente em relação a outras "reforçadas" como esforçadas seria prejudicial , etc sugere contradição ,como se fossem coisas excludentes e por isso, o adjetivo "inteligente" soe como "pecado". Deve-se elogiar a inteligência,sim, mas como a consciência de que ela construída.

    3. Exatamente o que o Robson disse. Tendo sido elogiada das duas maneiras, vc aprendeu a concluir que seu bom desempenho no colégio era fruto também do seu esforço e, assim, pôde desenvolver a personalidade descrita na parte direita do esquema.

    4. O que eu posso dizer é que esse estudo é muito limitado para ensinar como os pais devem educar as crianças. Minha família está no facebook e é prova de que os elogios sobre esforço eram muito poucos. em suma NAO DEIXE DE ELOGIAR OS RESULTADOS DO ESTUDO DOS SEUS FILHOS no estudo por conta deste artigo. O ensino ainda é a melhor maneira de garantir um mínimo de conforto para ele, e na vida a gente tem que entregar resultados…

    1. Verdade. E agora o UoD integrado ao FB possibilitou que seu post navegasse por outros mares, muito além daquele que estávamos acostumados. Muito bom! Parabéns!

    2. Miguel, o ponto negativo talvez seja a dependência da plataforma. Qualquer mudança feita pelo FB afeta a forma como estamos acostumados a trabalha (para o bem ou para o mal). Por outro lado, o potencial de disseminação é gigantesco! bjs :)

  194. Olá Benner, tenho 23 anos e infelizmente me identifiquei muito com os Gabriéis que existem por aí… na realidade não me lembro das motivações ou dos elogias que eu recebia quando criança, mas a questão para quem como eu já cresceu e não pode voltar atrás, será que há estudos sobre como reverter o caso? Sou um caso perdido? Ou será que estou colocando a culpa dos meus insucessos em erros dos meus familiares para me redimir dos meus próprios? Gostaria de saber o que o Gabriel poderia fazer para ser mais esforçado, pois eu como uma “Gabriel” sinto que evitar o esforço e os desafios e mesmo de desistir facilmente é uma trava the qual não consigo me libertar por mais que eu queira. Será que alguém está pensando nos Gabriéis crescidinhos pra nos dar uma força?

    1. Oi Pâm! Puxa, eu não sei, não sou psicólogo, também sou apenas um observador dessa teoria, mas tenho certeza que ter consciência desse mecanismo (como todos os outros), é meio caminho andado, faz parte do nosso auto-conhecimento (tarefa de uma vida inteira). O resto é treino e com 23 anos ainda tem muito tempo para ir endireitando o que quer que seja ;) Aliás, sempre é tempo! Valeu, bj.

    1. Miguel, o ponto negativo talvez seja a dependência da plataforma. Qualquer mudança feita pelo FB afeta a forma como estamos acostumados a trabalha (para o bem ou para o mal). Por outro lado, o potencial de disseminação é gigantesco! bjs :)

  195. Excelente artigo, obrigado por disponibilizá-lo. Espero estar atento e aplicar com meu filho que ainda tem pouco mais de um aninho. Um adendo interessante é estimular a criança a compartilhar também suas dificuldades com os pais. Me lembro de sentir muita vergonha de notas baixas, ou de demonstrar insegurança diante dos meus pais. Esse tipo de sentimento não me ajudou em nada.

  196. Deixar claro a criança que o erro faz parte the aprendizagem, as vezes é o melhor caminho. Afinal sempre é o momento para tentar novamente. Isso é sábio…

    1. Tbém acho q. a criança rotulada de inteligente sempre faz c/ q . ele se ache sempre o bom sem precisar se esforçar e neste mundo competitivo vai gerar a qquer momento mta frustração , qdo não provocar sérios problemas de comportamento. A substitição da palavra inteligente por esforçado é uma ótima saída para ele se sentir sempre estimulado acrescer e melhorar cada dia mais.

  197. Este livro é uma das leituras obrigatórias the ong que eu trabalho, Iridescent (é o máximo trabalhar em um lugar que utiliza o poder dos livros para moldar sua cultura!). Este livro foi um dos primeiros grandes aprendizados que tive para construir uma organização ao lado de uma indiana no Silicon Valley. Muito legal ver brasileiros disseminando a ideia, ja que este é um dos grandes desafios de um povo inconscientemente adepto ao jeitinho, ao caminho mais fácil.

  198. Olá Benner, tenho 23 anos e infelizmente me identifiquei muito com os Gabriéis que existem por aí… na realidade não me lembro das motivações ou dos elogias que eu recebia quando criança, mas a questão para quem como eu já cresceu e não pode voltar atrás, será que há estudos sobre como reverter o caso? Sou um caso perdido? Ou será que estou colocando a culpa dos meus insucessos em erros dos meus familiares para me redimir dos meus próprios? Gostaria de saber o que o Gabriel poderia fazer para ser mais esforçado, pois eu como uma "Gabriel" sinto que evitar o esforço e os desafios e mesmo de desistir facilmente é uma trava the qual não consigo me libertar por mais que eu queira. Será que alguém está pensando nos Gabriéis crescidinhos pra nos dar uma força?

    1. Oi Pâm! Puxa, eu não sei, não sou psicólogo, também sou apenas um observador dessa teoria, mas tenho certeza que ter consciência desse mecanismo (como todos os outros), é meio caminho andado, faz parte do nosso auto-conhecimento (tarefa de uma vida inteira). O resto é treino e com 23 anos ainda tem muito tempo para ir endireitando o que quer que seja ;) Aliás, sempre é tempo! Valeu, bj.

  199. O artigo é bom.Infelizmente não para todos. Existem “educadores” e “pais” que (não vou julgar os motivos) humilham, marginalizam e maltratam as crianças, trazendo para a questão, um outro lado distante (as vezes, nem tanto) the moeda. /

  200. Fui “vítima” de familiares assim. E me senti muito mal, no ensino médio, quando descobri que possuía dificuldades até mesmo maiores que meus outros colegas, caindo assim em desespero e decepção. Me lembro de encarar meus primeiros cálculos de física e não conseguir entender. Tentando resolvê-los acabei chorando e me perguntando por que uma pessoa que sempre foi dada como inteligente não conseguia resolver simples questões. Hoje sou formada em Física, mas tanto o ensino médio, quanto a faculdade não foram em nada triviais. Ótima matéria.

    1. Essas shenanigans comportamentais da internet parecem bruxaria pra mim, no sentido de que algo que você não controla, não uma série de algos que engloba desde sua biologia, passando pelas condições sociais e indo pra decisões tomadas por outros e por você próprio, mas um algo específico e identificável e pontual figura como chave de tudo que te ocorre… e cada semana tem um novo.
      Parece tipo: “ah, tudo na minha vida dá errado” e respondem “alguém fez macumba” e pronto, fez macumba, taí a resposta, um evento simples e identificável.

    2. Oi Viviane. Você está certa e acho que o estudo concorda com isso, afinal fala dos malefícios de ficar elogiando a inteligência com a intenção de estimular a criança. Quanto mais a gente repete um elogio, mais ele se transforma em um rótulo. Portanto, quanto mais variados e sinceros, melhor nnao é mesmo? Obrigado!

  201. A teoria pode ter sido analisada e até confeccionada, evidentemente, de frustrações passadas, com as quais, a criança GRANDE, não obteve êxito em lidar com circunstâncias adversas.

    1. É fogo, mas é isso aí! O pediatra do Martim sempre diz isso entre outras coisas…é muito dificil medir palavras e dosar a sua felicidade para algumas conquistas! É dificil educar e o pior é que você não sabe de fato se está certo ou errado….

    2. tô lendo brincando de matar monstros, que a Conrad lançou quando eu estava por lá. lembra? desmistifica o medo por jogos e desenhos violentos. A Gio achava Pernalonga violento, até o Pedro começar a comer cenoura crua hahaha

  202. Excelente artigo, obrigado por disponibilizá-lo. Espero estar atento e aplicar com meu filho que ainda tem pouco mais de um aninho. Um adendo interessante é estimular a criança a compartilhar também suas dificuldades com os pais. Me lembro de sentir muita vergonha de notas baixas, ou de demonstrar insegurança diante dos meus pais. Esse tipo de sentimento não me ajudou em nada.

    1. Tbém acho q. a criança rotulada de inteligente sempre faz c/ q . ele se ache sempre o bom sem precisar se esforçar e neste mundo competitivo vai gerar a qquer momento mta frustração , qdo não provocar sérios problemas de comportamento. A substitição da palavra inteligente por esforçado é uma ótima saída para ele se sentir sempre estimulado acrescer e melhorar cada dia mais.

  203. Este livro é uma das leituras obrigatórias the ong que eu trabalho, Iridescent (é o máximo trabalhar em um lugar que utiliza o poder dos livros para moldar sua cultura!). Este livro foi um dos primeiros grandes aprendizados que tive para construir uma organização ao lado de uma indiana no Silicon Valley. Muito legal ver brasileiros disseminando a ideia, ja que este é um dos grandes desafios de um povo inconscientemente adepto ao jeitinho, ao caminho mais fácil.

  204. O artigo é bom.Infelizmente não para todos. Existem "educadores" e "pais" que (não vou julgar os motivos) humilham, marginalizam e maltratam as crianças, trazendo para a questão, um outro lado distante (as vezes, nem tanto) the moeda. /

  205. Fui "vítima" de familiares assim. E me senti muito mal, no ensino médio, quando descobri que possuía dificuldades até mesmo maiores que meus outros colegas, caindo assim em desespero e decepção. Me lembro de encarar meus primeiros cálculos de física e não conseguir entender. Tentando resolvê-los acabei chorando e me perguntando por que uma pessoa que sempre foi dada como inteligente não conseguia resolver simples questões. Hoje sou formada em Física, mas tanto o ensino médio, quanto a faculdade não foram em nada triviais. Ótima matéria.

    1. Essas shenanigans comportamentais da internet parecem bruxaria pra mim, no sentido de que algo que você não controla, não uma série de algos que engloba desde sua biologia, passando pelas condições sociais e indo pra decisões tomadas por outros e por você próprio, mas um algo específico e identificável e pontual figura como chave de tudo que te ocorre… e cada semana tem um novo.
      Parece tipo: "ah, tudo na minha vida dá errado" e respondem "alguém fez macumba" e pronto, fez macumba, taí a resposta, um evento simples e identificável.

    2. Oi Viviane. Você está certa e acho que o estudo concorda com isso, afinal fala dos malefícios de ficar elogiando a inteligência com a intenção de estimular a criança. Quanto mais a gente repete um elogio, mais ele se transforma em um rótulo. Portanto, quanto mais variados e sinceros, melhor nnao é mesmo? Obrigado!

  206. Meu amigo, cuidado ao citar alguma coisa… estudos mostram que 90% das citações são baseadas em evidências fracas ou em invenções (e sim, isso é uma ironia).
    Quando tu cita que a maioria dos alunos no grupo do “esforço” escolheu um desafio diferente, e que a maioria dos alunos do grupo “inteligencia” escolheram um desafio semelhante, pode ser que a diferença seja insignificante como 51 x 49 ou gigante como 99×1… Mas eu não sei, tu não me informou nada de objetivo, apenas qualificou o resultado. Quando tu cita um trabalho científico, números, muito mais que palavras, expressam fidedignamente os resultados muito mais que um “é melhor”, “é bom” e evitam falácias evidentes como essa que eu citei no meu exemplo.
    Mais que isso, supondo que haja uma diferença do tipo 60×40, como eu sei que isso não é obra do acaso? Onde está o trabalho estatístico que comprova o que tu disseste? Eu não vi um mísero valor p escrito, e muito menos um intervalo de confiança ou uma comparação objetiva estatística mostrando que essa diferença (que tu não sabe quantificar) não foi obra do mero acaso.
    Portanto, meu caro, peço que você se informe mais antes de divulgar o resultado (que você aparentemente não sabe se é confiável ou não) de um estudo que pode influenciar o que muita gente está pensando. Se por acaso você souber algo sobre trabalhos científicos e estatística, só posso supor que emitir este tipo de informação incompleta é má-fé e visa distorcer os dados.
    Para saber mais a respeito, sugiro que leia a respeito de delineamento de estudos de coorte, longitudinais, ensaios clínicos e bioestatística.

  207. Achei interessante, pois “cresci” the mesma forma. Não, calma, eu não era o inteligente the família, era minha irmã. Sempre usaram ela pra me dar lição de moral e bla bla bla, e hoje vejo que isso de colocá-la num pedestal e me rebaixar diante dela foi, na verdade, bom pra mim e ruim pra ela. Penso que éramos iguais, ela apenas se esforçava um pouco mais na escola. Eu, ao ser repreendido assim e ter que ouvir meus pais dizerem que eu deveria ser como ela, procurei melhorar. Me afundei em novas coisas e hoje só eu sei o quanto isso me ajudou. Ela? Não fez nada, sempre foi tida como inteligente, precisa mudar? Hoje tenho muitas opiniões ou teorias que ela simplesmente não entende. Pra dizer a verdade, hoje ela tem um pouco de ciúme de mim.

    1. É fogo, mas é isso aí! O pediatra do Martim sempre diz isso entre outras coisas…é muito dificil medir palavras e dosar a sua felicidade para algumas conquistas! É dificil educar e o pior é que você não sabe de fato se está certo ou errado….

    2. tô lendo brincando de matar monstros, que a Conrad lançou quando eu estava por lá. lembra? desmistifica o medo por jogos e desenhos violentos. A Gio achava Pernalonga violento, até o Pedro começar a comer cenoura crua hahaha

  208. Essa teoria faz muito sentido. E ainda bem que a li agora, pois ainda dá tempo de consertar muita coisa. Tenho um filho inteligente e esperto de 9 anos e percebo que ele não se esforça muito para fazer o que não sabe, ou o que faz pior. Por exemplo, mesmo sabendo muito mais que outras crianças, ele nunca consegui tirar um 10 na escola, sempre fica nos 8, 9 e pouco. E eu vejo que ele sabia a resposta, mas não fez direito, porque não dá o braço a torcer de que ele também erra. E olha que eu aponto seus erros e aponto que ele é capaz de consertar, mas… Bem, obrigda pelo esclarecimento. Ah como eu gostaria de um manual para todas as horas de dúvidas na criação de crianças… []s

  209. Interessante ponto de vista, pois vemos muitas crianças que são chamadas de inteligentes de repente pararem de tirar notas altas quando mudam de série. Muitos pais se perguntam o que aconteceu, mas quase ninguém analisa sob o ponto de vista the criança.

  210. muito interessante a pesquisa e também muito proveitoso para os pais, pois é constume de nós elogiarmos nossos filhos, até acho que faz parte do nosso ego, porém devemos aprender que nem sempre esses elogios surtem efeitos que possam ajudá-los, as vezes atrapalha a educação e acaba deixando os filhos com a falsa aparencia de que podem resolver tudo com facilidade já que são muito inteligentes. Parabens.

  211. Ficar parabenizando pessoas por feitos não muito dignos entra nessa linha? Qual o efeito? Por exemplo, alguém passa em um vestibular relativamente fácil, e esse alguém teve estudo suficiente para passar numa USP, devo ou não parabenizar essa pessoa?

  212. Meu amigo, cuidado ao citar alguma coisa… estudos mostram que 90% das citações são baseadas em evidências fracas ou em invenções (e sim, isso é uma ironia).
    Quando tu cita que a maioria dos alunos no grupo do "esforço" escolheu um desafio diferente, e que a maioria dos alunos do grupo "inteligencia" escolheram um desafio semelhante, pode ser que a diferença seja insignificante como 51 x 49 ou gigante como 99×1… Mas eu não sei, tu não me informou nada de objetivo, apenas qualificou o resultado. Quando tu cita um trabalho científico, números, muito mais que palavras, expressam fidedignamente os resultados muito mais que um "é melhor", "é bom" e evitam falácias evidentes como essa que eu citei no meu exemplo.
    Mais que isso, supondo que haja uma diferença do tipo 60×40, como eu sei que isso não é obra do acaso? Onde está o trabalho estatístico que comprova o que tu disseste? Eu não vi um mísero valor p escrito, e muito menos um intervalo de confiança ou uma comparação objetiva estatística mostrando que essa diferença (que tu não sabe quantificar) não foi obra do mero acaso.
    Portanto, meu caro, peço que você se informe mais antes de divulgar o resultado (que você aparentemente não sabe se é confiável ou não) de um estudo que pode influenciar o que muita gente está pensando. Se por acaso você souber algo sobre trabalhos científicos e estatística, só posso supor que emitir este tipo de informação incompleta é má-fé e visa distorcer os dados.
    Para saber mais a respeito, sugiro que leia a respeito de delineamento de estudos de coorte, longitudinais, ensaios clínicos e bioestatística.

  213. Aí a criança inteligente vira um adulto q não soube q tinha q se esforçar, vai parar num emprego mais ou menos e aí q se acha uma fraude pra vida. True story. Eu já comentava brincando (mas com um fundo de verdade), que todo mundo q falou q eu era inteligente qdo criança me enganou, fazendo parecer que ser inteligente ia fazer as coisas mais fáceis. Bom saber que tem embasamento pra isso. E conheço mais gente assim…

  214. Achei interessante, pois "cresci" the mesma forma. Não, calma, eu não era o inteligente the família, era minha irmã. Sempre usaram ela pra me dar lição de moral e bla bla bla, e hoje vejo que isso de colocá-la num pedestal e me rebaixar diante dela foi, na verdade, bom pra mim e ruim pra ela. Penso que éramos iguais, ela apenas se esforçava um pouco mais na escola. Eu, ao ser repreendido assim e ter que ouvir meus pais dizerem que eu deveria ser como ela, procurei melhorar. Me afundei em novas coisas e hoje só eu sei o quanto isso me ajudou. Ela? Não fez nada, sempre foi tida como inteligente, precisa mudar? Hoje tenho muitas opiniões ou teorias que ela simplesmente não entende. Pra dizer a verdade, hoje ela tem um pouco de ciúme de mim.

  215. Essa teoria faz muito sentido. E ainda bem que a li agora, pois ainda dá tempo de consertar muita coisa. Tenho um filho inteligente e esperto de 9 anos e percebo que ele não se esforça muito para fazer o que não sabe, ou o que faz pior. Por exemplo, mesmo sabendo muito mais que outras crianças, ele nunca consegui tirar um 10 na escola, sempre fica nos 8, 9 e pouco. E eu vejo que ele sabia a resposta, mas não fez direito, porque não dá o braço a torcer de que ele também erra. E olha que eu aponto seus erros e aponto que ele é capaz de consertar, mas… Bem, obrigda pelo esclarecimento. Ah como eu gostaria de um manual para todas as horas de dúvidas na criação de crianças… []s

  216. Certíssimo! Muita gente quebra a cara por que é paparicada demais, mas quando cai no mundo real não tem estrutura pra aguentar o tranco e cai… ^_^
    Ninguem é gênio por acaso, alías um dos maiores the história (Einstein) creditava 90% ao esforço pessoal…

  217. Interessante ponto de vista, pois vemos muitas crianças que são chamadas de inteligentes de repente pararem de tirar notas altas quando mudam de série. Muitos pais se perguntam o que aconteceu, mas quase ninguém analisa sob o ponto de vista the criança.

  218. Gostei do texto, concordo bastante. Uma das minhas filhas diz que fui “pobre” em elogios para eles, mas nunca enfatizei nada em especial, aplaudia o certo, valorizava, mas sem muito “ôba ôba”, queria que eles se esforçassem para tudo. Enfoquei um livro que fala sobre isso e muito mais, acho que quem tem filhos deve ler e “peneirar”, pois como falei no final, nem tudo que é bom para os EUA é bom para o Brasil. A cultura influencia na maneira de educar, claro. http://www.luciahsoares.com/2012/03/sobre-pais-e-filhosparte-i.html

  219. Márcio Fernandes eu também acho que sofri um pouco disso… sempre ouvi que tinha muito talento pra desenhar e pra outras coisas e sempre fui muito preguiçoso. Até hoje sou assim. É uma pena, mas agora nos resta tentar correr atrás, né? Agora que a gente entende como as coisas funcionam podemos tentar reverter isso.

  220. É muito interessante, pois nós mães não cansamos de elogiar nossos filhos dizendo que são “inteligentes” eu sou um exemplo disso! Vou mudar e usar as sugestões acima! Agradeço pela dica!

  221. Estava passando um comercial de um banco aqui na Espanha que tem tudo a ver com esse assunto e era muito interessante. Nele Géraldine Chaplin contava que seu pai lhe dizia “Há muito talento no mundo. Há talento por todos os lados. Trabalhe, se mate de trabalhar, que as coisas vão acontecer”.

  222. muito interessante a pesquisa e também muito proveitoso para os pais, pois é constume de nós elogiarmos nossos filhos, até acho que faz parte do nosso ego, porém devemos aprender que nem sempre esses elogios surtem efeitos que possam ajudá-los, as vezes atrapalha a educação e acaba deixando os filhos com a falsa aparencia de que podem resolver tudo com facilidade já que são muito inteligentes. Parabens.

  223. O texto é muito bom e acho que vai muito além da relação com a reprodução e o futuro da espécia, trazendo uma discussão de fácil identificação e de total pertinência ao momento que estamos vivendo. Pra mim, foi o melhor post que já li no Update e acho que é em propostas como estas que o blog cumpre o seu papel :)

  224. Ficar parabenizando pessoas por feitos não muito dignos entra nessa linha? Qual o efeito? Por exemplo, alguém passa em um vestibular relativamente fácil, e esse alguém teve estudo suficiente para passar numa USP, devo ou não parabenizar essa pessoa?

  225. Humm… não sei, pra mim parece que estaria incentivando a criança a ser um looser. Não somos bons em tudo e ser apenas esforçado não basta. Se temos um ponto forte, algo em que realmente nos destacamos porque deveríamos nos esforçar em coisas nas quais nunca seremos bons em vez de nos aperfeiçoarmos no que somos fortes?

  226. Aí a criança inteligente vira um adulto q não soube q tinha q se esforçar, vai parar num emprego mais ou menos e aí q se acha uma fraude pra vida. True story. Eu já comentava brincando (mas com um fundo de verdade), que todo mundo q falou q eu era inteligente qdo criança me enganou, fazendo parecer que ser inteligente ia fazer as coisas mais fáceis. Bom saber que tem embasamento pra isso. E conheço mais gente assim…

  227. Seria esse o post mais repercutido the história do Update or Die? Impressionante como nos interessamos sobre tudo que diz respeito à reprodução e futuro the espécie. :)

  228. Certíssimo! Muita gente quebra a cara por que é paparicada demais, mas quando cai no mundo real não tem estrutura pra aguentar o tranco e cai… ^_^
    Ninguem é gênio por acaso, alías um dos maiores the história (Einstein) creditava 90% ao esforço pessoal…

  229. Muito importante e bom saber q há pessoas q pensam realmente e q podem ajudar aos pais q tanto estimulam seus pequeninos no intuito de gerar mini-gênios, e por consequencia esmagam sua capacidade criativa… excelente post! Meus parabens!

  230. Gostei do texto, concordo bastante. Uma das minhas filhas diz que fui "pobre" em elogios para eles, mas nunca enfatizei nada em especial, aplaudia o certo, valorizava, mas sem muito "ôba ôba", queria que eles se esforçassem para tudo. Enfoquei um livro que fala sobre isso e muito mais, acho que quem tem filhos deve ler e "peneirar", pois como falei no final, nem tudo que é bom para os EUA é bom para o Brasil. A cultura influencia na maneira de educar, claro. http://www.luciahsoares.com/2012/03/sobre-pais-e-filhosparte-i.html

  231. Márcio Fernandes eu também acho que sofri um pouco disso… sempre ouvi que tinha muito talento pra desenhar e pra outras coisas e sempre fui muito preguiçoso. Até hoje sou assim. É uma pena, mas agora nos resta tentar correr atrás, né? Agora que a gente entende como as coisas funcionam podemos tentar reverter isso.

  232. Estava passando um comercial de um banco aqui na Espanha que tem tudo a ver com esse assunto e era muito interessante. Nele Géraldine Chaplin contava que seu pai lhe dizia "Há muito talento no mundo. Há talento por todos os lados. Trabalhe, se mate de trabalhar, que as coisas vão acontecer".

  233. Bem, sou contra qualquer tipo de rótulo. Como explicar o inexplicável – um ser humano complexo e cheio de nuances – com uma simples palavra?

  234. O texto é muito bom e acho que vai muito além da relação com a reprodução e o futuro da espécia, trazendo uma discussão de fácil identificação e de total pertinência ao momento que estamos vivendo. Pra mim, foi o melhor post que já li no Update e acho que é em propostas como estas que o blog cumpre o seu papel :)

  235. Os elogios são verdadeiros o tempo todo. O estudo mostra o que acontece quando o elogio se transforma em rótulo, não há questionamento sobre a inteligência da criança. Inteligência múltipla é outro assunto.

  236. Humm… não sei, pra mim parece que estaria incentivando a criança a ser um looser. Não somos bons em tudo e ser apenas esforçado não basta. Se temos um ponto forte, algo em que realmente nos destacamos porque deveríamos nos esforçar em coisas nas quais nunca seremos bons em vez de nos aperfeiçoarmos no que somos fortes?

  237. Ficou muito bom o texto, compartilhei-o para meus conhecidos no FB. De fato elogiar é bom, mas deve ser feito com critério. A partir de quando o elogio vira um estigma, os pais devem refletir… Uma dificuldade não é um impedimento, é um desafio, e é importante a criança entender isso para não se sentir sem rumo diante de um obstáculo, como Gabriel fez com a atividade de soletrar. “Eu não sou bom agora… Mas posso ficar!”

  238. Muito importante e bom saber q há pessoas q pensam realmente e q podem ajudar aos pais q tanto estimulam seus pequeninos no intuito de gerar mini-gênios, e por consequencia esmagam sua capacidade criativa… excelente post! Meus parabens!

  239. O artigo parece-me totalmente equivocado, pois não leva em consideração a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e sua equipe, no Project Zero the Harvard University. Gabriel é muito inteligente, sim, na área cinestésica corporal, que inclui esportes, mas não necessariamente tem uma inteligência linguística. Os elogios são verdadeiros, no exemplo dado. Cada um de nós é mais inteligente em algumas áreas do que em outras. Para mais informações sobre inteligências múltiplas, acesse este link http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html. Há uma vasta literatura disponível a respeito do tema.

  240. Ficou muito bom o texto, compartilhei-o para meus conhecidos no FB. De fato elogiar é bom, mas deve ser feito com critério. A partir de quando o elogio vira um estigma, os pais devem refletir… Uma dificuldade não é um impedimento, é um desafio, e é importante a criança entender isso para não se sentir sem rumo diante de um obstáculo, como Gabriel fez com a atividade de soletrar. "Eu não sou bom agora… Mas posso ficar!"

  241. O artigo parece-me totalmente equivocado, pois não leva em consideração a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e sua equipe, no Project Zero the Harvard University. Gabriel é muito inteligente, sim, na área cinestésica corporal, que inclui esportes, mas não necessariamente tem uma inteligência linguística. Os elogios são verdadeiros, no exemplo dado. Cada um de nós é mais inteligente em algumas áreas do que em outras. Para mais informações sobre inteligências múltiplas, acesse este link http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html. Há uma vasta literatura disponível a respeito do tema.

  242. excelente artigo Wagner. conheço mais de uma pessoa que passou por esse problema, os famosos “mais ele tinha tudo pra brilhar… o que houve?”. vou procurar me informar mais sobre o tema.

    abraços

  243. Wagner Brenner eu li o livro e é sensacional. Recomendo fortemente a pais e educadores. Recentemente entrevistei alguns autores que escrevem sobre Economia Comportamental, como Daniel Pink, Dan Ariely e Tim Harford e todos eles se inspiram no trabalho da Professora Dweck.

  244. Boa Rodolfo. Exatamente, snao os mind sets que estnao no grafico. e esse livro vou precisar acabar lendo inteiro, o assunto é fascinante e tem implicações também entre os adultos. valeu.

  245. excelente artigo Wagner. conheço mais de uma pessoa que passou por esse problema, os famosos "mais ele tinha tudo pra brilhar… o que houve?". vou procurar me informar mais sobre o tema.

    abraços

  246. Wagner Brenner eu li o livro e é sensacional. Recomendo fortemente a pais e educadores. Recentemente entrevistei alguns autores que escrevem sobre Economia Comportamental, como Daniel Pink, Dan Ariely e Tim Harford e todos eles se inspiram no trabalho da Professora Dweck.

  247. Oi Wagner, ótimo texto! O estudo citado foi realizado pela Dra. Carol Dweck, que desenvolveu a teoria dos Mindsets Fixo e de Crescimento (descrita no ótimo Mindset: the new psychology of success).

    Outra consequência do rótulo de inteligente é que a criança evita colocá-lo à prova pois, se fracassar, vai para o outro lado.

    Se me permite, aqui vai a minha leitura sobre o tema: http://www.naopossoevitar.com.br/2010/01/dicas-de-um-pai-que-nunca-foi.html.

  248. Goste do texto, mas poderia colocar as fontes para dar mais credibilidade. Ex. quais testes? qual estudo? de onde veio o infografico?(além de ser elegante dar crédito).
    Falo isso pq mtas pessoas acreditam em tudo q leem enquanto outras em nada. E pelos mesmos motivos.
    O livro é uma dica valiosa.
    abraços

  249. Artigo muito interessante. É bom saber que o esforço pode ser apreciado e levar uma pessoa ao sucesso sem que ela necessariamente tenha crescido ouvindo elogios à sua inteligência. Inteligente todos somos, cada um à sua maneira, mas no final das contas é realmente o esforço, a maneira como se aceita e se cresce com críticas e a persistência é que fazem de uma pessoa uma vencedora. Ser inteligente sem essas outras qualidades faz de você apenas uma pessoa cheia de conteúdo, mas, como diz o artigo, só com esforço você poderá alcançar níveis mais altos de conquistas e ter um senso maior de “livre arbítrio”! Muito legal!

  250. Me encaixei nesta matéria, sempre disseram que eu era inteligente, quer era prodígio e que iria muito longe, e na verdade tudo virou uma certa pressão e não saí do lugar… Até hoje…

  251. Esse é um problema que eu tenho e depois de ler o Outliers me caiu a ficha. Faz tempo que estou tentando mudar e correr atrás das coisas. Esse lance de ser inteligente não tá com nada! hehehehe :)

  252. Amei o texto! Eu fui a criança inteligente superestimada e minha irmã a que não era tão talentosa mas se esforçava em dobro. Adivinhe quem entrou em crise existencial super cedo e quem soube lidar melhor com os fracassos, fazendo deles trampolins para novas conquistas?

  253. Eu já tinha lido alguma coisa parecida e tento sempre falar para Alinne que ela conseguiu, que se esforçou. O exemplo do quebra-cabeça acontece sempre com ela. Ela sempre pede um mais difícil e com 2 anos ela monta um de 49 peças sozinha! É muito importante ter esse cuidado ao elogiar nossos filhos!

  254. Oi Wagner, ótimo texto! O estudo citado foi realizado pela Dra. Carol Dweck, que desenvolveu a teoria dos Mindsets Fixo e de Crescimento (descrita no ótimo Mindset: the new psychology of success).

    Outra consequência do rótulo de inteligente é que a criança evita colocá-lo à prova pois, se fracassar, vai para o outro lado.

    Se me permite, aqui vai a minha leitura sobre o tema: http://www.naopossoevitar.com.br/2010/01/dicas-de-um-pai-que-nunca-foi.html.

  255. Ótimo post. A grande dificuldade é que temos a mania de atribuir qualidades às pessoas, dar rótulos. Fulano é chato, beltrano é bacana, enfim, reduzir pra entender – Descartes. É preciso um esforço consciente pra não reproduzir isso com as crianças, assim elas tem a liberdade de ser o que quiserem e não aquilo que estamos dizendo a elas. O que dizemos é muito importante pra formação the criança. Essa dica sobre inteligência e esforço é excelente. abç.

  256. Goste do texto, mas poderia colocar as fontes para dar mais credibilidade. Ex. quais testes? qual estudo? de onde veio o infografico?(além de ser elegante dar crédito).
    Falo isso pq mtas pessoas acreditam em tudo q leem enquanto outras em nada. E pelos mesmos motivos.
    O livro é uma dica valiosa.
    abraços

  257. Oi Paulo, eu tenho um filho sim. Mas não falei que não devemos elogiar os filhos, claro que devemos, sempre. É apenas uma sugestão para se elogiar também o esforço, para que eles não cresçam achando que já nasceram equipados com algo que não precisa de evolução. Os estudos e o livro são apenas para ilustrar o raciocínio e o post apenas uma reflexão. Um ab!

  258. Artigo muito interessante. É bom saber que o esforço pode ser apreciado e levar uma pessoa ao sucesso sem que ela necessariamente tenha crescido ouvindo elogios à sua inteligência. Inteligente todos somos, cada um à sua maneira, mas no final das contas é realmente o esforço, a maneira como se aceita e se cresce com críticas e a persistência é que fazem de uma pessoa uma vencedora. Ser inteligente sem essas outras qualidades faz de você apenas uma pessoa cheia de conteúdo, mas, como diz o artigo, só com esforço você poderá alcançar níveis mais altos de conquistas e ter um senso maior de "livre arbítrio"! Muito legal!

  259. Esse é um problema que eu tenho e depois de ler o Outliers me caiu a ficha. Faz tempo que estou tentando mudar e correr atrás das coisas. Esse lance de ser inteligente não tá com nada! hehehehe :)

  260. Wagner Brenner , você tem filhos? Gostaria apenas de comentar que o estudo citado é de pequena amostragem; e que, embora eu acredite na validade de várias idéias do Malcom Gladwell, ele mesmo deixa claro nos seus livros que ali existem proposições e teorias que precisam de muito mais tempo e estudo para que sejam totalmente comprovadas e validadas. Estou fazendo esse reparo neste assunto porque o foco da matéria está todo no resultado “exterior”, em termos daquilo que se chama de sucesso na carreira. Mas em nenhum momento alguém ali avaliou a importancia do resultado INTERIOR, de felicidade, de equilibrio emocional que é representado por uma criança ouvir de seus pais um elogio sincero e merecido, reconhecendo suas qualidades e pontos fortes.

  261. Eu já tinha lido alguma coisa parecida e tento sempre falar para Alinne que ela conseguiu, que se esforçou. O exemplo do quebra-cabeça acontece sempre com ela. Ela sempre pede um mais difícil e com 2 anos ela monta um de 49 peças sozinha! É muito importante ter esse cuidado ao elogiar nossos filhos!

  262. Ótimo post. A grande dificuldade é que temos a mania de atribuir qualidades às pessoas, dar rótulos. Fulano é chato, beltrano é bacana, enfim, reduzir pra entender – Descartes. É preciso um esforço consciente pra não reproduzir isso com as crianças, assim elas tem a liberdade de ser o que quiserem e não aquilo que estamos dizendo a elas. O que dizemos é muito importante pra formação the criança. Essa dica sobre inteligência e esforço é excelente. abç.

  263. Oi Paulo, eu tenho um filho sim. Mas não falei que não devemos elogiar os filhos, claro que devemos, sempre. É apenas uma sugestão para se elogiar também o esforço, para que eles não cresçam achando que já nasceram equipados com algo que não precisa de evolução. Os estudos e o livro são apenas para ilustrar o raciocínio e o post apenas uma reflexão. Um ab!

  264. Wagner Brenner , você tem filhos? Gostaria apenas de comentar que o estudo citado é de pequena amostragem; e que, embora eu acredite na validade de várias idéias do Malcom Gladwell, ele mesmo deixa claro nos seus livros que ali existem proposições e teorias que precisam de muito mais tempo e estudo para que sejam totalmente comprovadas e validadas. Estou fazendo esse reparo neste assunto porque o foco da matéria está todo no resultado "exterior", em termos daquilo que se chama de sucesso na carreira. Mas em nenhum momento alguém ali avaliou a importancia do resultado INTERIOR, de felicidade, de equilibrio emocional que é representado por uma criança ouvir de seus pais um elogio sincero e merecido, reconhecendo suas qualidades e pontos fortes.

  265. Posso dizer que leio esse post num ótimo momento pois meu menino tem 3 aninhos. Agora já sei, é usar o “vamos lá Caian, continue tentando..”. ao invés do “parabéns, como é inteligente”. Brenner seus pais devem ter feito o papel certinho! Mas não vou dizer que vc é phoda, vou dizer que vc está se esforçando muito bem, certo? :)

  266. Boa. Criança acredita 100% em pai/mãe. Rótulos inclusive e principalmente. A intenção é a melhor do mundo, mas a gente pode acabar prejudicando, sem querer.

  267. Post incrível do Wagner Brenner, do também incrível Update or Die.

    Assunto que já tratamos na publicação do livro “Os 10 erros mais comuns na educação de crianças”.

  268. gente muito importante, achei otimo este texto! Pois o maior presente que educadores e a sociedade pode dar a uma criança é a alegria de ser um “ser humano”, com tudo que isto significa, inclusive ser unica e especial! Esta estoria de criança rei/rainha é tao toxica, como a de criança vilao/vilan, criança pobrezinha, coitadinha, crian4a super heroi, criança adulta! Vamos refletir e fazer o nosso melhor pra criar pessoas melhoras pra um mundo melhor!

  269. “Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
    Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.”

  270. Posso dizer que leio esse post num ótimo momento pois meu menino tem 3 aninhos. Agora já sei, é usar o "vamos lá Caian, continue tentando..". ao invés do "parabéns, como é inteligente". Brenner seus pais devem ter feito o papel certinho! Mas não vou dizer que vc é phoda, vou dizer que vc está se esforçando muito bem, certo? :)

  271. gente muito importante, achei otimo este texto! Pois o maior presente que educadores e a sociedade pode dar a uma criança é a alegria de ser um "ser humano", com tudo que isto significa, inclusive ser unica e especial! Esta estoria de criança rei/rainha é tao toxica, como a de criança vilao/vilan, criança pobrezinha, coitadinha, crian4a super heroi, criança adulta! Vamos refletir e fazer o nosso melhor pra criar pessoas melhoras pra um mundo melhor!

  272. "Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
    Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa."

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