A edição contou com menos estandes do que nos anos anteriores. Marcas como HyperX, Razer e Nissin ficaram de fora, mas muitas outras mantiveram presença, ainda que de forma mais discreta, dentro de espaços de parceiros maiores. O resultado foi uma feira mais compacta, mas ainda cheia de conteúdo e experiências.

Os estandes chamaram atenção pela criatividade e acabamento. Destaques para os espaços de Clash Royale, Pokémon (que teve área própria além da presença dentro da Nintendo) e PUBG. As ativações seguiram a tradição de oferecer brindes criativos: a Nintendo apostou em um circuito simples — jogar, completar a cartela e ganhar o prêmio —, enquanto a Acor surpreendeu com uma dinâmica em que o público precisava empilhar tijolos para participar.
Diferente de anos anteriores, a presença da Riot Games foi menor. A empresa apareceu apenas com Wild Rift, deixando de fora títulos esperados como 2XKO. Em compensação, o público teve acesso a uma variedade maior de jogos, como PUBG, Sonic Racing: Cross Roads, Silent Hill F e Battlefield 6. O segmento mobile ganhou destaque, refletindo o peso desse mercado no Brasil, com títulos como Clash Royale, Resident Evil Survival Unit e várias experiências da franquia Pokémon, incluindo TCG, GO e Unite.
Hideo Kojima

As atrações também vieram fortes. O evento contou com o tradicional concerto da PlayStation, partidas de exibição, desfile de cosplay e grandes convidados internacionais. Entre eles, Takashi Iizuka, diretor da franquia Sonic, e Hideo Kojima, criador de Metal Gear e Death Stranding, que participou inclusive como jurado de um concurso de cosplay. O público também acompanhou entrevistas com dubladores, como o Marco Ribeiro
Na área indie, o destaque foi o jogo Soundgrass, descrito por seu criador como um jogo filosófico sobre vida e morte, com mecânica central baseada em som e escuta. A trilha sonora, composta pelo próprio desenvolvedor, promete ser um dos diferenciais mais marcantes da experiência.
A BGS 2025 mostrou que, mesmo com menos expositores, o evento segue sendo o principal ponto de encontro da cultura gamer no Brasil, reunindo criatividade, comunidade e paixão pelos jogos.

A Brasil Game Show 2025 mostrou um lado diferente da maior feira de games da América Latina: menor em tamanho, mas ainda vibrante em energia. Realizada pela primeira vez no Distrito Anhembi, em São Paulo, a mudança de local alterou o ritmo do evento e deu uma nova dinâmica à experiência de quem costuma acompanhar a BGS no tradicional Expo Center Norte.
O número de estandes foi menor, e algumas marcas conhecidas, como HyperX, Razer e Nissin, ficaram de fora. Mesmo assim, a feira manteve fôlego. Diversas empresas marcaram presença dentro de espaços de parceiros maiores, garantindo uma mistura curiosa de grandes marcas e descobertas escondidas.
Os estandes chamaram atenção pela qualidade e criatividade. Clash Royale, PUBG e Pokémon foram destaques — com a Nintendo dividindo espaço com um estande exclusivo da franquia. As ativações continuaram sendo um dos pontos altos: enquanto a Nintendo manteve o formato direto (jogue, complete a cartela e ganhe), a Acor inovou com uma atividade física em que o visitante precisava empilhar tijolos para conquistar o brinde.
A Riot Games teve presença tímida este ano, com apenas Wild Rift, deixando de fora o aguardado 2XKO. Em contrapartida, a variedade aumentou. Jogos como PUBG, Sonic Racing: Cross Roads, Silent Hill F e Battlefield 6 estavam disponíveis, e o público mobile ganhou protagonismo, com títulos como Clash Royale, Resident Evil Survival Unit e as versões TCG, GO e Unite de Pokémon. Essa mudança mostra como o mercado brasileiro de jogos para celular segue em alta.
O público respondeu bem — os corredores estavam cheios, mas com menos filas e mais espaço para jogar. “Dessa vez deu pra aproveitar sem correria”, comentou um visitante vestido de Mario, enquanto tirava fotos com outros cosplayers.
As atrações também mantiveram o padrão BGS: o concerto da PlayStation, show matches e o tradicional desfile de cosplay, que este ano teve um júri especial com Hideo Kojima, criador de Metal Gear e Death Stranding. Ele e Takashi Iizuka, diretor da franquia Sonic, foram as grandes estrelas internacionais da feira. Houve ainda entrevistas com dubladores brasileiros, como Marco Ribeiro.
Na área indie, a criatividade se manteve em alta. O destaque foi o jogo Soundgrass, descrito por seu desenvolvedor como uma experiência filosófica sobre vida e morte, centrada na escuta e na música — com trilha composta por ele próprio.
Mesmo com menos brilho comercial, a BGS 2025 mostrou maturidade. A feira parece buscar um novo equilíbrio entre espetáculo e conteúdo — menos barulho, mais experiências. E, no fim, continua sendo o ponto de encontro essencial da comunidade gamer brasileira.
