Seu futuro é dentro de um jogo.
Mais ou menos.
Quer dizer, a vida já é um jogo. É O jogo. Mas em breve você vai participar de fato em ambientes imersivos e virtuais, como um personagem de videogame mesmo. Para trabalhar, para estudar, se divertir, etc.
São os famosos “metaversos” que, a cada dia, ganham mais apelo comercial e que já estão sendo considerados como a próxima plataforma computacional. Não é pouca coisa.
O Facebook anunciou na segunda-feira (27), que destinará US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) em uma parceria para construir o chamado metaverso, uma espécie de universo digital que poderá ser explorado por pessoas que não estão no mesmo espaço físico.
A empresa de Mark Zuckerberg tem investido em realidade virtual e realidade aumentada. Em agosto, a subsidiária Oculus anunciou uma versão de testes de um ambiente criado para simular reuniões presenciais.
“Este não é um produto que uma companhia poderá desenvolver sozinha. Assim como a internet, o metaverso existe independentemente de o Facebook estar lá ou não, e não será desenvolvido da noite para o dia. Muitos destes produtos se tornarão realidade nos próximos 10 a 15 anos.”, informou a empresa.
A companhia indicou que o objetivo do investimento é garantir que o metaverso seja desenvolvido de forma responsável. A empresa afirma que a quantia será usada ao longo de dois anos para que as novas tecnologias sejam “inclusivas e empoderadoras”.
“Por meio deste fundo, vamos colaborar com parceiros na indústria, grupos de direitos civis, governos, organizações sem fins lucrativos e instituições acadêmicas para determinar como construir essas tecnologias de forma responsável.”, afirmou a companhia.
Segundo o Facebook, a criação do metaverso contará com especialistas em uma iniciativa com foco em quatro áreas principais: Oportunidade econômica; privacidade; segurança e integridade; e equidade e inclusão.
Os parceiros no novo fundo do Facebook incluem a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Howard University, dos Estados Unidos, a Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, e a Universidade de Hong Kong.