Cyndi Lauper fez sua estreia no Rock in Rio, um momento muito aguardado tanto por ela quanto pelos fãs, uma vez que a cantora é um ícone da música pop e uma figura influente na defesa dos direitos da comunidade LGBTQ+.
Com 71 anos, Lauper subiu ao Palco Mundo e apresentou uma performance repleta de emoção, nostálgica e vibrante, que incluiu muitos de seus maiores sucessos que marcaram gerações.
O show começou com um início incerto, no qual Lauper enfrentou problemas técnicos que a deixaram desorientada. No entanto, ela rapidamente se adaptou à situação, mantendo sua profissionalismo e capacidade de entreter o público. A artista, conhecida por sua voz distinta e poderosa, optou por não usar playback, um escolha que reforçou a autenticidade de sua performance e permitiu que os fãs vissem seu verdadeiro talento ao vivo.
Durante a apresentação, Lauper fez questão de interagir com o público, incentivando a participação em canções icônicas como “Time After Time”, onde a plateia cantou junto. Ela também se divertiu durante suas interpretações, como em “She Bop”, onde a energia do público elevou a sensação de festa. Esses momentos criaram uma conexão profunda entre a artista e seus fãs, destacando a importância do envolvimento emocional nos shows ao vivo.
Em um trecho de sua performance, Lauper expressou sua gratidão ao público e comentou que havia planejado falar em português, mas comedidamente brincou que seu inglês já era complicado. Essa interação descontraída e sincera fez com que a multidão se sentisse mais próxima dela, revelando um lado genuíno da artista que sempre foi amada por sua autenticidade.
Além dos hits da década de 80, ela apresentou “True Colors” com uma interpretação emocionante, evocando lágrimas entre os presentes. Sua habilidade de transmitir emoção através da música é um dos fatores que a distingue no cenário musical; a capacidade de fazer os espectadores não apenas ouvir, mas sentir a letra e a melodia.
Nas músicas mais animadas, Lauper trouxe um clima de celebração à Cidade do Rock, especialmente com o icônico “Girls Just Want to Have Fun”. Essa música, que ressoa com temas de liberdade e celebração femininidade, culminou em um grande coro da multidão, transformando o show em uma verdadeira festa coletiva. O público vibrou e cantou junto, criando uma atmosfera mágica que fez jus ao lema do festival.
Visualmente, Lauper também não desapontou; seu figurino colorido e extravagante refletiu sua personalidade vibrante que conquistou fãs ao longo das décadas. A combinação de sua presença de palco magnética e sua significativa contribuição musical fez com que sua performance no Rock in Rio fosse lembrada como um destaque do festival.
Cyndi Lauper não apenas apresentou suas canções, mas também reafirmou sua posição como uma artista resiliente e relevante, capaz de se adaptar e brilhar mesmo após anos de carreira. Ao concluir sua apresentação, ela expressou sua felicidade por estar no Brasil.