Dentro do SxSW tem uma parte toda dedicada aos makers. Fica em um centro de eventos separado, do outro lado do rio, e se chama SxSW Create.
Acho que a grande diferença em relação ao ano passado, quando também visitei o espaço, foi em relação ao perfil dos expositores. Notei menos empresas de hardware e bem mais de escolas e cursos da área. Afinal, apesar dos avanços contínuos, as principais ferramentas já estão à disposição há algum tempo, deixando de ser novidade (pelo menos por enquanto). O foco parece ir cada vez mais para o que fazer com elas.
Uma presença nova: movimentos que buscam ampliar a presença feminina através da tecnologia, como o Girls in Tech. Eles aproveitam os traços que talvez sejam os mais bacanas da cultura maker, que são sua capacidade de dar poder às pessoas, inspirá-las e ensiná-las a trabalhar coletivamente.
E também por isso é tão legal ver que a imensa maioria do público, disparado, é de crianças e adolescentes. Deixam para a gente a esperança de um futuro brilhante. Um futuro que pode estar bem mais próximo do que imaginamos.