Um dos meus games de terror favorito é OUTLAST. Acho que joguei umas três vezes o game inteiro e mais umas duas vezes a expansão Whistleblower. O jogo é bastante sádico e com nível de tensão altíssimo: sua única “arma” é uma hand cam e boa parte do jogo você passa se escondendo e correndo (isso quando não estão te mutilando). A narrativa é cheia de detalhes bacanas; até o trabalho do fotógrafo Roger Ballen (um dos caras que mais admiro em fotografia) é referenciado em uma dupla de personagens. Depois desse título, a produtora Reb Barrels amadureceu e cresceu. Prova disso é o segundo game da franquia que chegou semana passada para XboxOne, PS4 e PC.
A pegada é a mesma do primeiro: gameplay de se esconder, fugir de aberrações e a câmera como auxiliar para resolver puzzles (e enxergar no escuro com night vision). Olha só o trailer da produção:
O game começa frenético com um acidente de helicóptero que separa você da sua esposa (por sinal, você é o cameraman dela e estavam indo fazer uma reportagem). Ao sair para procurá-la, munido de sua câmera (ahá, o link com o primeiro Outlast), você descobre que caiu em um pedaço do inferno na terra. Cultistas, possessões, mutilações e aberrações humanas vão te acompanhar até o final do jogo. Tudo isso com uns bons flashbacks e narrativas paralelas que vão ajudando a montar detalhes da trama.
Estou gostando bastante do game. Estou na metade para o final e, confesso, que em alguns momentos achei alguns elementos pouco necessários e por demais extremos. No entanto, a narrativa dá uma boa guinada no meio e justifica alguns exageros. A galera da Red Barrels usou e abusou de elementos heréticos na interface do game.
Como no primeiro, OUTLAST 2 é em primeira pessoa. Os momentos de fuga e que é preciso se esconder pelo cenário estão muito mais tensos. A música é outro elemento importante, pois quando a trilha fica tensa – não tenha dúvida que vem alguma escabrosidade para o seu lado e fugir é a única opção. A interface está mais sofisticada e, agora, você olha para os seus bolsos para verificar se há kits médicos e pilhas para a câmera.
Se você é fã de games de terror, tem que experienciar esse aqui. Brevemente quero escrever outro post para descrever a segunda metade da experiência.
#GoGamers