Série de fotos de 1939 mostra teste com beijos e detector de mentiras

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Em 1939, um policial do NYPD chamado Roy Post, resolveu criar sua própria versão do detector de mentiras (um polígrafo), máquina famosa usada para interrogar suspeitos que ficou mais famosa pela pretensão do que pela eficiência. A pretensão de Roy Post era ainda maior, pois achava que podia ir além de um simples “verdade/mentira” e poderia avaliar toda uma gama de emoções sem nem sequer precisar perguntar nada. Com beijos, por exemplo. Seu “Postometer” (veja que além de pretensioso, era vaidoso) conseguiria medir a intensidade emocional que um beijo poderia provocar. Na verdade era a mesma máquina, mas apresentada de outra maneira. Não sei que tipo de dinâmica ele pretendia fazer na delegacia, se a ideia era chamar esposas e amantes para comparar as intensidades dos beijos, sei lá. Mas Roy achava que dava para fazer uma escala das emoções e saiu fazendo testes que iam desde um paternal beijinho na testa até os mais ardentes amassos.

Enfim, o que vale o post são as fotos de alguns destes testes, que como dá para perceber tinham mais vocação para o marketing do que para ciência.

A view of subjects kissing while geared

Muita gente acabou sendo presa de verdade na década de 40 e 50 por causa dos polígrafos. Se o cara era inocente, mas ficava nervoso no interrogatório 9e quem não ficaria), tinha uma boa chance do polígrafo complicar sua vida injustamente sendo, inclusive, usado como prova. Hoje, nos lugares onde ainda se usam polígrafos, os resultados não são considerados conclusivos, mas apenas auxiliares.

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Pééém! Pééém! Pééém!

No Brasil o aparelho não é utilizado pela polícia. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a justiça Brasileira não aceita os resultados do polígrafo como prova e declara inútil qualquer investigação policial com base em informações conseguidas por meio de um detector de mentiras. Empresas foram proibidas de utilizá-lo para testar funcionários desde 2002.

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