Foi uma semana difícil para iRobot , empresa que desenvolve os robôs Roomba de limpeza domiciliar. Tais robôs são muito utilizados pois automatizam parte da limpeza de casa.
Tudo começou com uma entrevista a Reuters, em que o chefe executivo da empresa Colin Angle deu a nítida impressão de que iRobot estava vendendo dados de mapeamento casa dos consumidores. A empresa compartilharia com terceiros as dimensões da casa, bem como distâncias entre sofás, mesas, lâmpadas e outros objetos de decoração. Segundo Angle, os clientes teriam de dar permissão para que o robô fizesse isso.
“Existe um ecossistema inteiro de coisas e serviços que a casa inteligente pode entregar uma vez que você tenha um rico mapa do interior da sua casa, o qual o usuário teria que autorizar o compartilhamento”, disse Angle à Reuters.
Após a polemica causada por essa entrevista Angle respondeu a essa repercussão a Zdnet – “Primeiramente, iRobot nunca vai vender seus dados. Nossa missão é ajudar você a manter uma casa limpa e, com o tempo, para ajudar a casa inteligente e os dispositivos que funcionam melhor.”
O grande ponto disso tudo é o debate que deve ser feito sobre o que é feito com os dados obtidos desses aparelhos e quais podem ser as clausulas do termo de aceite para o uso dos mesmos.
A aceitação de um termo possibilita a venda de dados do usuário a terceiros. Diversas pessoas não leem o termo de uso de serviços e podem ter problemas com isso, como vimos recentemente no Reino Unido ao utilizarem um Wi-Fi gratuito.