Mais de 180 mil pessoas ligadas ao ecossistema de inovação e tecnologia. Uma Torre de Babel de 150 países, com 4500 expositores, que dominam cada um dos milhares de quartos de Las Vegas por 4 dias.
O que era uma feira de eletrônicos há 51 anos, CES (Consumer Electronic Show) se transformou no maior e mais caótico catalisador de inovações e disrupções de produtos, serviços e processos.
Gigantes como Samsung, Bosch, Mercedes, Intel, P&G, Google e Facebook dividem a atenção com startups lançando fones de ouvido coloridos, fabricante de potes tech de comida de cachorros e aplicativos de todos os tipos.
Aqui vemos jovens lançando alternativas para produtos estabelecidos como Alexa do Amazon, sites de relacionamento concorrentes de Meetic ou Tinder e outros bem intencionados construindo lavadores de louça que utilizam apenas um galão de agua por lavagem e próteses de robótica que devolvem a dignidade aos veteranos que perderam movimentação de membros.
A promessa do 5G
Já no primeiro dia de feira aparecem as “vedetes”: 5G, uma promessa ainda para 2019 que deve acelerar o desenvolvimento de Inteligência Virtual, outra “vedete” e que gera os filhotes (buzz words) como Realidade Virtual, Drones, casas e cidades inteligentes e o tão esperado carro autônomo.
Um momento interessante é o estágio em que estamos de automação. Cada montadora tem seu ciclo mas por regulamentação, a maioria está no estágio 3 de 5. Nele o carro já tem os sensores e já está “doutrinado” a dirigir de forma autônoma e por regulamentação um ser humano ainda precisa estar presente e prestes a tomar controle a qualquer momento. No estágio seguinte ainda é necessário o ser humano, mas o carro já tem autonomia total e no estágio final de autonomia não é mais necessário o ser humano.
Outro sistema estabelecido pelo mercado é o de níveis de inteligência artificial existentes, tema bastante abordado no Keynote de abertura da feira, pilotado por Ginni Rometti, CEO da IBM. Narrow A.I. (inteligência artificial estreita) é uma tarefa desenvolvida em um único domínio, a Broad (ampla) desenvolve várias tarefas em vários domínios e a geral é a inteligência humana. Ha um debate se a Narrow A.I. é robótica simples, mas isso é um tema para outro momento.
Alguns lançamentos que não chegam a ser o “the next big thing” pois não devem mudar hábitos, mas prometem simplificar a vida. Em um futuro próximo, devem estar assim:
A rotina de um dia comum no seu futuro
Você é acordado com sua seleção de música preferida, a cortina se abre automaticamente e é capaz de sentir o aroma do pão que o seu Family Hub da cozinha preparou para você. O assistente pessoal do Google ou Alexa ou Bixby começa a interagir atualizando as notícias que estão no seu radar. Conta sobre a temperatura, sugere seu look, que é mostrado no espelho magico ao lado dos seus recados e agenda.
Enquanto toma café da manhã, também orquestrado pelo hub da sua geladeira, o aplicativo do seu celular dispara o chamado para o seu transporte para o trabalho, que é uma bolha com uma mesa de trabalho e sem motorista e que passa para buscar 2 outras pessoas da empresa que trabalham no mesmo projeto e no trajeto podem acelerar as providencias, antes da reunião com os clientes.
Alguns desses elementos ainda são conceituais e outros já estão no mercado e o momento é de integração, a outra palavra buzz que soma a cooperação para definir os objetivos das empresas que estão este ano aqui em CES.
Esta história não acabou ainda. Hoje foi somente o primeiro dia de evento!
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Eu quero me formar em veterinaria. Eu gosto muito de visitar lugares novos e lindos, principalmente lugares onde tem florestas lindas.