Não é segredo que diversas empresas (por volta de 60!) estão realizando testes, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com carros autônomos de nível 4 e 5 na escala SAE, nível 4 na escala NHTSA (veja mais sobre os níveis de autonomia clicando aqui)
Desde 2009, a Waymo (criada pela Alphabet, controladora do Google) já percorreu mais de 10 milhões de milhas (quase 17 milhões de quilômetros) com seus veículos de teste nos estados norte-americanos da Califórnia, Washington, Texas, Michigan, Geórgia e Arizona. Em outubro de 2018, foi a primeira empresa a conseguir autorização para testar veículos totalmente autônomos (sem um supervisor humano de backup no assento do motorista) em algumas regiões do Vale do Silício.
Mas nem todos estão felizes com os avanços desta tecnologia.
Desde o início dos testes no estado do Arizona, em 2017, foram reportados mais de 21 ataques de moradores da região de Phoenix a carros de teste da Waymo.
Pneus furados com facas, pedras arremessadas, ameaças aos funcionários que acompanham os veículos e até mesmo um senhor que apontou uma arma quando o veículo passava em sua rua. Além dos transeuntes, há reportes de outros motoristas propositadamente tentando causar acidentes, freando repentinamente em frente a veículos autônomos ou fechando-os nas ruas, tentando jogá-los propositadamente para fora da via.
Os jornalistas argumentam que a população da cidade tem preocupações quanto à segurança dos veículos e, os que têm uma visão negativa da tecnologia, não concordam que os carros autônomos sejam testados suas ruas – sentimento, este, que ganhou corpo após um acidente ocorrido com um carro autônomo da Uber na cidade de Tempe, no mesmo estado, em março de 2018.
O movimento anti-carros autônomos na região também estaria ligado à potencial perda de empregos – motoristas de táxi, ônibus e caminhões – causada pela tecnologia de direção autônoma.
Bom, se a Skynet surgir, estamos vendo quem atacou primeiro… ;)
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Aquela famosa conclusão dos clássicos da ficção científica de que os humanos é que são o problema está mais perto do que a gente imagina :)
Exatamente. Sempre no “a + b” a conclusão é essa… :-/