Todos os caminhos o leva aos holofotes: Lance Bass foi integrante de uma das bandas pop mais bem sucedidas do mundo, a *NSYNC, que vendeu mais de 80 milhões de cópias no mundo todo; produziu documentários e longas-metragens e ainda foi peça-chave no desenvolvimento de grandes programas de televisão, como “On The Line”, “Lovewrecked” “Boy Band Con” e outros.
Apesar de suas habilidades na frente e atrás das câmeras, o que chancela sua passagem ao SXSW deste ano é sua história de vida — e isso vai muito além de sua carreira.
Depois de abrir o jogo e falar publicamente sobre sua luta contra a depressão, Lance Bass se tornou um exemplo para jovens e adultos no mundo todo, sobretudo porque a saúde mental tem sido manchete de notícias e campanhas mundo afora.
Para entender melhor a relevância desse assunto, é bom colocar as coisas em perspectiva: um estudo conduzido nos EUA mostrou que 1 a cada 5 americanos sofre com algum tipo de problema psicológico ao ano, sendo que casos graves chegam a custar quase 200 bilhões de dólares anuais aos cofres públicos. Depressões severas, transtorno bipolar e outras condições clínicas que afetam o humor são a terceira causa mais comum de hospitalização entre adultos de 18 e 44 anos.
Essas estatísticas fizeram com que a Organização Mundial da Saúde, a OMS, declarasse a depressão como “o mal do século”, o que pediu medidas mais enfáticas — vide o potencial e a relevância do ovo que quebrou o recorde no instagram.
E é justamente por essas e outras que a fala de Lance Bass no palco do SXSW é urgente e, ironicamente, tão pop.