Mais de 60 pesquisadores de 30 instituições terão acesso a dados de usuários do Facebook para estudar seu impacto nas eleições e na democracia global, e como isso é usado por anunciantes e editores.
Em um post no blog oficial, o Facebook cita que utilizará de várias técnicas estatísticas para garantir que o conjunto de dados não seja usado para identificar indivíduos. Os pesquisadores só poderão acessá-lo por meio de um portal seguro que usa uma autenticação VPN e de dois fatores, e haverá limites para o número de consultas que cada um pode executar.
A rede social também quer deixar claro que não escolheu os pesquisadores. Eles foram escolhidos pelo Social Science Research Council, uma organização sem fins lucrativos dos EUA. Segundo o anúncio da pesquisa, a empresa trabalha neste projeto há mais de um ano, e que vai equilibrar os interesses de pesquisa com a privacidade e a confidencialidade do usuário.
A gigante do Zuckerberg está empenhada em melhorar sua reputação após meses de escândalos sobre privacidade de dados, segurança e seu papel na democracia. Caso a pesquisa for um sucesso, deverá ser o primeiro passo para um debate saudável sobre privacidade e redes sociais para o presente e futuro.