Dawn Ostroff, Diretora de conteúdo do Spotify, convida marcas a produzirem podcasts

Dawn Ostroff, Diretora de conteúdo do Spotify, convida marcas a produzirem podcasts Dawn Ostroff, Diretora de conteúdo do Spotify, convida marcas a produzirem podcasts

Na tarde desta terça-feira, 18 de junho, o público em Cannes se reuniu para um happy hour com a diretora de conteúdo do Spotify, Dawn Ostroff, e com a cantora indicada ao Grammy, Camilla Cabello, para uma conversa sobre o futuro do áudio em streaming. 

Dawn Ostroff, Diretora de conteúdo do Spotify, convida marcas a produzirem podcasts

Dawn abriu o papo falando sobre o recém-anunciado podcast exclusivo para o Spotify do casal Barack e Michelle Obama. “Os tópicos ainda não foram determinados, mas estamos em discussão e acho que é seguro dizer que todos estão realmente interessados no que eles têm a dizer”, declarou a diretora.

Ela revelou ainda que eles terão cada um uma série de podcasts próprios, além desse outro em conjunto. E, ainda segundo Dawn, eles vão falar sobre o que é importante na vida em termos pessoais, políticos e culturais. 

Durante o painel, Ostroff explicou que nos Estados Unidos, atualmente, mais pessoas estão ouvindo conteúdos em áudio no ambiente digital do que assistindo a vídeos ou atualizando redes sociais, marcando assim um momento chamado pela empresa de “Golden Age of Sound”. “Acho que isso é animador para as marcas porque elas com certeza podem contar suas histórias por meio de podcasts, que são produtos únicos”, disse. Camilla Cabello, que esteve com ela na palestra, também se confessou fã desse tipo de mídia. “Se você está no carro ou escovando os dentes, aproveite esse tempo para ouvir algo inspirador. Isso pode mudar seu humor do dia”, aconselhou. 

O Spotify hoje em dia está disponível em 79 países, o que contribuiu e muito para a disseminação de artistas locais para além das fronteiras de seus países. Ouvir artistas internacionais, de nacionalidades para além de norte-americanos, canadenses ou ingleses, é um hábito especialmente comum entre as novas gerações – está aí a ascensão meteórica do KPOP para comprovar essa teoria. “O Spotify também se revelou útil para artistas que usam os dados do serviço para entender melhor seu público, uma vez que a plataforma permite que eles saibam quem está ouvindo suas músicas e onde eles estão fazendo isso”, completou. Na prática, isso quer dizer que se um artista vai tocar em um país diferente, por exemplo, pode descobrir por meio do Spotify qual é sua popularidade no local, que música aquele público prefere, entre outros dados.

Apesar de ter crescido especialmente por conta de música, o Spotify está de fato investindo pesado na tendência dos podcasts – que por sinal também chegou ao Brasil. Em 2018, uma consulta feita pela ABPod via formulário aberto recebeu 22 mil respostas sobre hábitos de consumo dessas mídias no Brasil – mais de 50% dos que participaram da pesquisa afirmaram consumir podcasts diariamente. E, no início deste mês, uma reformulação do aplicativo deu ênfase adicional aos podcasts, dividindo as categorias de “Sua Biblioteca” entre as opções Música e Podcast – dentro deste último menu, existem as novas sub-seções: Episódios, Downloads e Shows. 

Outros dados interessantes a título de curiosidade: em fevereiro, o Spotify desembolsou um valor estimado em 230 milhões de dólares pela Gimlet, empresa especializada em podcasts. Segundo a própria empresa, de abril de 2017 a abril de 2018, o aumento de número médio de ouvintes no mundo inteiro de podcast diários na plataforma foi de 330%. 

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