Uma nova unidade do MIS, o Museu da Imagem e do Som, tradicional ponto turístico nos Jardins, em São Paulo, abrirá em outubro no bairro da Água Branca, também na zona oeste da capital paulista. E, para celebrar a abertura, vai receber a exposição “Leonardo da Vinci – 500 anos”, atualmente em cartaz no Canadá.
Criada pela Grand Exhibitions e pelo Museu Leonardo da Vinci, de Roma, a mostra refaz a trajetória artística do cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico renascentista. A proposta é imersiva e a visitação, ao todo, deve levar cerca de 45 minutos. Ao longo do período, o público verá réplicas de obras de arte de Da Vinci e de máquinas que fizeram parte de seus processos de trabalho. Para quem curte detalhes mais pessoais, reproduções dos seus caderninhos de anotações também fazem parte das atrações da exposição.
Mas o grande destaque mesmo fica por conta de uma animação em tamanho real de “A Última Ceia”, uma das obras mais icônicas do artista, que impressiona de cara pelo tamanho: 4,6 metros de altura com 8,8 metros de largura. Datada do período entre 1495-1498, de Milão, na Itália, a obra chega à mostra em uma versão multi-telas, reforçando o caráter imersivo do evento.
Outro destaque é o ambiente dedicado ao “Homem Vitruviano”, também um dos desenhos mais famosos de Da Vinci, e que também chega à mostra em versão animada e interativa. A obra, feita entre os anos 1452 e 1519, representa o ideal clássico do equilíbrio, da beleza, da harmonia e da perfeição das proporções do corpo humano.
Por fim, a “Mona Lisa”, claro, também está presente – via reproduções, obviamente, acompanhadas de análises do quadro feitas no Museu do Louvre, onde ele fica de forma permanente, por Pascal Cotte, engenheiro científico e fotógrafo de arte.
Ou seja… imperdível.