Durante as filmagens de seu novo documentário da Netflix, ‘Hello Privilege. It’s Me, Chelsea‘, Handler disse que precisava enfrentar algumas coisas. Mais notavelmente, como ser branca a coloca em posição de privilégio e esse ‘privilégio branco’ não é apenas um termo que se aplica a pessoas brancas ricas.
“Eu sempre pensei que era um certo grupo de pessoas que entra em Harvard ou Yale ou que tem pais ricos“, disse Handler a Kimmel. “É um privilégio apenas ter pele branca neste país, é um privilégio entrar em uma mercearia e não ser encarado, é um privilégio ser parado e não se preocupar se é uma situação de vida ou morte.”
Vale apontar que, durante as filmagens, Handler foi obrigada a fazer um treinamento de assédio sexual depois de dar um “tapa na bunda” de uma mulher negra enquanto a abraçava – e a empresa receber a reclamação/denúncia do ato. – “Imediatamente fiquei na defensiva. Estou tipo, não estou batendo nela. Então, liguei para o telefone e disse: ‘Por favor, me diga o que fiz de errado’.”
“Ela disse: ‘Escute, há anos e anos, as mulheres negras são definidas por seus cabelos e suas bundas. Você não tem o direito de tocar meu corpo‘”, continuou Handler.
Depois de ouvir sobre o impacto que seu comportamento teve sobre a mulher, ela disse que teve “um grande alerta“. “Não é sobre o que você quer dizer, é sobre o que a pessoa entende.”
O documentário tem estreia nesta sexta-feira, globalmente, pela Netflix.