É, isso não pode ficar assim.
Escrevo esse texto batendo com muita força em cada tecla para fazer justiça com as próprias mãos com a atriz, roteirista e produtora mais cultuada no momento.
Com vocês: “Phoebe Waller Bridge” e sua série de humor nem tão engraçada, mas interessantíssima: “Fleabag”.
Diretamente de Londres acompanhamos cada passo dessa personagem sem nome em sua conturbada vida de auto-sabotagem.
Com problemas com a irmã, com o pai, com a madrasta, com o ex, com os atuais e com o banco, ela fala com a gente (público) como se falasse com a melhor amiga. Viramos cúmplices dessa bagunça que ela chama de vida.
Assim como: Frank Underwood (que Deus o tenha bem longe de nós), Carrie (apenas na 1ª temporada de “Sex And The City”), e Alvy Singer (“Noivo Neurótico”), Phoebe também coloca abaixo a quarta parede (quando o personagem fala com a câmera quebrando a ilusão de que o cenário tem quatro paredes).
Mas esse não é um recurso usado de forma leviana. Ela realmente está sozinha numa série cheia de gente.
Uma melhor amiga faz muita falta, e falar com o público é a sua única saída.
E o mais importante: ela também tem um segredo, que não tem coragem de contar nem para gente.
Só que não é um segredo qualquer.
É um daqueles que muda tudo.
Para ela e para nós.
A série está em sua segunda e última temporada com 11 indicações ao Emmy.
Mas Phoebe já avisou: não teremos próximas, favor não insistir e superar.
Para quem não viu nada são 12 episódios de 26 minutos disponíveis na Amazon Prime.
A série menos comentada do Brasil é apenas sensacional.
Se eu fosse você, assistiria.
Série maravilhosa mesmo! Obrigada pela dica, Fran! Tô aqui ainda tentando superar o final da segunda temporada. Não tenho maturidade pra tudo que vi nos 12 episódios. Que vida! Que roteiro! Que atriz!