Na verdade, foi criado em San Bruno, Califórnia, por três ex-funcionários do PayPal – Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim – fundando o serviço em fevereiro de 2005. — Há 13 anos, nesta semana, o Google anunciou que compraria o site de streaming de vídeo YouTube por US$ 1,65 bilhão em ações, superando a Microsoft, a News Corp., a Viacom, o Yahoo e outros. Por mais difícil que seja acreditar agora, na época, US$ 1,65 bilhão foi considerado demais para o YouTube, e os executivos do Google foram duramente criticados por fazer o acordo. Em seu blog, Mark Cuban chamou o Google de “louco”, prevendo que a empresa agora seria enterrada em ações de detentores de direitos autorais e investidores.
Em um depoimento de 2010 perante os advogados da Viacom, o CEO do Google, Eric Schmidt, confessou que achava que o YouTube valia apenas de US$ 600 a US$ 700 milhões na época, mas o pagamento em excesso foi para garantir que a propriedade não acabasse nas mãos de seus concorrentes. Vale a pena notar que o YouTube era um concorrente do Google em ascensão e havia ofuscado completamente a tentativa do Google em 2005 de criar uma plataforma de streaming de vídeo: o Google Video.
O interesse principal do Google no serviço de streaming estava, obviamente, relacionado à publicidade. O sistema AdSense do Google poderia vasculhar algoritmicamente os vastos arquivos de vídeo do YouTube e vender publicidade baseada na informação, criando uma economia de streaming de vídeo totalmente nova que possibilitou novas carreiras (como “influenciador“, “youtuber“, “creator“) e motivou milhares de novas empresas a entrar no espaço. A empresa agora controladora do Google, Alphabet, não informa detalhes sobre a receita anual do YouTube, mas o New York Times estima em cerca de US$16 a US$25 bilhões. Isso seria suficiente para quebrar a Fortune 500, se o YouTube ainda fosse uma empresa independente.
Quer mais curiosidades? Tem aquela vez que…
… a Amazon quase comprou a Netflix.
… Steve Wozniak criou um festival de música.