A direção de arte automatizada, criada por humanos e com variações feitas por robôs

A direção de arte automatizada, criada por humanos e com variações feitas por robôs A direção de arte automatizada, criada por humanos e com variações feitas por robôs

Lembra do caleidoscópio? Aquele que a gente brincava quando era criança?

Era um tubinho, com uns espelhos no fundo e umas pedrinhas coloridas dentro. E cada vez que a gente girava um pouquinho, uma nova imagem se formava a partir dos mesmos elementos iniciais.

É mais ou menos assim que funciona esse sistema “Algo”, desenvolvido pelo estúdio Illo, lá de Turin. O caras criam um template gráfico inicial e a inteligência artificial replica em dezenas e dezenas de variações sobre o mesmo tema.

4 temas, 7 paletas de cores e possibilidades infinitas

A direção de arte automatizada, criada por humanos e com variações feitas por robôs
a base de tudo
conteúdo puxado diretamente da Bloomberg

Em quanto tempo? Entre criação e produção, uns 3 minutos cada. Tá bom pra você, cliente?

Por exemplo: a Bloomberg tem uma série semanal de posts com resumos sobre o mercado financeiro que ela solta em redes sociais sobre mercado futuro. Ao de criar um por um, o pessoal da Illo fez 4 temas e 7 paletas de cores. E com isso, a máquina consegue gerar, em tempo real e em escala, uma variedade quase que infinita de motion graphics.

Claro que a coisa não é totalmente aleatória. Existem diversos parâmetros que fazem a sintonia fina da direção de arte para que ela fique dentro de alguns limites para coisa não bagunçar muito. Na verdade são esses parâmetros que dão uma unidade para o projeto porque forma, movimento e cores seguem um padrão reconhecível que rapidamente criam um conjunto para a marca.

automatizada mas sem bagunçar
unidade em todas as plataformas

O resultado é surpreendentemente elegante e harmônico, como você pode conferir pelas imagens.

Ficha Técnica

Production: Luca Gonnelli
Design & Creative Direction: Ilenia Notarangelo
Motion engineering: Matteo Ruffinengo
Data Science: Nima Farzaneh
Animation: Dave Cubitt
Portfolio Case Study & Video: Giovanna Crise & Laurentiu Lunic

2 comments
  1. Super interessante. As “produções artísticas” dos robôs já são muito aceitáveis. Bem treinados, não cometem erros de ortografia, gramática, ou paleta de cores…

  2. Os robôs por enquanto estão bonzinhos, roubando só as vagas dos estagiários e assistentes de arte rs. Brincadeiras a parte, a economia de tempo e recursos é brutal.

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