A arte como forma de combate ao isolamento

Com museus e galeria de arte fechados, muitos artistas estão em casa e utilizando desse tempo para criar, refletindo como os sentimentos do isolamento social.
A arte como forma de combate ao isolamento A arte como forma de combate ao isolamento

Com museus e galeria de arte fechados, muitos artistas estão em casa e utilizando desse tempo para criar, refletindo como os sentimentos do isolamento social e pandemia podem ser transcritas para a tela. Muitos estão fazendo exposições online ou utilizando do feed do Instagram para divulgar (e vender) o seu trabalho.

Segundo o diretor da galeria Kerlin, em Dublin, Darragh Hogan, existe uma necessidade para conexão e comunicação, que se amplia nesse período de quarentena, e a arte tem uma papel vital nessa união.


A artista londrina Tracey Emin lançou ontem, dia 15, sua primeira exposição online, chamada I Thrive on Solitude. Em suas telas, ela mostra a intimidade da sua casa, no que ela descreve como “transferências de emoções e lugar”.

A arte como forma de combate ao isolamento
‘The Kiss’, 2020. © Tracey Emin. All rights reserved, DACS 2020. © White Cube (Theo Christelis)

Nessa serie de pinturas, se apresentam como partes de um diário da artista, mostrando seu dia a dia e suas mudanças de humor. Ela revela ainda como a pandemia mudou a sua vida

Você pode acompanhar a exibição pelo site White Cube.


O museu de Moscou, Garage Museum of Contemporary Art criou em seu site uma área intitulada “self-isolation platform”, que apresenta visitas guiadas, soundcloud mixes e passagens de prosa. A curadoria foi feita por Zhang Ga que reuniu os projetos, First Look: New Art online e We=Link: Ten Easy Pieces.

A arte como forma de combate ao isolamento

O fotografo australiano Damian Frost, lançou uma serie chamada Social Distancing, Portraits, na qual ele captura os seus modelos em suas casas através de screen shots do seu iPad. Os modelos que eram de diversos lugares da Europa, fizeram a própria maquiagem e utilizaram materiais de casa para adereços. Você pode acompanhar as fotos no site do Dazed.


O Museu da Diversidade fez sua primeira exposição digital com a Queerantena. As peças podem ser vistas de formas variadas, telas, colagem, video. Onde os artistas procuram discutira diversas formas cotidiano, a discriminação, a exclusão, o medo, a solidão e a nova vida na era da contaminação.


Uma das mais criativas produções durante esse período veio do Getty Museu, que criou um desafio, convidando as pessoas a recriarem quadros famosos, com materiais espalhados pela casa. O museu se inspirou na conta do Instagram Tussen Kunst en Quarantaine.


A arte existe porque a vida não basta.

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Grafite feito na Índia

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