Galeria de arte virtual expõe monumentos de racistas homenageados no Brasil

Galeria de arte virtual expõe monumentos de racistas homenageados no Brasil Galeria de arte virtual expõe monumentos de racistas homenageados no Brasil

O Brasil tem a maior galeria de racistas a céu aberto do mundo. Há anos a arte é usada da sua pior forma: para homenagear escravagistas.

O acervo deu origem a galeriaderacistas.com.br. Uma galeria de arte virtual que expõe a verdadeira história dos crimes de racistas homenageados pelo Estado. Foram investigados e encontrados pelo Coletivo Negro de Historiadores Teresa de Benguela, Mais de 150 obras racistas espalhadas pelo Brasil, resultado de uma extensa pesquisa realizada por quase sete meses.

A proposta da Galeria de Racistas é exigir do Estado a remoção dos racistas homenageados para museus locais com suas histórias devidamente atualizadas e a substituição desses monumentos por negros e indígenas importantes na história do Brasil.

A Galeria de Racistas criou um projeto de lei para atingir o objetivo. Esta iniciativa chamou a atenção da Frente Negra de Deputados – composta por importantes nomes do cenário político brasileiro – que assinaram e protocolaram o projeto de lei que vai para o Congresso Nacional exigir retratação histórica e a retirada desses monumentos em todo o Brasil.

O conteúdo catalogado até o momento já está sendo compartilhado por professores de escolas públicas com seus alunos, revelando uma história apagada dos livros didáticos para ajudar na desconstrução desses falsos heróis.

Esta é a primeira parte de uma série de iniciativas programadas para alcançar o objetivo de, orgulhosamente, dizer que a Galeria de Racistas estará oficialmente fechada quando todos os monumentos forem retirados dos locais públicos.

Galeria de arte virtual expõe monumentos de racistas homenageados no Brasil

Criação: Diego Guerhardt, Gustavo Costa e João Santos

Pesquisa: Coletivo Negro de Historiadores Teresa de Benguela

Suporte: Notícia Preta – Jornalismo Antirracista

Motion Graphics: Michel Messer

Add a comment

Deixe um comentário