Em tempos de pandemia, uma questão que cresce mais e mais é a ansiedade, depressão e problemas relacionados à saúde mental.
Estamos passando por uma barra, fala sério! Conhecidos adoecendo, alguns morrendo, luto geral na nação, medo de pegar a doença, medo de não haver leitos e respiradores suficientes, medo de parentes ou amigos pegarem… e pra piorar tem o outro lado da moeda: medo da economia, demissões e mais demissões, lockdown impedindo o ganha pão, negócios sendo fechado, empresas que estavam com objetivos e metas agora se contentam com apenas conseguir pagar as contas.
Se olharmos assim, de maneira ampla, fica mais claro reconhecer que estamos todos atravessando uma barra pesada!
É nesse contexto que vem à tona a depressão, ansiedade, fobias, traumas, lutos, crises de pânico e uma diversidade terrível de problemas que pesam em nossos ombros. E uma coisa é certa: minimizar não ajuda em nada.
Não é “besteira”, não é “drama”. O problema é real.
Óbvio que temos que ter força para dar a volta por cima, encarar com coragem, com garra. Não podemos desistir! Mas toda mudança começa quando reconhecemos que o problema é real.
É o que tenta nos conscientizar a Amil: chamando atenção para situações que não devem ser minimizadas e podem sinalizar indícios de uma saúde mental abalada, como a falta de disposição, choro compulsivo, medo excessivo e falta de ar.
No filme, os personagens são “engolidos” por esses problemas. O primeiro é tragado e afunda em águas profundas, o segundo é transportado para um labirinto e o terceiro é sugado por um furacão.
Criada pela agência BETC Havas, a comunicação tem veiculação em TVs, rádios e redes sociais.
“Saúde mental é coisa séria – e minimizar esse assunto só aumenta o problema. Por isso, a Amil quer, junto com você, abraçar essa causa. Quem sofre com os distúrbios da mente precisa ser acolhido; e jamais visto sob o olhar preconceituoso. O que para uns pode ser besteira, para outros é um pedido de socorro. Vamos falar sobre isso?”
Esse é o pedido, que destaco aqui tanto pela campanha, como pelo conteúdo de reflexão que ela traz.
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Pena que essa alarde todo seja puro marketing! Hoje faz duas semanas que tento acesso ao programa recém lançado da Amil de “Cuidado com a Saude Mental”. O Site do programa é lindo, produzido na onda da COVID para encantar a midia e quem não é cliente. A página para clientes atuais é bem mais simples, claro, (https://www.amil.com.br/institucional/#/programa-saude-mental) e por incrivel que pareça não dá acesso aos programa. Ele indica a página extena do programa – e vice-versa- num looping infinito.
A página externa tem lindos dizeres e ao final o famoso cadastro para comprar o serviço. Não se enganem: O SAC, quando acessado sobre o programa, diz que o site está com erro (desde que foi lançado?) e quando confrotado deixa o cliente em espera “buscando informações” por mais de uma hora, até a ligação cair na pesquisa obrigatória ou a tendente fingir que não te ouve, para desligar a ligação na cara. Fiquei duas horas esperando no telefone para ter esse tipo de “atendimento” de vocês hoje. Foi então que tive uma ideia e liguei direto no “amil espaço saude” (que teoricamente seria um dos locais onde o atendimento seria feito pelo programa – apesar de nenhum profissional da area estar disponivel nesse local, de acordo com a lista de doutores da rede credenciada). A tendente esclareceu que o programa é feito por telemedicina, “apenas um apoio” nas palavras dela, com uma enfermeira, que ouve o caso e orienta/indica um profissional da rede amil para atendimento. Ou Seja: uma maquiagem