Estou assistindo a miniserie Sweet Tooth, baseada na história em quadrinhos homônima de Jeff Lemire, e uma das coisas que achei mais legal foram as orelhinhas do Gus, o garotinho que é metade humano e metade cervo.
Sim, é algo bem específico, gostar das orelhas. Mesmo porque o menino tem chifres, o que teoricamente seria mais chamativo, acho. Mas se você também está assistindo a série, deve entender meus motivos.
As orelhinhas começam apenas como um elemento a mais para caracterizar o lado “cervo”, mas com o passar do tempo elas vão se transformando em um elemento muito especial na atuação desse simpático personagem interpretado por Christian Convery.
Elas são muito mais expressivas do que poderíamos imaginar.
Com movimentos que vão de uma sutileza poética de alguma emoção, até uma virada brusca de alerta, as orelhas são tão legais que dão até uma certa inveja quando comparadas as nossas, tão paradonas e sem graça. Tirando as de um amigo meu da época da escola, que mexiam para o desespero geral da turma, mas de modo geral orelhas humanas simplesmente existem, sem muita expressividade.
As orelhinhas do Gus são animatrônicas (mecânicas) e são manipuladas por controle remoto pelo pupeteiro Grant Lehmann, que se diz sempre inspirado pelo Jim Henson (o criador dos Muppets). Segundo Jim Mickle, produtor da série, a ideia foi evitar o uso de CGI, o que de fato fez toda a diferença porque as orelhinhas acabaram ajudando na atuação dos outros atores também, que podem vê-las de fato e contracenar de forma mais rica.
A Série é boa de assistir com uma pipoca e, se você também ainda está assistindo ou pretende começar agora, preste atenção no acting das orelhinhas. São um prazer a parte.
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
É verdade! Adorei as orelhinhas! Terminei a série ontem e o que mais falei enquanto assistia foi: ai, meldels, essa orelhinha dele é muito fofa! :D